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Alexandra Pov.

— Sim, Cleiton cuida do Marcus por favor. — Peço-lhe sorrindo. — Tenho de ensinar para seu amigo uma lição.

Disse antes de mudar de forma, vou para acima dele com as minhas garras e pressas a mostrar. Ele desvia do meu ataque e contra-ataque. Seus golpes estão ainda mais rápidos, mas eu também estava mais rápida. Conseguia desviar-me de todos os seus ataques, mas eu não irei conseguir mantem nessa posição por muito tempo, tenho de atacar também.

Merda! Ele finalmente conseguiu arranhar o meu rosto, o meu lindo rosto não! Mais que droga, recuo afastando-me um pouco dele. Tenho que ficar mais atento ou se não irei perder. Ele vem para cima de mim novamente e consegui me arranhar duas vezes.

— Maldito! — Rosno-lhe e ele sorri vitorioso. Cuspiu o sangue. — O combate ainda não acabo. Não sorria antes do tempo.

Avanço para cima dele. Chuto a sua barriga e recua, tropeça e caia. Aproveito que ele está no chão para eu pula para cima dele. Fico por acima dele e começo a socar o seu rostinho lindo.

— Toma esse seu cretino.

Eu distribuía diverso socos no rosto dele. Ele se debatia, mas não tinha como ele conseguisse me tirar acima dele, tinha repedido seus braços com meus pés, ele estaca a minha mercê.

Sinto algo a quebrasse na minha cabeça, merda, o que foi isso? Me levanto tonta, sou surpreendida por soco. Recuo confuso e acabo por tropeça e cai. Encaro a pessoa que tinha me socar, era o tal de Cleiton, covarde!

Tento levantar-me, mas já era tarde demais. Ele tinha aproveitado que estava no chão para subir acima de mim, Tentei lhe socar, mas ele agarrou o meu braço o torceu.

— Aí...— Gemi de dor.

Ele sorri para mim antes de começar a me distribuir socos. Ele socava o meu rosto com tudo! Tentei me desviar dos seus socos, mas não consegui. Agora eu quem estava à mercê dele, merda! Isso não pode estar a acontecer.

Sentia o meu corpo a enfraquecer-se pouca a pouca, eu estava sem energia, sem força para luta. A dor era cada vez maior, mais merda! Não estou gostando disso, se isso continua assim vou acabar por desmaia.

Sinto o peso acima de mim a sumir, ele tinha se levantado. Tentei levantar-me, mas não consegui. Até parece que foi atropelada por camião, merda!!!

— Fica li no chão, onde é seu lugar.

Merda, isso não pode acabar assim! Merda, não acredito nisso, mas preciso dela. Com ela posso sarar mais rápida e ficarei ainda mais forte.

— Não, não, não por favor não — Ouço a menina a implorar, droga eu tenho mesmo de fazer isso. — Parem... Não me machuca, por favor.

Jewel. A Convoquei.

Jewel era minha loba, minha segunda forma. Ela era uma chata e nos brigávamos muito e por não estamos a entendimento o nosso corpo fraco, por isso decido fazer turnos, eu fico com o controle total do corpo dos fins semanais até quarta e ela fica com controle nas quartas feiras até sábado de manhã.

Jewel. A chamo novamente. Preciso mesmo de você, por isso que estou lhe chamado.

— O que tu queres?

Podes emprestar-me um pouco seu poder? Pergunto-lhe. Por favor.

— O que está acontecer? Por que o nosso corpo tão fraco? O que você fez dessa vez?

Nada. Respondi automaticamente. Não tenho tempo para explicação, sou emprestar-me um pouco do seu poder.

— Espero não me arrepender disso.

Uma Ômega diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora