Alexandra Pov.
Depois de ajudar aquela velha esquisita, paguei o cereal e fui me embora daquele maldito lugar. Decidi ignorar o que tinha acontecido lá, ignora e esquece.
Agora me encontro na floresta, eu estou indo para casa. Eu vivo dentro da floresta de Walnut Creek numa casinha linda. Walnut Creek é uma cidade localizada no estado norte-americano da Califórnia, no condado de Contra Costa. É linda cidade e a sua floresta é belo e cheia vida
A minha casa fica um pouco longe da cidade humana e como não tenho carro, tenho que andar, anda muito para chegar até casa.
Caminhava tranquilamente quando do nada fui para o chão. Não tinha tropeçado ou caído, eu tinha sido empurrada para o chão, outra vez. Quem será o infeliz dessa vez?
— Desculpa, desculpa, desculpa. — Ouvi alguém a pedir-me, era uma voz fina de uma mulher, mas não de uma mulher adulta, a voz era fina demais para ser de um adulto. Me levanto do chão e viro para essa pessoa, como tinha imaginado era criança, uma menininha. — Foi sem querer, eu não quis te derrubar, eu juro.
Ela aparenta ter mais de 11 anos, era uma garotinha ômega, uma garotinha ômega de pele escura, mesmo estando ferida e suja a sua beleza sobreia-se, ela era imensamente bonita. As maçãs do seu rosto era salientes, sobrancelhas são perfeitas, o seu nariz reto, queixo forte e lábios carnudos. Os cabelo preto encaracolado com seus olhos castanhos chocolate.
— Eu não queria empurrar-lhe, pôr favor não bata. — Implorou-me com os seus olhos já cheio de lágrimas. — Não me machuca.
— Calma. — Digo-lhe. — Está tudo bem, eu não vou machucar você. — Me agacho para ficar do seu tamanho. — Por que não me contas o que te aconteceu princesa?
— D-do que está a falar? — Ela me perguntou, gaguejando. — Não me aconteceu nada.
— Então essas ramos nos seus cabelos e estas marcas, fazem parte de uma nova moda?
— Não, eu...desculpa-me, mas tenho de ir. — Ela tenta correr, mas eu lhe seguro. — Disseste que não ias machucar-me.
— E eu não vou. — Digo-lhe séria. — Por que não me contas o que te aconteceu? Talvez eu possa ajudar-lhe.
— Não, não podes. Com licença.
— Calma, porque tanta pressa? — O Perguntei. — Está a fugir de algo?
— O que? Não! Eu tenho de ir, por favor me solta.
— Eu vou soltar você, mas só se calmares e me contares o que te acontecer. — Proponho-lhe. — Eu não quero te fazer mal, só quero ajudar-lhe....agora, eu vou soltar-te, mas não fuga, esta bem? — Pergunto-lhe e ela assente. — Eu sou Alexandra e você?
Pergunto soltando-lhe, ela me encara sem responder.
— Eu moro aqui perto, queres vir comigo? — Lhe perguntei. — Podes tomar banho e se alimenta.
Ela olha para atras e depois me encara.
— Pode ser. — Respondeu-me no sussurro, se não fosse loba aposto que não escutaria.
— Tudo bem. — Sorrio gentilmente para ela. — Vamos...
— Ali está ali! — Ouvi alguém a gritar, a voz vinha de longe, mas não estava tão longe assim. Seja lá quem ele for, ele está perto.
— Vamos.
Ela agarra a minha mão e começa a mim a arrastar enquanto ela corria.
— Ei calma, as minhas coisas...— Paro abruptamente, fazendo com ela escorrega e caia. — Você está bem?
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Uma Ômega diferente
WerewolfTradição - ato ou efeito de transmitir ou entregar; transferência. Os deveres desse grupo são em torno do significado desta pseudo singela palavra. Devem lealdade, respeito e submissão aos seus superiores, no caso, aos alfas e betas. Não importa o...