A Dama De Vermelho.-Gretta 🖤

Capítulo 41°

Gretta Russell.

-Quem é ela, Chuck?-Pergunta a vadia.

-Isso não te interessa, sua vagabundo.-Falo e ela se vira para mim.

-Quem você acha que é pra falar assim comigo?-Pergunta e eu sorrio.

-É melhor você sair de perto do meu homem.-Falo e ela sorri.

-Ou o que?-Pergunta e eu sorrio.

Olho para Charles que estava totalmente sem reação e sorrio.

-Escolha errada.-Solto minha mala no chão e me aproximo dela que tenta pegar meus cabelos e eu sorrio quando pego sua mão e giro seu braço tão rápido que nem a mesma percebe quando seguro seus dois braços para trás de suas costas.

-Eu disse que não queria suas mãos nojentas nele.-Falo e jogo ela no chão.

Ela se levanta desajeitada e corre em minha direção mais uma vez.

-Você não entendeu ainda? Todo seu esforço é em vão.-Falo levantando o braço com a mão fechada e sem mover meu punho, ela perde o controle de sua corrida e bate o rosto no meu punho.

-Isso é fácil demais.-Falo gargalhando com ela no chão.

-Sua sorte que eu não me aproveito de tudo que sei para quebrar seus ossos.-Falo segurando em seus cabelos e a arrastando até a porta do apartamento.

Jogo ela para fora do ap e fecho a porta de uma vez. Me viro e olho para Charles que estava encostado na parede totalmente paralisado me encarando estranho.

-Porquê Você está me olhando desse jeito?-Pergunto e ele começa a andar todo desajeitado e senta no sofá.

-Merda, Boneco assassino. Você bebeu hoje de novo?-Pergunto e sento do seu lado.

-Como é que você... como está aqui?-Pergunta e eu sorrio.

-Amanhã conversamos. Agora eu vou levar você para tomar um banho, depois te colocar na cama e preparar algo para quando acordar mais tarde.-Falo me levantando e o encaro.

-Se você não me ajudar a te ajudar, eu vou te fazer embolar pelas escadas.-Falo e ele segura minha mão e se levanta rápido e em silêncio.

Coloco seu braço no meu ombro e o ajudo a a subir as escadas até seu quarto. Quando chegamos no quarto, ele se joga na cama e começa a rir.

-Porquê está rindo, seu otário?-Pergunto e ele me encara.

-Você não é real.-Diz apontando pra mim e eu reviro os olhos.

-E você está bêbado.-Falo e ele nega se sentando.

-A Gretta que eu vi naquele dia não ia largar tudo para vir até mim.-Fala e eu nego.

-A Gretta que você viu naquele dia não é a verdadeira Gretta e lá no fundo, você sabe disso.-Falo puxando e ele para que ele fique de pé.

Charles se levanta de uma vez e seu corpo colide com o meu, me fazendo quase cair para trás. Ele passa o braço ao redor da minha cintura e olha em meus olhos.

-Eu prefiro mais a Gretta que está comigo agora do que aquela que deixei lá. Seus olhos são terrivelmente lindos e você é um absurdo de tão gata.-Diz e eu gargalho.

-E eu prefiro mais você com essa animação toda do que o boneco assassino chato. Mas você precisa ficar sóbrio para conversarmos.-Falo e ele acena.

Seus olhos olhando diretamente para os meus brilhavam, seu coração parecia seguir o meu a cada batida e com minha mão em seu peito, parecia sentir seus batimentos cardíacos aumentando a cada segundo que se passava. Sentir sua respiração tão perto fazia meu corpo acender e seu olhar indecifrável me fazia querer simplesmente puxa-ló e beijar sua boca para me lembrar do quão bom era estar com ele. Agora eu entendia que ele nunca foi e nunca será minha gaiola, Charles sempre será minha liberdade, sempre será a vida que eu nunca poderia ter longe do meu território. Tê-lo agora em minha frente depois de todos esses dias longe me fez lembrar e entender o que minha mãe havia dito antes de morrer  "Façam às escolhas que acharem certas. Vivam e não se prendam totalmente a máfia... Vivam uma vida às quais vão se lembrar e amem, amem muito, assim como eu seu pai nos amamos por longos e maravilhosos anos"

Agora era o momento em que eu precisava escrever minha própria história. Sem medos, traumas, desconfiança e confusão. Charles era meu mais belo destino e se me ouvissem dizer isso, diriam que minhas palavras parecia ser palavras clichês de uma mulher troféu, mais eu às entendia muito bem. Meu destino seria erguer meu império ao lado do homem que realmente amo e que fará tudo por mim, da mesma forma que eu farei tudo por ele.

-O que tanto você pensa?-Pergunta encostando sua testa na minha e fechando os olhos.

-Que você precisa tomar um banho.-Falo e ele acena.

-Vou pegar minha mala lá em baixo para tomar banho depois. Quer que eu traga algo para você?-Pergunto e ele acena.

-Quero remédios e um copo de água.-Diz passando a mão na cabeça e eu sorrio.

-Está bem.-Falo e ele me segura antes que eu podesse me soltar dele.

-Você vai ficar comigo, não vai?-Pergunta com as sobrancelhas erguidas.

-Não passei tantas horas dentro de um avião para olhar para sua cara de bêbado safado.-Falo dando um tapa em seu peito e ele sorri.

-Agora eu vou descer. Essa conversa a gente vai deixar para amanhã.-Falo e ele me dá um selinho.

-Assistir você jogar aquela louca para fora de casa me fez ficar um pouco sóbrio.-Fala e eu aceno sorrindo.

Saio do quarto para pegar minha mala e pego as coisas que ele havia pedido. O apartamento estava uma bagunça e eu me perguntava se a mulher que faz a limpeza não havia vindo essa semana.

》》》

Saio do banheiro vestindo apenas minha camisola de seda e encontro Charles deitado na cama. Ele parecia está dormindo, mais quando eu começo a sair do quarto para pegar meu celular que tinha ficado no sofá, ouço ele me chamar.

-Gretta? Não vai! Deita aqui comigo?-Pede e eu fecho a porta mais uma vez e aceno sorrindo.

Deito do seu lado e olho para ele que mesmo acordado tinha seus olhos fechados.

-Você está me encarando.-Fala abrindo os olhos negros e eu sorrio.

Ele me puxa para mais perto e deita de barriga para cima e me puxa. Coloco minha perna por cima da sua, minha cabeça fica em seu peito e meu corpo se aconchega ao seu.

-Boa noite... te amo.-Fala e eu o encaro.

Ele parecia ter dormido, mais eu não sei. Ele ainda pode está acordado agora.

-Também te amo.-Falo e ouço ele começar a roncar me fazendo sorrir.

Fecho meus olhos e começo a adormecer feliz pela decisão que tomei.

Contínua...

Hein hein, que clichê fofinho