capítulo 34

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"Eu fui atropelada por um trem" Esse foi o primeiro pensamento de Ju assim que teve sua
consciência de volta. Céus! Seu corpo todo parecia pesar toneladas, a cabeça doía, e ela tinha
a certeza que quando abrisse os olhos, iria piorar ainda mais. Por uns instantes pensava que
estava em sua cama, no seu apartamento, pronta para mais um dia exaustivo de escola, mas
assim como esse pensamento veio, ele se foi. As lembranças do dia anterior vieram com
força em sua mente, a briga com Sofya, o sequestro, o cara do shopping a sequestrou e não a
reconhecia, ela descobre que é uma arma de destruição humana ambulante... Aquele ano estava
muito esquisito.
- Urgh... - Resmunga abrindo os olhos lentamente e encontrando uma figura masculina
escorada na porta, a encarando. - Não acredito que a primeira pessoa que vejo depois de
acordar é o sequestrador... Se não estivéssemos nessa condição, acreditaria que você gosta de
mim.
- Posso não gostar de você, mas isso não significa que eu lhe tratarei mal. Eu preciso de você
bem para poder tirar seu sangue. - O homem moreno explica.
- Isso parece diálogo de uma fanfic de crepúsculo. - A menina fala e o homem não pode deixar
de não soltar uma fraca risada involuntária, se repreendendo logo depois. - Pena que você não é
a Bella.
- Agora entendi porquê você é a herdeira de Sina... - Ele fala olhando para a garota que ainda
não conseguia fazer qualquer outra coisa a não ser ficar deitada naquela cama desconfortável. -
Você tem o mesmo espírito que ela.
- Bom saber que a Sininho faz piadas com o sequestrador para esconder seu nervosismo. - A
garota fala e o homem de terno revira os olhos.
- Eu não escuto esse apelido há muito tempo... - Ele diz e a Ju bufa, se tinha uma coisa que
ela odiava, era quando escondiam coisas dela.
- Fala logo de onde conhece a Sininho.- Diz cortando toda a sua onda de ironia e assumindo a
postura séria.
- Pelo menos minha irmã conseguiu uma família que a protegesse no fim de tudo. - Ele fala e
no momento a porta é aberta com Sina entrando segurando uma bandeja de café de manhã,
contendo um pedaço de bolo caseiro, suco de fruta e uma banana.
- Veja quem acordou. - Sina fala irônica, percebendo Noah na sala. - A bela adormecida.
- Infelizmente sem um beijo da Elsa... E olha a ironia! Estávamos falando de belas agora pouco.
- A garota fala e vê o homem indo embora do local negando com a cabeça, provavelmente
devido o seu comentário irônico, novamente. - Não ganho uma panqueca?
-Tu acha que aqui tem cozinha para a gente fazer café da manhã por acaso? - Sina pergunta
arqueando a sobrancelha e coloca a bandeja em cima do criado mudo ao lado da cama da
menina para ajudá-la a se erguer na cama. - Além do mais, você está fraca, no seu limite. Precisa
de uma boa alimentação para seu corpo produzir sangue...
- Pelo menos ganhamos dois dias. - A garota fala e Sina assente enquanto colocava a
bandeja sobre o colo dela e a menina retirava um pouco de bolo do pedaço com a mão.
- Você comeu? - Ela pergunta e vendo o silêncio da mais velha, logo a repreende. -Caramba
Sininho! Vamos! Divide comigo.
- Não Ju... Você precisa...
- Eu preciso ter você saudável do meu lado para que eu fique saudável também. - A garota
argumenta irredutível. - Não adianta nada eu estar saudável para sair daqui se você não come
nada e não consegue ficar de pé. Vamos, come comigo. - A menina fala e parte o pedaço de
bolo ao meio dando uma parte para a loira que pega agradecida e olha para a garota
admirada.
- Você e sua mãe com essa mania de cuidarem de mim... - Sina fala e dá uma mordida no
bolo. - Acho que nunca fizeram isso por mim antes.
- Só retribuímos o que você faz pela gente. - Ela fala e puxa a loira com o braço livre para
um abraço lateral. - Eu tive uma conversa na sala sobre a liquidez da sociedade e a professora
citou um livro que falava sobre as 5 formas de demonstrar que ama alguém...
- Ju, eu não sei onde você quer chegar... - Sina fala sincera e a menina assente.
Ela às vezes divagava mais que Heyoon.
- Sei que eu não sou muito de palavras. Mas quero que saiba que... Eu te amo.
As palavras têm peso. Ju sabia disso desde a época que revelou gostar de Sofya naquele
laboratório. Quando ditas, um alívio, a garota sentiu todo o peso sair de seus ombros ao dizer
aquilo. Tinha deixado Sina entrar, mas nunca havia expressado o quanto estava envolvida
com a morena até então. Assim como foi um alívio para Ju dizer aquilo, foi um impacto de
mesma intensidade para Sina escutar. Em toda a sua vida só escutou um "Eu te amo" de três
pessoas: Sua mãe biológica, Heyoon e agora Ju. Para uma pessoa como Sina, palavras tinham
significado. Por isso não gostava de expressar seus sentimentos por elas, sabia do seu poder.
Palavras bem ditas podiam alegrar ou destruir pessoas, salvá-las ou matá-las, alcançar a paz
ou causar uma revolução. Ela conhecia esse poder, tinha esse poder, por isso sabia valorizar
quando alguém falava aquilo para ela, principalmente vindo de Ju, alguém que sabia tanto
quanto ela a importância daquelas 3 palavras.
Por isso que Sina a princípio não respondeu, estava digerindo aquilo. Ju não cobrou uma
resposta, sabia que não era necessário, Sina era como ela: demonstrava por ações, então
por isso decidiu voltar a comer tranquila enquanto Sina continuava olhando para a garota,
em uma situação normal, a Deinert teria respondido de volta. Mas ela tinha que garantir a
segurança de Ju ali, teria outras oportunidades, assim ela esperava. A mais velha, assim, apenas acariciou os cabelos de Ju e colocou sua franja atrás da orelha enquanto sorria terna
para a menina.
Ju então entendeu, aquele era o "Eu Te Amo" de Sina.
(...)
- Agente Hidalgo. - Jhon chama Sabina em sua sala.
- Sim, senhor Jhon. - Sabina se prontifica em frente ao diretor.
- Alguma notícia da senhorita Deinert? - O homem pergunta.
- Não senhor. -Sabina responde não deixando de transparecer sua frustração com isso.- Mas
estamos tentando acessar o plano B, entretanto aparentemente a inteligência está tendo
dificuldade com isso.
- Eu quero agilidade com isso Hidalgo. - Jhonn cobra. - Não podemos esquecer que eles tem no
poder a mente mais brilhante do país e pelo menos uma parte do DNA Medusa com eles. Sina
estará de mãos atadas, será obrigada a fazer o que eles quiserem pelo bem estar da garota.
Estamos correndo contra o tempo, não sabemos quando nem onde eles irão fazer os testes do
medusa ou lançar o projeto em si. O Pentágono está me pressionando por resultados, e eu
estou pressionando você. Não me faça chamar sua atenção de novo.
- Sim, senhor.
- Dispensada. - Ele fala e Sabina sai da sala em silêncio. Ela estava esgotada, tinha que apoiar
a irmã e ainda tentar uma forma de não demonstrar cansaço para toda uma organização.
- Agente Bishop. - Sabina aparece na mesa de computação onde a agente trabalhava sem
parar em algum algoritmo de reconhecimento. - Atualizações.
- O plano B ainda não entrou em plano. Aparentemente devem estar com proteção de sinal,
impedindo de ver a localização.
- Estamos dependendo de Sina para ela desativar essa proteção? - Sabina pergunta
confirmando o que ela já suspeitava.
- Sim, estamos. - Ela fala e a mulher bate com a mão na mesa, assustando a jovem agente.
- Então agilize com os outros planos. Quero que crie possíveis alvos para a implantação do
medusa e mande o agente Wang trabalhar junto com a equipe de bio engenharia para encontrar
uma provável cura para o vírus. Quero atualizações de hora em hora. Fui clara?
- Sim, agente Hidalgo.
- Ótimo. - Sabina fala e olha no relógio. - Agora tenho que sair. Continue me atualizando por mensagem.- Sabina fala e sai da sede do DEO em sua moto rumo ao apartamento de sua irmã.
A casa de Heyoon tinha virado basicamente uma base de operações. Sabina e Joalin entraram em
acordo que não deixariam ela sozinha ali com tudo isso acontecendo a sua volta, Sofya vinha
após a aula para ter atualizações rápidas e ficava até o anoitecer quando Tatiana vinha buscá-la.
- O que você está fazendo Heyoon? -Sabina pergunta ao ver a irmã fazendo a mala e olha para a
namorada que não sabia o que responder.
- Você vai me colocar dentro da DEO. -Heyoon diz séria e fecha a mala.
- VOCÊ ESTÁ LOUCA? - A mais velha pergunta e Joalin apenas fica calada, aquela era uma briga
das irmãs, ela não iria se meter. Seu dever ali era apoiar Heyoon e segurar Sabina ela não iria se
colocar no meio de uma briga onde cada uma das participantes tinha um ótimo ponto de vista.
- Nunca estive mais lúcida Sabina Hidalgo. - Heyoon fala e joga a bolsa nas costas. - Eu passei
essas últimas 48 horas somente aqui, sem fazer nada. Joalin é um anjo, mas ela também tem a
sua vida. Ela precisa tocar a D-Corp enquanto Sina está desaparecida. O medusa pode ser
lançado a qualquer momento. Sabe sei lá o que estão fazendo com minha filha em uma maca de
experimentos. Eu vou ajudar sim.
- Então me diga com o que você vai ajudar. - A mulher pergunta cruzando os braços e Heyoon bufa.
- Sabina... Eu estou praticamente a dois períodos de terminar minha faculdade de bio
engenharia de tão avançada que estou com meus créditos, eu só não estou mais adiantada
porque é impossível alguém terminar uma faculdade tão complexa em um ano, meus pais foram
os criadores do vírus e eu tenho ele no meu Dna. Ainda acha que não sou capacitada para
trabalhar juntamente com o DEO em uma cura? -Heyoon pergunta e arqueia a sobrancelha enquanto
andava para a saída de seu quarto.
- Ela tem um ponto. -Joalin somente diz isso para a namorada e a abraçar. Sabina tinha
chegado ao seu limite, desabou assim que Joalin a abraçou. Não era hora para ela desmoronar,
mas ali naquele abraço... Parecia tão certo. - Shiiii... - Joalin falava baixinho afagando os cabelos
da Jeong mais velha. - Pode chorar Sabi, você já foi forte o suficiente por ela.
- E-é muita coisa Joalin. - Sabina fala soluçando. - O-o tra-trabalho me pressiona direto por
respostas. E ainda tenho que ser forte para Heyoon poder se deixar desmoronar. Eu não durmo
mais... Eu... Só quero tudo ao normal.
- Uma hora vai amor... - A menor fala e deposita um beijo na cabeça da namorada. - Mas acho
que por agora, deveria aceitar a ideia da Heyoon. Ela precisa focar em algo, não pode passar a viver
em função do sequestro das duas como foi nesses últimos dias. Deixe ela trabalhar com vocês,
assim você também poderá descansar. Além disso, ela é de grande ajuda.
- Tem razão... - Sabina fala e se desvencilha do abraço para dar um selinho na namorada e
volta a abraçá-la. Agora em agradecimento. - Obrigada por ser meu porto seguro quando
preciso. Sempre estarei aqui Sabi. Eu te amo.
- Eu também te amo Jo. - A morena fala e elas mantém aquele abraço por mais algum tempo
até que Sabina se solta, já melhor. - Acho que agora tenho que recrutar uma cientista em
potencial.
- Vai lá Agente Hidalgo. -Joalin fala orgulhosa da da namorada. Aquela era a primeira vez que
Sabina se deixou desmoronar desde que elas se conheceram. Joalin sabia das história da
mexicana, do noivado fracassado, tentativa de ser mãe, tudo. Mas ela nunca chorou na sua frente,
e agora ela fez. Ela finalmente tinha derrubado todos os seus muros para Joalin, e a CFO faria de
tudo para nunca mais ter que ver ela construindo eles novamente.
(...)
- Vem. - Sabina chama pela irmã enquanto elas adentravam na sede do DEO. Heyoon parecia uma
criança quando entrava em um lugar novo, curiosa, olhando para todos os lados, não deixando
de sorri em expectativa sobre como seria o laboratório em que trabalharia, se permitiu sorrir
porque, apesar de tudo, iria fazer o que gostava pela primeira vez. - Consegui te fazer uma
agente honorária aqui. Vou te mostrar o laboratório. - Ela fala e puxa Heyoon pela mão até o grande
laboratório de bioengenharia do DEO, Sabina não era de se gabar, mas eles conseguiram
arrecadar muitos fundos para construir aquilo. Em questão de tecnologia, apenas perdia para o
da D-Corp.
- Isso é... - Heyoon fala entrando no laboratório. - Céus! Olha o tanto de equipamentos! Parece que
me jogaram no parque de diversões. - Heyoon diz para a irmã. - Por onde começo?
- Vou te apresentar a equipe com quem você vai trabalhar. - Ela fala e a coreana assente.
- Te apresento os agentes Yoshihara, Wang e Bishop.
- Hina? Krystian? -Heyoon reconhece os amigos de faculdade e fica confusa. - Estavam me
vigiando esse tempo todo?
- O que?! - Krys exclama.
- Não! - Hina completa.
- Fomos recrutados tem 2 meses mais ou menos. - Krys explica a mulher. - Eu pelas minhas
habilidades com computadores e a Hina pela capacidade de se misturar pela multidão. E claro,
porque somos bons com a bio engenharia.
- Então isso quer dizer... - Heyoon fala alongando a última palavra para os três dizerem juntos
- Trio Starlight! - Eles falam ao mesmo tempo e começam a rir, claro, recebendo uma
repreensão de Sabina pelo ato.
- Menos algazarra, por favor. - A mulher pede e Heyoon cora. - Comecem os trabalhos logo, a agente Bishop irá me passar relatórios de hora em hora. - Ela fala se dirigindo a saída da sala. -
E Heyoon...
- Sim?
- Manere nas amostras de sangue que você tira, não quero minha irmã na ala médica.
- E aí aparece a Sabina protetora.
- Se cuida Agente Jeong.
- Pode deixar, Agente Hidalgo. - Heyoon fala fazendo uma posição de continência para a irmã que
sai negando com a cabeça.
- A gente não está no exército para continência, louca. - Krys empurra o ombro da cacheada
que franze o cenho confusa.
- Ué. Então fazemos o quê?
- Apenas o sim, senhora. - O moreno explica.
- Vamos começar logo com isso. O mundo depende de nós. - O agente Bishop fala firme se
sentando na frente do computador e começando a mexer nos programas de simulação para
prováveis mudanças no DNA de Heyoon que virariam o antídoto.
- Toma. - Hina joga o jaleco para Heyoon. - Bem vinda ao DEO. - Ela fala e Heyoon assente retirando sua
jaqueta e colocando o casaco por cima de sua blusa creme de lã, mangas 3/4 e gola alta. Ela
parecia definitivamente uma cientista, o que de fato seria de agora em diante.
- Por onde começamos? - A coreana pergunta determinada. De onde quer que estivessem,
Heyoon tinha certeza que Sina e Ju estavam fazendo sua parte para sair de lá, ou ajudar com o
que fosse para serem localizadas, agora era a vez de Heyoon fazer sua parte.
(...)
- Anda logo com essa agulha. - Ju fala para o rapaz que tirava uma amostra de seu sangue
para analisar se já estava com o número de hemácias o suficiente para a retirada, Sina apenas
observava tudo de longe, esperando o momento certo para tentar começar a agir com a garota.
- Quando sair daqui eu vou parecer uma esponja com tanto furo... - Resmunga e sente o homem
tirar o objeto de uma vez. - Aí! - Ela fala e presciona o local para evitar perder mais sangue.
- Não se tira a agulha de uma vez. - Sina repreende. - Principalmente se o objetivo é que a
cobaia não perca mais sangue do que já perdeu. - Ela fala dura para o homem que dá de ombros
e pega a amostra para levar para Noah.
- Fiquem aí e não saiam. Josh estará na porta garantindo que não irão sair para nenhum lugar. -
Ele fala firme e sai batendo a porta. Deixando elas ali, na sua primeira chance de fazer algo para serem encontradas.
- É agora que hackeamos o Cadmus? - Ju pergunta empolgada.
- Tirou as palavras da minha boca. - Sina fala e corre para o computador com a menina logo
atrás dela. - Ei mocinha. Pode pressionar isso aí. - Ela repreende a garota que volta a apertar o
local do último exame enquanto revirava os olhos.
- O que estamos procurando? - Ela fala para Sina enquanto a mesma começava a teclar sem
parar.
- Estou tentando quebrar a criptografia do Cadmus de forma que Noah não perceba. Somente
precisamos abrir uma brecha para que o DEO capte o sinal desse computador e nos rastreie.
- Tenho em mente algo melhor. - Ju fala e coloca a mão no ombro de Sina.
- Melhor que hackear os nossos sequestradores...
- E esperar que o DEO magicamente pense que o sinal que surgiu somos nós? Sim. - Ela fala e
faz o sinal com as mãos para a mais velha sair do banquinho para ela se sentar. Sina bufando
faz o que ela pediu. - Eu tenho uma ideia muito melhor de sinalizador.
- E qual seria?
- Vamos hackear o Pentágono.
- Você está louca?! - Sina exclama para a garota.
- Deixa eu terminar de falar? - Ju pede e Sina fica em silêncio com a sobrancelha arqueada,
mas aquilo não fez efeito na Ju. - Vamos hackear o Pentágono da forma mais inútil possível e
quando eles fizerem o rastreamento reverso, chegará a nós. É tipo eu jogar um sinalizador muito
potente e claro dizendo: Hey! Eu tô aqui, venham me pegar!
- Certo. - Sina fala olhando enquanto a garota já entrava na criptografia para acessar o
Pentágono. - Iremos nos fingir de amadoras e deixar um rastro?
- Não só isso. Acho bom mandarmos um código dizendo alguma coisa, só para avisar que
somos nós sabe? - Ju diz seu plano de garantia. - Só não sei como enviaríamos sem que eles
percebam. E com eles quero dizer Noah Deinert, segunda pessoa mais inteligente do mundo.
- E quem é a primeira?
- Você. - A garota fala e Sina sorri emocionada. - Agora vai, pensa em algo.
- Eu não sei... - Sina fala e então finalmente acessa o Pentágono e percebe uma longa faixa
de arquivo
os em ordem alfabética, lhe dando uma idéia. - E se...
(...)
- Como está o plano B? - Sabina chega nos outros agentes que estavam localizados nos
computadores.
- Até agora sem resposta dos nossos aliados. - A agente Vázquez fala em resposta e Sabina 
bufa.
- Certo, certo. Ainda estamos a cegas. - Ela fala e anda até o laboratório para receberos
possíveis relatórios sobre a cura com o "Time Starlight" como aqueles três loucos de titulavam.
Emily deveria estar louca à essa hora.
Entrando no laboratório, ela encontra Heyoon com a manga do braço direito levantada e vários
curativos ao redor do mesmo, das agulhas que aplicava para retirar seu sangue.
- Atualizações esquadrão nerd. -Sabina fala e Heyoon ergue o olhar e ri. 

O Acordo SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora