Pânico, atroz...

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《《《《☆☆☆♡♤♡☆☆☆》》》》

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《《《《☆☆☆♡♤♡☆☆☆》》》》

Um vento que sopra antes de uma tempestade, tem todos os ingredientes de bonança, para nos enganar, a respeito das linhas imaginárias, que o destino pode estar querendo, traçar para nossas vidas. Ele pode ser calmo, livre de nos trazer angústia, e até nos enganar com seu sopro frágil e acolhedor, com o seu rumorejar morno e misterioso, atingindo nossos corpos.

Nos levando a crer mentirosamente, naquela áurea de perfeição e reconforto. O acaso nem sempre, pode ser um golpe de sorte, mas vir associado, ao último suspiro de misericórdia, antes do mundo ameaçar cair nas nossas cabeças, um último ciciar de sobrevida, já quando nossas forças, não são capazes de nos deixar, levantar sozinhos, do buraco sombrio e tácito, que nossas almas, podem serem jogadas, em pedaços e sem avisos, uma mísera fração de segundos, que nos derruba, para uma vida inteira, algo sem volta, irreversível, incalculável, e jamais impedido.

- Que susto, o que você faz aqui. - o coração de Clary, tremeu em sobressalto, com ela ficando petrificada, em nervoso, e em total surpresa, quando ela voltou do banheiro e correu os olhos pelo ambiente de seu quarto, encontrando Adan lá dentro, de costas para ela, fitando a janela entreaberta do quarto, dando vista para o cenário obscuro lá fora, algo sob culpa, do cair de noite abafado, que se deu aquela tarde, quando o sol se recolheu do céu.

- Ah desculpa, a porta estava aberta, eu queria falar sobre os estudos do livro cinza. - Adan virou para ela. Assim que percebeu, que sua invasão repentina, tinha sido notada.
Havia um sorriso no rosto dele, mas por algo, que Clary pressentia, que vinha de dentro de seu coração, ela não gostou da maneira, como ele forçava o rosto ao sorrir. Havia uma sombra pesada por trás. Algo que trouxe, temor para dentro dela, imediatamente.

- Como você entrou aqui Adan. - a garota quis saber, com a voz entrecortada por confusão e anseio aflito. Ela se lembrava, que tinha trancado a porta, assim que se dirigiu ao banheiro para tomar banho, e depois realmente tinha esquecido de abri-la. Por meios legais, não havia como ele ter a abrido facialmente, por mais desligada que fosse, agora ela sabia, que não estava se enganando, a porta estava muito bem fechada sim.

Os olhos dela, correram até o bidê, e seu coração se contraiu dentro dela, de um jeito que era raro ocorrer. Um alarido preenchido por receio, encheu seu tórax de descontrole, com as subidas abruptas, devidos as batidas nervosas sem avisos, que seu peito recebeu. Alguém que poderia ser muito bem, a figura sombria em sua frente, tinha consumido com sua estela e suas armas, que estava sob o móvel, onde ela tinha as deixado, assim que entrou em seu quarto, para dar ao seu corpo o merecido descanso, depois daquele dia terminado.

A ruiva deu uma segunda olhada em Adan, engolindo a saliva em contração apreensiva, assim que constatou, que nada estava no lugar, naquele cômodo, nem suas lâminas serafins, e muito menos, a presença de Adan ali.

O rapaz a fitou brevemente de volta, parecendo alargar seu sorriso, assim que percebeu o entendimento dela, sobre o sumiço de suas armas, logo quando quis a posse delas para si.

Almas, além do infinito... ☆《CLACE》☆Onde histórias criam vida. Descubra agora