Ferimentos, e cicatrizes...

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《《《《☆☆☆♡♤♡☆☆☆》》》》

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《《《《☆☆☆♡♤♡☆☆☆》》》》

O medo de perder, quando se está relacionado ao outro, a alguém do qual, inunda nossos corações com o mais puro amor, nos traz uma sensação de vazio, quando o alerta de perda incontrolável, invade todos os nossos sentidos. Fazendo de nossa existência, um fio frágil e fino, muito bem esticado, onde o menor sopro rude e insistente, pode por fim a tudo, que nos faz feliz, junto a uma explosão de tristeza e dor eterna.

O destino para muitos parece besteira, a ordem natural dos acontecimentos, dos quais, não temos controle algum, para muitos, é só a menor forma de justificarmos, nossos erros e fracassos.

Mas a grande verdade, a maior de todas é que a vida, muitas vezes, pode se revelar, diante dos nossos olhos, como uma montanha russa, ardilosa e perigosa, incerta para alegrias, ou mordaz, para as piores atrocidades. Onde a queda livre ao ar, pode nos fazer querer flutuar, logo depois, ou nos incapacita, nos fazendo ser incapazes de sair, do abismo frio e escuro, onde fomos arremessados anteriormente.
Jace não poderia negar que era, um bom apreciador, de ambas os pontos e teorias, para ele, ninguém poderia ser capaz de impedi-lo, de escrever suas próprias escolhas, de ser o mestre que governaria sua vida, do modo que lhe fosse de direito e necessitado. Bem como também, como um ótimo, apreciador do perigo, que frequentemente desafiava prazerosamente, a descarga de adrenalina, que a impulsão de seus desejos e escolhas desenfreadas, poderia lhe levar. Mas em certa parte, justificando, aquelas duas teorias, sua vida fora, atropelada tão subitamente, como o lampejo de um relâmpago poderia cortar o céu, fazendo tudo se iluminar, se acrescendo em um uma luz verde brilhante, do qual, ele nunca mais esqueceria o fascínio. Talvez ele a amou, tão intensamente, e gradativamente, quanto poderia ter seu corpo, preenchido pelo apreço de um confronto. Ele amou Clary, mal sabendo o quanto, foi parte de um jogo de manipulação do destino, aquele tão mentiroso destino, que para ele, não passava de um fantasma inexiste, que para se vingar de sua descrença nele, lhe jogou a pior praga, que um ser humano que se julgava tão racional, poderia estar sujeito, a maldição do amor incondicional e quase imortal por outra pessoa.

E agora, não importava, o quanto de auto preservação e proteção à sua própria vida, seria a cena a qual ele estivesse inserido, sua segurança, não lhe era capaz mais, de o fazer ter paz, e os pés fincados ao chão, sem medo de nada, seu coração não estaria bem, e nunca mais ficaria, se a luz de estrelas esverdeadas, mais faiscantes, que exalavam dos olhos verdes cansados a sua frente, não estivessem tão em segurança, quanto ele poderia estar.

O fio condutor de sua vida, estava eternamente ligado e emaranhado, com o fio que sustenta a vida de Clary, e aquele enlace, ele nunca mais seria capaz de desfazer, seria pra sempre e irreversível. Sua sina, até o último suspiro que seu coração, ainda poderia lhe proporcionar, dentro do peito.

- Eu vou fazer chá de camomila. – Izy informou, sendo incapaz de lidar de modo perspicaz, com o bolo nervoso e angustiado em sua garganta. Não se via fazendo nada ali para ajudar, e ainda mais sem estruturas, para encontrar forças para respirar, no meio da tensão toda que preenchia o quarto de Jace. Não fazia nem meio minuto, que eles tinham adentrado ali, e ela, simplesmente só pensava, numa rota de fuga fácil, para que pudesse encontrar, um pouco de alento para seus pulmões judiados pela forma, com que ela, prendia o ar sufocado.

Almas, além do infinito... ☆《CLACE》☆Onde histórias criam vida. Descubra agora