- Oi, Nancy! - a mulher disse, deixando seus amigos surpresos.
- Você me conhece? - Nancy perguntou, encarando a mulher.
- Te conheço desde pequena, mas é compreensível que não se lembre de mim. - a mulher explicou. - Nos encontramos poucas vezes e você foi submetida a tantos experimentos que achei que poderia estar morta, imagino que tenha sido enviada até o Labirinto também. Tem muitas coisas que você precisa saber.
Nancy ficou sem palavras. Como aquela mulher sabia de tudo aquilo?
- Oi, Thomas! Estou surpresa por estar aqui. - a mulher disse com um sorriso.
- V-Você me conhece também?
- Interessante. Faz sentido que tenha sido enviado para lá também - a mulher falou, aproximando-se de Brenda e medindo o seu pulso. - Mas tenho que admitir que tive medo que te matassem depois do que fez.
Aquilo lembrou Nancy da conversa com Teresa no Deserto.
- O que foi que eu fiz?
- Na primeira vez que nos falamos, você disse que não aguentava mais ver os seus amigos morrerem um por um. - todos os clareanos olharam para ele, inclusive Nancy, que lembrou do sonho que teve depois da pior festa da sua vida. - Na última vez que nos falamos, me deu as coordenadas de cada complexo, experimento e laboratório do CRUEL.
- Ele foi a nossa fonte. - Vince murmurou, olhando o rapaz da cabeça aos pés.
- Foi ele quem me salvou, Mary? - Fred perguntou para ela, fazendo Nancy ficar comovida.
- Sim, foi ele. Não teríamos conseguido nada disso sem Thomas. - Mary respondeu, sorrindo para Fred, depois tornou a olhar para Brenda. - Levem-na para dentro e deem roupas quentes para eles.
Jorge e mais outro homem ergueram Brenda e, seguindo as instruções de Mary, levaram-na para uma tenda. Thomas encarou Nancy, que sorria largamente para ele pelo o que ele havia feito. Ele sorriu de volta, um pouco desacreditado pela enxurrada de informações que acabara de receber. Antes que Nancy pudesse abraçá-lo, Mary os chamou.
- Nancy, Newt e Thomas. Vamos, temos muito o que conversar.
Os três concordaram e a seguiram. Fred foi junto de mãos dadas com Newt e Nancy e Thomas não conseguiu conter o sorriso ao perceber que havia salvo o irmão caçula de Nancy e Newt. Era um grande feito para ele. Nancy deu uma olhada para trás e viu Teresa, que parecia extremamente chateada. A ruiva teve um mal pressentimento quando relembrar conversa no Deserto. E apesar de Thomas ter feito algo bom, para Teresa, aquilo poderia soar como um grande erro da parte dele.
Chegando na tenda, os recém-chegados viram vários equipamentos médicos e Brenda deitada em uma cama, com Jorge sentado ao seu lado. Fred se sentou em uma cadeira e Mary começou a preparar alguns objetos.
- Nancy, sente-se. - ela falou com tranquilidade. - Vou usar o seu sangue para curar Brenda e...
- Eu acho melhor não. - Nancy a interrompeu, fazendo com que Mary olhasse para ela.
- Por que não?
Nancy não disse nada, apenas arregaçou a manga da jaqueta e mostrou a mordida de Crank no punho.
- Há quanto tempo isso aconteceu?
- Dois dias, quase três. - Nancy percebeu como o tempo passara rápido. - Talvez o CRUEL não me queira tanto agora.
- Não se preocupe. - Mary disse com um sorriso. - Se você está bem por quase três dias, pode significar que você é imune, mas não posso garantir. E isso é de grande valor para o CRUEL, mas você está segura agora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Reason To Keep Fighting《 MR: The Scorch Trials Fanfic 》
Fanfiction[2/4] ▪ [CONCLUÍDA] Depois dos altos e baixos no Labirinto, Nancy e os clareanos são levados à uma base militar que diz protegê-los do CRUEL. Isso deveria ser algo que todos engoliriam de bom grado, mas Nancy e Thomas desconfiam de que há algo errad...