No último ano de seu High School, Kristin Brook segue o objetivo de se tornar alguém importante no mercado de trabalho até que após a chegada de um novo aluno e parceiro de Biologia, modifica radicalmente seu ambiente habitual, fazendo-a questionar...
— Sabe, se você não notou, Nathan gosta de fazer palhaçadas como você, então, ele ligou o rádio e começou a cantar e dançar no assento aqui do carro e ficou tão louco que jogou sua touca longe e eu até briguei com ele, pedindo pra parar, mas ele não entende. — tive que dizer isso.
— Nossa. — Quinn solta uma gargalhada. Ótimo. Ela está acreditando. Mas isso me dói, por mentir. — Ai que ódio. Eu queria endoidar com esse doido. Poxa.
— Deixa pra próxima. — por que eu estou dizendo isso? Não pode haver uma próxima.
— Eu adoro esse garoto. — ela leva a touca até sua cabeça e a coloca — Quero ver o que ele vai dizer quando me reparar com isso. Ficou legal?
— Sempre fica. — toucas pegam muito bem na Quinn.
— Legal. — ela ri de nervoso — Espero que ele ache o mesmo.
Caramba.
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Aqui estou eu, sentando-me sobre o último degrau de cima da arquibancada, encostando-me sobre a parede, vendo o treino dos meninos que parece prestes a terminar.
Não tem nenhum aluno assistindo, deve ser algo secreto.
Quinn se senta ao meu lado ouvindo música eletrônica no seu fone gigante que tampa todo o ouvido.
Sem livros, ela apenas observa os movimentos de Nathan na quadra por distância. Eles estão todos de branco e azul. A camisa dos jogadores é muito bonita.
Nathan chega até o adversário e toma a bola dele facilmente e começa a correr na direção da cesta. Eu posso ver o outro adversário tentar tomar a bola dele, mas não consegue. Nathan pula e marca.
Eu fico boba com sua habilidade. Os jogadores vibram.
Nathan tem um dom e é esse. Um grande talento e isso me deixa feliz por ele.
— Vai nessa, Nathan! Você é o melhor! — Quinn tenta animá-lo e ele olha para nós enquanto corre atrás do adversário.
Surpreso, ele me encara e eu coro. Ele abre um sorriso largo, fazendo parecer que essa outra cesta foi para mim.
Eu dou risos idiotas, mas logo paro, pois a Quinn está aqui gritando pra ele.
Eu tento não olhar, mas eu não consigo. Eu preciso conversar com ele.
Mas, eu estou me sentindo tão bem agora.
Esse sorriso que ele fez para mim é tão espontâneo. Tão familiar. Eu sinto que... O que será isso?
O treinador apita para o fim do jogo. Todos parecem animados e o sinal bate.
Os jogadores estão se retirando da quadra, pois tem aula, como a Quinn, porém, ela se desespera e corre para falar com o Nathan.