No último ano de seu High School, Kristin Brook segue o objetivo de se tornar alguém importante no mercado de trabalho até que após a chegada de um novo aluno e parceiro de Biologia, modifica radicalmente seu ambiente habitual, fazendo-a questionar...
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Libero a passagem sorrindo feito boba e o deixo entrar na minha casa.
— Vem, pode entrar.
— Valeu. — ele entra e eu fecho a porta. Despe sua jaqueta do time da escola, colocando no gancho de madeira preso a parede de entrada da minha casa. — Aquário maneiro.
— Valeu. Pode se sentar no sofá. Sinta-se a vontade. — eu o sigo enquanto ele se direciona ao sofá branco da minha sala. Ele leva a mochila até seu colo enquanto se senta. Milagre. Ele não a jogou pelo chão. Ainda. — Vai querer beber alguma coisa?
— Beleza. — ele pergunta com a face sem expressão, parece tranquilo, enquanto eu, sem condições.
É o primeiro garoto que eu trago na minha casa.
— Bom... — eu vou até a cozinha que é logo ao lado, atravesso a entrada, lavo as mãos na pia e vou até a geladeira e a abro — Tem limonada, Coca-Cola, suco de laranja. Não tem álcool, caso queira beber, ah, e... Torta de maçã. O que vai querer?
— Sério? Tem torta de maçã?! — ele exclama, parecendo interessado.
— Tem... Você gosta? — ótimo. Meu plano deu certo.
— Claro. É minha torta preferida. — ele confessa.
— Nossa. Eu achava que eu era a única por aqui. — legal.
Eu pego os pratos e parto um pedaço para ele e outro para mim.
— Quem odiaria torta de maçã? — ele diz — Essa torta é uma das melhores que existe, em minha opinião.
— Concordo. — eu chego até ele trazendo as tortas e entrego seu pedaço grande. — Aqui.
Ele agradece e experimenta a torta. Eu o acompanho, pegando um pedaço e mordo.
— Hmmm. — ele leva o punho até os lábios enquanto mastiga e engole o pedaço — Isso tá muito bom. Melhor que a lá de casa. Quem fez? Sua mãe?
— Ela me ensinou. Fiz hoje de manhã antes de ir à escola. Acordei mais cedo. — confesso enrubescida, não querendo dizer que eu tinha esperanças de ter sua visita hoje.
— Só podia ser mesmo. Nossa... — ele me fita, impressionado. Vejo seus olhos brilharem enquanto me olha. Ele realmente amou minha torta de maçã. — Isso aqui está bom demais. Você nunca pensou em fazer gastronomia?
— Obrigada. E, não, nunca. — eu solto um riso.
— Pois devia. Ah, eu já ia me esquecendo... — ele coloca o pratinho de torta a minha mesa do centro, limpa as mãos cheia de anéis e vai até sua mochila para pegar seu material. — Você tem que me ensinar às equações.
— Ah, claro. — eu sorrio, colocando a minha torta na mesinha também. — Eu vim aqui para isso né. — ele solta risos — Para o estudo.