CAPÍTULO 34

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~ Chegando com mais um capítulo. Esse capítulo vai ser grandinho, mas, é preciso pra chegar onde eu quero logo (Kk).

No entanto, esse capítulo pode sofrer alterações. Eu estive pensando muito sobre o capítulo anterior e esse. (Se conseguir terminar essa história, explicarei por que estive pensando tanto sobre ambos os capítulos).

Espero que goste e boa leitura.


︵‿︵‿ ᴀ ᴍᵃʳᵉ́ ᵈᵃˢ ʟᴇᴍʙʀᴀɴᴄ̧ᴀs ︵‿︵‿


- Diz logo qual é a da Tracy. - apressa Darla, friamente, enquanto eu estou parada de pé na sua frente.

- Tracy?

- Sim. Não foi pra isso que você veio já que eu apaguei o número daquelas cretinas? - pergunta ela, parecendo não ter nada importante a me dizer.

- Olha eu não vim aqui pra discutir sobre suas ex amigas, eu só vim aqui pra saber com quem você veio pra casa naquela noite. - eu só quero ter a real certeza. Eu não posso sair perguntando se ela me conheceu no passado.

Ela franze a testa.

- Por que quer saber disso?

- Quem era o cara? Qual era o nome dele?

- Como você sabe que peguei carona? Por que Tracy mandou você aqui? - pergunta ela.

- Tracy nem sabe que eu estou aqui.

- Hum. - ela me olha desconfiada.

- Darla, isso é sério...

- Mas é claro que isso é sério! - Darla fica de pé em cima da cama e seu casaco é tão comprido que parece um vestido e ela começa a apontar para si mesma, puxando o tecido do mesmo com raiva e vem em minha direção com seus olhos vermelhos, cheio de lágrimas. - Eu fui humilhada na frente de todos aqueles imbecis porque uma bulemica cretina que tem tudo o que quer acha que é melhor do que eu!

- Ninguém é melhor do que ninguém.

Ela ri alto na minha cara, enquanto ainda está de pé na ponta da cama.
Fecho meus olhos, tentando não revidar os berros por respeito, já que estou em sua residência.

- Diz isso para aquelas invejosas! Pode dizer pra elas que acabou! Foda-se! Eu não voltarei mais àquela escola de loucos! Estou voltando pra droga da casa do meu pai em Michigan e pretendo morrer lá já que aquela vaca da minha madrasta vai tentar colocá-lo contra mim de novo! - conta ela, cara a cara, começando a se derramar em lágrimas de tanto ódio. - Elas venceram! Não foi pra isso que ela mandou você aqui? Uma mosca morta espiã! Vocês venceram! Tá feliz de me fazerem voltar para aquele inferno?

- Eu não sabia que seus pais eram separados. - confesso.

- Mas eles são! Merda! Eu nem devia tá falando disso pra você! - ela puxa o próprio cabelo, surtando.

- Você não precisa voltar pra lá.

- Não preciso? Tá me zoando? Conviver com aquela cobra vai ser menos doloroso do que conviver sendo zoada o resto do ano por aquelas invejosas.

- Isso vai acontecer justamente por você achar que é melhor do que elas e querer provar isso.

- Mas eu sou!

- Sabe, eu aprendi que ninguém é melhor do que ninguém, Darla.

- Diz isso pra elas.

- Elas agora sabem disso, o contrário de você. - ela se cala, soluçando, enquanto me encara - Darla, já pensou se um dia o mundo sofrer alguma catástrofe na qual os pobres e os ricos terão que dividir um mesmo ambiente porque somente aquele é seguro. Ter que batalhar juntos contra algo grandioso que afeta a todos nós?

A Maré das LembrançasOnde histórias criam vida. Descubra agora