um novo desejo

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Sabaku no Gaara

Ela me deixou lá, sozinho, me senti abandonado, excitado, constrangido, curioso, ansioso. Sayuri Zuki com toda certeza me provocava inúmeros sentimentos, todos eles lutavam dentro de mim por espaço, me senti exposto eu nunca em toda minha vida tinha agido dessa forma, eu nunca cortejei uma garota, não que eu nunca tivesse achado alguma garota bonita, mas de alguma forma eu não me interessava o suficiente para querer saber mais, mulher sempre foi algo secundário na minha vida, ou era até agora.

Por algum motivo que eu estava louco para saber, Sayuri me chamou atenção por completo, meus olhos se encheram ao presenciar tamanha beleza, ela é perfeita esteticamente falando e isso nem é um exagero, nunca havia visto mulher como ela em lugar algum. Minha mente ficou intrigada por nunca ter visto ela nas inúmeras visitas a Konoha algo estava muito errado, e meu corpo... bem meu corpo reagiu a ela quase que imediatamente, palavras não calculadas naquela noite saíram em prol disso, eu jamais estive naquela posição, jamais fiquei excitado com a presença de ninguém, jamais senti uma vontade ou necessidade de estar ali conversando, olhando, sentindo, foi um misto de emoções irreconhecíveis pra mim, não soube como agir e espero não ter feito papel de idiota.

SA YU RI, o nome até que combinava com ela, assim que me disse seu nome constatei de primeira, havia em Suna mais especificamente na minha estufa particular espécies de belas flores que eu gostava de cultivar, sempre tive uma preferencia por cactos mas, aos poucos passei a cultivar outras espécies também, e eu tinha um lírio belíssimo branco como a neve, que poderia passar despercebido em meio as flores multicoloridas ali presente, se não fosse pelo seu diferencial... na parte de fora e um pouco em seu interior tinha um pouco do que eu chamava de vida, um azul tão celeste quanto o céu, um azul único que eu não via em nenhuma outra flor, aquela flor, aquele lírio era a retração dela na natureza eu poderia apostar minha vida nisso. Assim como o meu lírio ela era branca como leite puro, seu cabelo era como o exterior das pétalas daquela flor, azuis, de um azul tão claro e ao mesmo tempo tão vivo, tão calmo, tão sereno, os fios eram longos que chegavam até o final das suas costas, pareciam macios como todo o resto dela, e como se não bastasse ela tinha azul nos olhos também... mas eram diferentes, mesmo que eles tivesse o mesmo tom de seus cabelos eu não conseguia associar aquele olhar a algo calmo, a simbologia do lírio remete a pureza e inocência e mesmo que tudo nela gritasse isso, eu poderia me certificar que estaria errado, os olhos dela continham faíscas de uma mulher perigosa, eu poderia jurar que todos os seus oponentes que por motivos óbvios a julgaram inocente demais e fraca demais viram aquele belo rosto antes de fechar os olhos para sempre, uma bela morte eu presumo.

Eu deveria ter cautela com aquela mulher, não sei a extensão de sua força e habilidade, mas sei que tem um enorme poder, algo me diz que ela sabe fazer proveito muito bem, porém eu queria ver com meus próprios olhos, droga eu queria vê-la também, tirando todas as coisas poéticas que eu poderia proferir sob sua beleza astronômica eu era homem e não era hipócrita, eu reparei em muito mais que seus belos cabelos, ela era pequena mas tinha tudo que eu descobri hoje julgar delicioso, Sayuri tinha seios enormes e mesmo na roupa levemente folgada que usava percebi isso, aquilo nunca tinha me chamado atenção antes entretanto hoje uma olhada em seus gêmeos foi o suficiente para que Temari julgasse que eu estava com febre, de fato eu estava quente, mas era um tipo de calor diferente, olhando mais constatei que sua cintura era fina e delicada mas suas coxas eram abundantes e bem torneadas aposto que eram duras e quentes... que cômico me sinto assim também agora, Hunf, como se não bastasse as minhas recém descobertas taras pelo corpo feminino, ela me diz que também estava dando em cima de mim, talvez mais sútil do que eu, mas ela mesmo confessou e me deixou plantado enquanto corria para uma casa na frente da minha, ela poderia correr mais rápido que aquilo, mas ela estava se exibindo, a maldita sabia o que estava fazendo comigo e achou que seria divertido me dar uma visão da sua perfeita bunda enquanto estava de costas, aquilo era demais.

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