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Sejam sinceros, vocês estão gostando da fic? tipo, de verdade? kkkkk

Ah, vocês estavam quase me matando pra att, então o capítulo não foi revisado, perdoem os errinhos😁
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  Não penso duas vezes antes de me jogar em seus braços.

  Noah me aperta contra seu corpo. Afundo meu rosto contra seu moletom e toco a pele de seu pescoço. Ele está tão quentinho.
A segurança que seu corpo me trás é algo de outro mundo. Todos os problemas lá fora somem.

  - Sina - Exclama preocupado - você está... - Começa

  - Não - O corto - Só me abraça, por favor

  Ele não hesita. Me aninho mais contra seu corpo e ele me puxa mais para si, fecho meus olhos e enfio minhas mãos nos bolsos de seu moletom inspirando o ar quentinho. Noah faz carinho nos meus fios e tenta me aquecer esfregando sua mão na parte exposta das minhas costas.

  Me delicio com o calor que o seu corpo transmite. Lembra daquela sensação que comentei mais cedo? Nunca estive tão aliviada. Meu corpo se aquece ao sentir o calor do seu, estou quase derretendo em seus braços.

  - Está melhor? - Para de afagar minhas costas e me abraça forte, apoiando seu queixo no topo da minha cabeça

  - Estou - Respondo - Mas não me solta

  Peço me encolhendo mais em seu abraço.

  - Não vou

  Poderia passar horas descrevendo tudo o que se passa dentro de mim nesse exato momento. Mas a verdade é que não quero pensar. Gostaria de congelar o tempo aqui, congelar a sensação de segurança e acolhimento que ocorre dentro de mim agora.

  A verdade é que não tem pra onde correr. Não importa o que aconteça, não importa a circunstância, ele sempre será a minha referência de porto seguro.

Ficamos assim por bastante tempo, e relutei para me afastar. Quando isso acontece, imediatamente ele tira seu moletom, ficando apenas com uma camisa cinza de mangas curtas por baixo. Ainda estou trêmula demais para pensar em qualquer coisa. Noah coloca o moletom preto em mim, e eu poderia gritar de alívio, está quentinho.

E tem o cheiro dele.

- Vamos embora, você precisa se esquentar - Passa carinhosamente seu braço sobre o meu ombro, me puxando para si

É estranho, sinto que agora posso enfrentar o que está por vir. Não que eu queira, longe disso, mas... Não tem como explicar, é como se com ele eu tivesse algo a que me agarrar se as coisas derem errado, ou talvez nem precise, com ele as coisas tem grande chance de não dar errado.

Atravessamos o corredor dos banheiros, e quando estou prestes a erguer a cabeça para caminhar rumo a saída, passando por todos os convidados, Noah me puxa para outro corredor, na direção oposta do salão.

Sorrio de leve para ele, que me aninha mais em seu corpo devolvendo o sorriso. Provavelmente estacionou seu carro nos fundos do estabelecimento.

Cruzamos um corredor e finalmente chegamos ao estacionamento. A noite continua fria e volto a tremer como uma vara. Minhas pernas já devem ter virado gelo há muito tempo.

I see a million stars - noart Onde histórias criam vida. Descubra agora