Capítulo 5

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Era a primeira sexta-feira com aula de Literatura depois do acidente de Thomas, ele nem fez questão de atolar a gente de trabalho ou apostilas, deixou-nos tranquilos. Esses dias em que ele ficou em casa, pediu para eu lhe recomendar alguns livros da literatura brasileira e assim eu fiz, de praxe eu recomendei Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O engenho, e O Guarani. Minhas obras favoritas.

Entrei no plantão mais tarde no dia anterior, o que me fez sair mais tarde também, dez horas da manhã eu estava saindo, e por sorte não teria ballet. Não ia dá nem tempo de passar na república estudantil e tomar um banho e tirar essa roupa.

Coloquei meu jaleco todo desajeitado na mochila, e parti para o ponto de ônibus, que não demorou muito a passar. Em meia hora eu já estava em frente a Universidade, passei em uma cantina ali mesmo e comprei um lanche e parti para a sala.

A mesma estava vazia, havia um casal se pegando ao fundo, uma menina mexendo no celular, e agora eu, os alunos estavam chegando aos poucos. Escolhi uma cadeira, e fiquei ali, pouco tempo depois Thomas chegou, e seus ferimentos já estavam sarando, ele me lançou um sorrisinho de lado antes de sentar em sua cadeira.

Algumas meninas interesseiras em receber nota fácil se aproximavam de Thomas e perguntavam o que tinha acontecido, e só faltavam colocar seus peitos na cara dele, passavam as mãos em seus braços ralados e os dedos pelo curativo que ele tinha na testa. Dei uma risada nasal ao ver como ele ficou todo sem jeito com aquela situação.

Meu celular vibrou na mesa mostrando que estava sem bateria, procurei por toda a sala e só havia uma tomada perto da mesa de Thomas, peguei meu carregador e fui até lá.

— Vai usar essa tomada? — perguntei, e suas atenções se voltaram para mim.

— Que bom que veio, e não chegou atrasada hoje, Anastasia. Pode usar a tomada. — ele disse e sorri em agradecimento e conectei o carregador ali. — Que bom que veio mais cedo, vou precisar de sua ajuda.

— Ah, pois não? — me viro para olhá-lo, e as meninas que antes estavam lhe "assediando" nos olharam estranho.

— Eu saí de pressa de casa, e não consegui fazer um curativo decente, você poderia fazer pra mim?

— Ah, sim, posso sim. Você trouxe as coisas?

— Sim, claro. — ele rapidamente se prontificou a pegar as coisas em sua bolsa. — Se me derem licença, Anastasia precisa fazer seu trabalho aqui. — ele disse para as meninas que me olharam torto, mas logo saíram.

— Esse é o preço que se paga por ser professor, e ainda ser novo. — digo baixinho, e nós rimos.

— Sei muito bem essa proximidade delas. — ele sorriu sem jeito e se sentou em sua cadeira.

All Of Me - Tom Hiddleston (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora