Capítulo Dezessete

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— Você cozinha? — eu falei surpresa olhando a panela de macarrão que Negan estava fazendo na cozinha, indo me sentar com Judith na ilha da cozinha, enquanto Carl "ajudava" , aspas para 'sendo obrigado a ajudar'.

— Eu tenho muitos talentos — ele diz — Está com cheiro muito bom. Quer provar? — oferece ao garoto que apenas o fuzila com os olhos.

Olívia chega com a lata de limonada e eu ofereço ajuda a ela.

— Não precisa minha querida — diz colocando a mão na minha bochecha — Fique com Judith para mim. — pede

Eu pego a pequena menina no colo e a balanço pela cozinha, enquanto Carl saí passando pegando os objetos para colocar na mesa.

Judith uma hora acabou dormindo no meu colo e Olívia a pegou quando sentamos todos a mesa. Um silêncio constrangedor se estendeu por uns bons minutos, e Negan não parecia nada feliz.

— Não vou mais esperar pelo seu pai — pronuncia, quebrando a paz — Não sei onde diabos ele está, mas Lucille — disse pegando o taco e o colocando na cadeira a minha frente, do outro lado da mesa — Está com fome. — Eu e Carl nos entreolhamos pelo canto dos olhos — Carl, passe os pães. — pede, o menino não se mexe e eu sigo para pegar a cesta — Carl! — ele especifica alto — Por favor. — o garoto pega a cesta e quase que apenas joga no homem, de má vontade.

Quando o almoço acaba o homem se dirige a varada antes de ouvir a voz de Arat.

— Só quero falar com ele — alguém diz

— Eu disse não — Arat respondeu

Negan sai da casa e eu olho pela porta.

— Não seja escrota, Arat. Deixe o cara passar — Negan diz

Spencer sobe as escadas com uma garrafa de álcool em uma das mãos.

— Puta merda. Isso é para mim? — Negan pergunta

— Não nos conhecemos oficialmente. Sou Spencer Monroe — ele fala sorridente — Olá. — cumprimenta

A cena me faz revirar os olhos, um puta de um puxa saco. Eu não me dignifico a sair do Solange da porta, poucos centímetros de Spencer e eu poderia dar um belo murro na sua cara, altura não seria um problema. Spencer deu a ideia de jogarem sinuca e Negan mandou os salvadores a tirarem a mesa de dentro da garagem, então eu preferi me retirar de volta para dentro da casa.

— Ei não vai não — Negan fala e Spencer olha para mim — Quero que me veja jogar, preciso de um estímulo — brinca e eu sento nas escadas da varanda com q mesa na minha visão. — Eu nunca poderia fazer isso com o Rick — Negan fala — Ele só ficaria parado lá, carrancudo, me olhando com aquele olhar irritantemente triste dele.

— É por isso que eu vim ver você — Spencer diz, fazendo minha audição ficar atenta a conversa — Queria falar sobre Rick.

Conforme o tempo passada os cidadãos de Alexandria vinham para perto para assistirem ao jogo, ou como eu, onde aquele jogo acabaria.

— Muito bem. Fale comigo, Spencer. Me fale do Rick — Negan pronuncia dando a primeira tacada.

— Entendo o que está tentando fazer aqui, o que está tentando construir. — "puxa saco" penso — Não digo que concordo com seus métodos, mas entendo. Está criando uma rede. — continua — Fazendo as pessoas contribuírem para o bem de todos. Faz sentido. Mas devia saber que Rick Grimes tem o costume de não trabalhar bem com os outros. — ele diz tentando detonar Rick, meu corpo entra em alerta e eu me forço a ficar de pé, me apoiando no corrimão.

— É mesmo? — Negan pergunta parecendo meio desinteressado.

— Rick não era o líder original daqui. Minha mãe era. Ela estava fazendo um ótimo trabalho. — Spencer diz, e ouço paços no piso de madeira atrás de mim, revelando que Carl e Olívia observavam da varanda. — Então ela morreu, logo depois de Rick aparecer. O mesmo com meu irmão e o mesmo com meu pai.

This is for Us •Negan fanfic•  Onde histórias criam vida. Descubra agora