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~Anne

Eu estava enfurecida naquela manhã. Tudo estava dando errado. O divino Ser celestial devia estar me castigando por algum pecado. Não devia ser nem sete da manhã quando eu tinha queimado o café e quebrado um prato da coleção de Marilla. Isso pois estava muito sonolenta, afinal quase não havia conseguido dormir na noite passada. Meu cérebro estava muito ocupado tentando achar resposta para a carta que tinha chegado sem remetente há dois dias. Esta carta estava dando-me os nervos.
No dias que se sucederam ao ocorrido, tive a oportunidade de pesquisar sobre o senhor que havia me escrito, Gilbert Blythe. Blythe era um sobrenome derivado de Blyth, que significava felicidade, liberdade, espírito alegre. Vinha possivelmente de origem escocesa e havia se originado em meados de 1296, pelo nome de Willian de Blyth. Além disso, tinha maior incidência na Inglaterra. Entretanto, todo aquele conhecimento não me servia de nada. Eu estava apenas mais informada de um sobrenome irrisório. Blythe. Que moral a pessoa que pertencia este nome tinha? Eu ainda tinha um total de zero explicações sobre quem era Gilbert Blythe e por que ele havia nos importunado com sua carta.
Como tudo que é bom pode piorar, não posso falar que fiquei surpresa que ao verificar a caixa de correios vi um outro envelope em branco misterioso. O conteúdo? Meras palavras de como o senhor Gilbert Blythe amava seu novo lar Green Gables, como ele se sentia acolhido e mais um monte de bobagens. Revirei os olhos ao terminar de ler a carta. Eu estava extremamente irritada com a maneira invasiva que ele havia se portado, então, tomei a primeira caneta e papel que vi para escrever algo para aquele senhor.

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Shirbert- A Fazenda em AvonleaOnde histórias criam vida. Descubra agora