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~ Anne 

Eu não podia acreditar. Além de oportunista, Gilbert Blythe também era petulante e desprovido de qualquer tipo de inteligência. Eu havia dito com todas as letras para ele não responder e nem mandar mais correspondências para Green Gables, mas pelo visto aquele homem tinha sido enviado para me estressar.

Eu dizia à mim mesma: “Anne, não se estresse com homens burros, é do feitio deles. Já nasceram assim”, mas infelizmente aquilo me irritava terrivelmente. O senhor Blythe devia ser mais um daqueles velhos ignorantes que sentavam à beira de suas varandas com um cachimbo na boca e que sempre se achavam os donos da razão. Gilbert Blythe devia ser um daqueles homens que usavam o argumento de que garotas jovens demais eram todas tolas, pois não tinham suas grandes vivências. Ora, não sabia que sinônimo de grande vivência era ter um órgão diferente no meio das pernas.

A sorte do senhor Blythe era eu não conhecê-lo pessoalmente, pois se presenciasse um dos seus comportamentos, faria questão de dar uma lição naquele homem. Até poderia usar da agressão se tivesse chance. Bater com um livro na face dele parecia uma boa ideia, talvez daquela maneira aquele pequeno cérebro aprendesse algo. Ou talvez eu golpeasse com minha lousa, parecia uma ideia mais atraente, afinal poderia machucar mais e ele se lembraria mais daquela repreensão.

Lá ia eu de novo escrever mais uma vez e esperar alguma mudança no seu comportamento.

Lá ia eu de novo escrever mais uma vez e esperar alguma mudança no seu comportamento

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Shirbert- A Fazenda em AvonleaOnde histórias criam vida. Descubra agora