NOTAS INICIAIS: Bom, a história começa a partir da segunda guerra bruxa. Já tenho alguns poucos capítulos prontos e os 3 primeiros são um pouco pequenos, me desculpe, mas prometo que os próximos serão maiores. Ah, um spoiler: o prólogo é de algum tempo no futuro. Não falo mais senão entrego e eu gosto de um mistério... rsrsrsrsrsrs
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*2 de maio de 1998*
Feixes de luzes, verdes, vermelhas, cortavam o ar, de um lado a outro, com alguns sendo atingidos, outros conseguindo se defender. Aquilo era a guerra, afinal. Nada mais importava. Lord Voldemort estava com a guerra quase ganha, enquanto o corpo de Harry Potter jazia no chão frio, em meio a destroços. Era o que se via quando visto de cima.
Um grito rompeu tantos outros barulhos. Num momento seguinte, Harry apareceu em meio à multidão, atraindo olhares ao local onde ele estava caído e arrancando um suspiro engasgado de espanto. Ele surpreendentemente estava vivo.
- Lamento dizer que seu plano falhou, Tom. - Harry soltou em seu melhor ar de deboche.
- Mas... Como? Isso é impossível! Você está... estava morto. - Voldemort brandiu de ódio, olhando rapidamente para Narcisa Malfoy, que se encolheu nos braços do marido e com o filho, Draco, do lado. Ambos engoliam a seco.
- Mas, não importa, - continuou. - não morreu antes mas posso te matar agora. - Finalizou apontando a varinha para o garoto, que agora se punha, corajosamente, na sua frente.
- Esse é seu erro. Achar que está dois passos à frente enquanto está muito atrás. - Harry diz corajoso. - Dumbledore planejou tudo. Cada detalhe da sua ruína. Essa varinha – apontou com o dedo – jamais pertenceu a você. A varinha deve ser subjugada de seu dono.
- É claro que pertence. Arranquei essa varinha do próprio túmulo daquele velho. Depois, matei Snape para garantir que ela seria realmente minha, já que Snape o havia matado. - Riu satisfeito, enquanto espera arrancar risos de seus fiéis comensais, que pararam tudo para observar os acontecimentos.
- Ledo engano, caro Tom. O Snape, que você não sabe, mas era homem de confiança do Dumbledore, sabia do plano. Ele também não podia ser o dono da varinha, assim como Dumbledore também não era. Lembra-se que se deve subjugar a varinha, certo? - Harry explicava maestralmente, com todos os olhares atraídos para ele, como se um show ocorresse ali. - Acontece, Tom, que o Dumbledore foi desarmado antes de morrer. Então a varinha passou a responder por Draco Malfoy. - Soltou por fim. Narcisa e Lucius cercaram o filho numa inútil tentativa de protege-lo. Já Draco sentia que engasgaria a qualquer momento.
- Isso é fácil. É só eu matar esse rapaz e a varinha passa a ser minha. - Soltou despreocupado, apontando a varinha em direção ao Malfoy filho, fazendo seus pais se colocarem mais ainda em sua defesa.
- Chegou tarde. Quando estive na Mansão Malfoy, tomei a posse da varinha do Draco. - Conclui mostrando a elegante varinha do loiro. - Isso significa, - pausou dramaticamente. - que a Varinha das Varinhas é minha.
Isso fez Voldemort soltar seu melhor grito de ódio, usando a varinha para atingi-lo com a maldição da morte e o Harry se preparando para defender. Estava próximo do fim. Pouco depois, somente se viu o corpo daquele bruxo das trevas cair morto, enquanto Harry, vivo, o fitava com o maior desprezo do mundo.
Gritos de comemoração explodiram. A guerra havia acabado e Harry, vencido. Enquanto um lado comemorava, o outro, cheio de comensais, fugia. Alguns aurores iam atrás na tentativa de impedi-los.
No meio de tudo aquilo, Draco Malfoy observava tudo ainda meio absorto com os acontecimentos recentes. Mal ouviu o que os pais diziam.
- Vamos logo, Draco. Podemos nos salvar. - Lucius exclamava. - Vai dar tudo certo e...
- Eu não vou fugir, pai. - Draco diz seco, interrompendo o pai, finalmente despertando. - Estou cansado disso. Eu fico. Vocês podem ir se quiserem, eu não ligo. - Finalizou, voltando a ficar aéreo, se perdendo nos próprios pensamentos e olhando toda aquela algazarra. Gritos de alegria de um lado e fuga em massa de outro.
Lucius e Narcisa ainda tentaram mais algumas vezes e vendo que não ia conseguir nada partiram. Narcisa ainda olhou uma última vez para trás com lágrimas nos olhos, vendo seu amado filho ficando para trás. Não sentido mais a presença dos pais, Draco sentou, de qualquer jeito, no mesmo local em que estava, com um grande bolo na garganta. Mas não iria chorar. Não chorava há anos e não era agora que ia se dar ao luxo de demonstrar fraqueza. Ele ainda era um Malfoy, afinal.____________________________
NOTAS FINAIS: Então, é isso. Início bem parecido ao que aconteceu. Como eu disse, os 3 primeiros capítulos são pequenos, então já vou postando. Eu estou um pouco limitada quando a escrever porque estou sem computador, então pode ser que eu demore um pouco para atualizar os capítulos. Quem puder deixar comentário, eu fico feliz. Gosto de saber o que estão achando da fanfic.
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Sob Esse Sangue - Dramione
FanficNovos rumos e novas atitudes marcaram o fim da 2° guerra bruxa. Draco e Hermione não são mais os mesmos e a improvável aproximação deles é a coisa menos estranha nesse novo mundo em paz. Uma avalanche de acontecimentos, visitantes inesperados que ca...