NOTAS INICIAIS: Mais um capítulo. Espero que gostem.
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Draco ainda analisava o ambiente, enquanto Hermione se encaminhava para a escada que vai para o seu quarto. Draco a viu subindo a escada e resolveu a imitar, indo para a outra escada para seu quarto. Ambos logo estavam frente a porta do quarto de cada um.
Hermione admirou por uns segundos a escultura que estava grudada na porta. Era a cabeça de um leão. Na porta do Draco, era a metade do corpo de uma cobra, que parecia sair de dentro da porta. Hermione se sobressaltou ao ouvir a cabeça de leão falar com ela.
- Hermione Granger. Diga sua senha e eu a registrarei. Você pode muda-la quando quiser. - Diz uma voz gutural do leão.
Do outro lado do salão, a cobra repetia, em sibilos, a mesma frase, mas falando o nome do loiro. Ambos, Hermione e Malfoy, observavam com curiosidade aquelas esculturas. Hermione virou para trás e olhou para o loiro de costas. Sorriu e virou-se para a porta. Segundos depois, Draco fez o mesmo, virando-se e olhando para a castanha que já tinha se virando e olhava a cabeça de leão. Pouco depois, ele se voltou para a cobra. Eles então escolheram suas senhas.
- Olhos de tempestade. - Diz Hermione.
- Olhos castanhos. - Diz Draco com um sorriso.Nas duas portas, as esculturas do leão e da cobra deram um rugido e um sibilo, o que fez a porta se destrancar e abrir.
Eles entraram no quarto. O quarto de ambos era muito semelhante. Uma cama com uma cortina, duas mesas de cabeceira, um armário, uma mesa de estudos com estantes para livros e uma porta que vai para o banheiro. A diferença era as cores. A da castanha eram as cores da Grifinória e do loiro, da Sonserina.
Pouco depois, Hermione saiu do quarto, desceu as escadas e se encaminhou para a saída do salão. Draco apareceu na porta do seu quarto.
- Gostou do quarto? - Draco perguntou, fazendo a castanha parar na porta.
Hermione se virou, erguendo o olhar para cima para encarar o loiro, que sorria para ela, e sorrindo também. “Como ele é encantador”, pensou.
- Gostei muito. É lindo. - Disse sonhadora e ela sentiu vontade de se bater, porque não sabia se tinha elogiado o quarto ou o loiro. Ela percebeu que a impressão contrária foi passada, já que Draco aumentou levemente o sorriso. Ela desconversou. - E você? Gostou?
- Gostei também. - falou e em seguida, mordeu os lábios, fazendo Hermione dar um suspiro contido. - Você estava saindo?
- Eu vou aproveitar que ainda está cedo e vou passar no salão da Grifinória para conversar com o pessoal lá. Acho que você também devia ir no salão da Sonserina para conversar com os seus amigos.
- Que amigos, Hermione? - Draco soltou como um lamento. - São poucos os que estão falando comigo. E, ainda assim, os que falam comigo não querem amizade comigo. Com exceção do Blásio.
- Então, vá conversar com o Blásio. - Hermione disse como um pedido. - E você não está proibido de ir ao salão da Sonserina. Quem sabe indo lá com frequência, seus companheiros de casa não voltam a falar com você de novo. Como nos velhos tempos. Não se isole. Agora, se mesmo assim, com você tentando se aproximar, eles não retribuírem... Aí, é problema deles. Você não tem que provar nada, nem a eles nem a ninguém. - Pausou. - Eu não acho justo que você fique... - Draco a interrompeu.
- Você viu que me ignoraram na mesa do salão do principal e não quer eu fique sozinho, não é? - Pausou. - Está tudo bem Hermione. Hoje eu sei que o pessoal da Sonserina que se aproximava de mim só se interessava por eu ser um Malfoy. Agora que meu nome virou escória, ninguém se importa. Mas, é como você disse: o problema é deles. Eu não ligo. Eu não preciso deles. E eu já tenho tudo o que preciso. - Disse e apontou brevemente para a castanha, que sorriu e corou.
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Sob Esse Sangue - Dramione
Hayran KurguNovos rumos e novas atitudes marcaram o fim da 2° guerra bruxa. Draco e Hermione não são mais os mesmos e a improvável aproximação deles é a coisa menos estranha nesse novo mundo em paz. Uma avalanche de acontecimentos, visitantes inesperados que ca...