Capitulo 9

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LAU

— Bom dia, meus amores! — falo animada, vendo todas as meninas na mesa.

— Achei que estava morta. — disse Mari

— Longe disto, estou ótima. — sorrio e me sento ao lado dela, roubando o pão da mesma.

— Se liga na carinha de quem gozou a noite toda. — falou Bia, apontando para mim, fazendo todas rirem.

— Não mentiu. — digo e pego outro pão, passando geleia no mesmo. — Puta noite maravilhosa.

— Iiih, foi com quem? — perguntou Mari.

— Com o Zabdiel. — falo e não contenho o sorriso.

— O cantor? — perguntou Bruna.

— Ele mesmo!

— Puta sorte. — falou. — Mó gostoso. — disse e nós rimos.

Tomamos café da manhã contando sobre a noite de cada uma, dando várias risadas.

[...]

— Tenho um convite pra você. — falou Zabdiel.

— Qual?

— Festa de um amigo meu. — falou. — Tem como ficar livre hoje? — perguntou.

— Não. — murmuro. — A minha folga da semana foi no dia que você dormiu aqui.

— Não pode nem dar uma fugidinha? — insistiu.

— Não posso, desculpa. Deixa para uma próxima. — mordo o lábio, olhando para o teto.

— Poxa. Uma próxima então. — disse mas não encerrou a ligação. — Você tá bem?

— Estou. Você tá?

— Sim. — respondeu e ficamos um tempo em silêncio, escutando nossas respirações. — Eu tenho que desligar. Falo com você outro dia?

— Se quiser...

— Você não quer?

— Quero.

— Então eu ligo. Beijos, se cuida.

— Digo o mesmo. Beijos. — falo e ele desliga.

Observo o teto do quarto, que no momento parecia bem interessante, e suspiro. Eu estava criando sentimentos por ele, e isso era a pior coisa que eu poderia fazer.

— Não comete o mesmo erro, Lau. — sussurro e coloco as mãos no rosto, bufando.

ZABDIEL

— Achei que viria acompanhado. — chegou Gwen, me cumprimentando com um beijo na bochecha.

— É, minha companhia já tinha um compromisso. — digo e ela dá um meio sorriso.

— É namorada? — perguntou.

— Não. Só uma amiga. — murmuro lembrando de Lau.

— Ah, sim. — sussurrou. — Está solteiro, então?

— Continuo. — rio e ela me acompanha. — E você?

—Também. — deu de ombros e manteve o olhar na pista de dança. — Quer dançar? — perguntou.

— A não

— Vamos, por favor. — disse e segurou em minha mão, me puxando até a pista de dança, tentando me ensinar algumas coisas.

[...]

— Cansei. — falou Gwen, se jogando ao meu lado no sofá.

— eu tbm - rio e ela me acompanha

Ficamos um tempo em silêncio, até ela virar meu rosto para ela.

— Se eu te beijar... tem algum problema? — perguntou e eu neguei, vendo ela sorrir e se aproximar, tocando seus lábios nos meus e iniciando um beijo.

O beijo dela não era quente como o de Lau, que já parecia algo natural do beijo dela. O de Gwen era bem mais calmo, mas ainda assim tinha bastante intensidade nele.

Seguro em sua nuca e aprofundo mais o beijo, escutando um pequeno gemido dela, que segurou em minha camiseta, a puxando levemente.
Nos separamos por falta de ar, dando pequenos selinhos, nos olhando em seguida.

— Tá tudo bem entre a gente ainda, não tá? — perguntou.

— Tudo ótimo. — digo e ela sorri, me beijando novamente.

Agora deu

Nothing but you • ZABDIEL DE JESÚS  Onde histórias criam vida. Descubra agora