Capitulo 11

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Zabdiel

Como assim você não gosta de sorvete de morango? — pergunto indignado, vendo Lau dar de ombros.

A convidei para tomar sorvete, já que estava cansado de só a encontrar naquele local. Sempre fazíamos a mesma coisa. Eu chegava, a chamava para o quarto e nós ficávamos deitados conversando.

Não fazíamos nada mais que aquilo.

— É estranho. — respondeu.

— É bom! — falo e ela nega, colocando mais uma colherada de sorvete na boca. — Não te convido mais. — resmungo e ela ri.

— Várias outras pessoas também não gostam de sorvete de morango.

— Mas eu não esperava isso logo de você. — digo indignado.

— Poxa, que pena. — riu e fez biquinho.

Lau era realmente uma mulher incrível. Me pergunto como aquele tal cara teve coragem de a deixar daquele jeito, certeza que ele deve se arrepender até hoje. Ou não.

— No que está pensando? — perguntou, chamando a minha atenção.

— Nada. — dou um meio sorriso, a olhando. — Eu falei que está linda? — pergunto e ela nega. — Você está. — afirmo.

Ela sorri e desvia o olhar para o sorvete novamente, murmurando um "obrigada" como resposta.

[...]

— Tirando a parte em que me negou um algodão doce, eu adorei o passeio. — falou rindo assim que parei em frente a sua casa.

— Eu não neguei.

— Negou sim. — disse e me olhou com a sobrancelha erguida.

— Ok, outro dia saímos novamente e você come quantos algodões doces quiser. — falo e ela sorri. — Gostei de passar a tarde com você.

— Também gostei, obrigada. — disse e tirou o sinto. — Tenho que ir. — completou, olhando as horas no celular.

— Te ligo depois. — falo.

— Ok. — sussurrou e virou o rosto para mim. — É... — começou.

Aproximei meu rosto do seu e segurei em sua nuca, juntando nossos lábios em um beijo lento. Sinto as mãos dela em meu cabelo, aprofundando mais o beijo quando cede passagem para a minha língua. Puxo levemente seu cabelo e ela solta um gemido baixo no meio do beijo. Termino o mesmo com um selinho, assim que sentimos a falta do ar.
Abro os olhos lentamente e não enxergo Lau, mas sim Gwen, o que me faz querer me bater. Aberto os olhos e quando abro novamente me deparo com ela me encarando.

—Gwen? — perguntou em um sussurro e eu mordi o lábio com força. — Eu...

— Eu tenho que ir. — me interrompeu, se afastando. — Obrigada pelo passeio, tchau. — completou rapidamente e saiu do carro, entrando rapidamente em casa.

— Porra, Zabdiel. — resmungo e dou um soco no volante, acionando a buzina. — Que merda!

*

LAU

Gwen.

O que caralhos essa mulher tem para ele não esquecer ela nem por um minuto? Que droga, o dia foi tão bom, porque tinha que estragar tudo?!

— Tá estressada, gatinha? — escuto a voz de Mari assim que entro em casa, batendo a porta.

— Preciso de um tapa de realidade no meio da minha cara. — falo e ando até ela, me jogando ao seu lado.

— Todas nós. — murmurou.

— Quer brincar de quem está mais fudida? — pergunto e ela assente. — Tô apaixonada.

— Eu também.

— Estamos fudidas iguais então. — dou de ombros e ela ri. — Por quem? — pergunto.

— Erick.

— O amigo do Zabdiel?

— Uhum. — murmurou. — Não vou nem perguntar por quem você está, já que eu tenho certeza que é pelo Zabdiel.

— É. — faço bico.

— Somos péssimas profissionais. — disse e encostou a cabeça em meu ombro.

— Horríveis. — digo e encosto minha cabeça na dela.

* voltei amigos, me sigam no tt @zabdimel e me falem se gostaram, tava com sdds*

Nothing but you • ZABDIEL DE JESÚS  Onde histórias criam vida. Descubra agora