Capítulo 23

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A viagem tinha chegado ao fim, mas eu ainda estava à deriva sem acreditar

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A viagem tinha chegado ao fim, mas eu ainda estava à deriva sem acreditar. O anel de brilhante no meu dedo anelar apenas me relembrava que o ocorrido não foi apenas um sonho. Era uma pena a viagem ter acabado, mas ainda assim estaríamos juntos. Mesmo que o apartamento desse fosse ao lado do meu e o andar era apenas para nós dois.

O que devíamos fazer depois do casamento? Comprar uma casa nova ou fazer um apartamento só?

-O que está maquinando?- Dimitri me olhou assim que colocamos as mochilas no chão da sala do meu apartamento.

Eu me sentia cansada depois de tantas horas na moto, eu teria muita dificuldade de levantar do sofá por uns bons minutos.

-Quando nos casarmos, vamos mudar para uma casa ou continuar por aqui?- ele se sentou ao meu lado.

Ele pensou por um momento, passando o braço pelas minhas costas e me puxando mais para ele.

-Você quer mudar para uma casa?- ele me olhou com intensidade.

-Seria mais interessante que transformar nossos apartamentos em um só.- comentei pensativa.

Dimitri soltou uma sonora risada antes de dizer:

-Você tem cada ideia!

-Normalmente são boas.- murmurei olhando de canto para ele.

-Poderíamos escolher um dos apartamentos, se fosse o caso.

-Qual o critério? Os dois são iguais...- revirei os olhos.

-Talvez a vista...

-Não tem muita diferença.- suspirei.

Me aconcheguei mais a ele.

-Sua ideia é boa...- falou depois de um tempo de silêncio.

-A de juntar os apartamentos?- olhei para o perfil dele.

-De mudarmos para uma casa, por mais que eu ame a vista do seu quarto.- me olhou de volta. -Me lembra do dia que te pedi em namoro.

Ele sorriu docemente e não conseguir evitar beijá-lo.

-Então porque acha a ideia boa?- insisti curiosa.

-Seria um bom começo e é bem melhor quando se tem filhos.- Dimitri corou levemente.

-Oh meu Deus! Você está pensando em filhos!- surpresa me abateu.

-Você não quer?- ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

-Não é isso, é que não me sinto boa com crianças...

-Você é ótima com a Zoya.- ele franziu o cenho.

-Só que ela é sua sobrinha, e ela é bem fofinha.- comecei a gesticular com as mãos tentando organizar os pensamentos. -E qualquer coisa é só devolver para a Karol, ou para você... claro!

Físico-químicaOnde histórias criam vida. Descubra agora