Capítulo V

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O relatório obtido da análise que o computador fazia a cada reação ocorrida dentro do cilindro onde se encontrava a criatura, foi levado pelos pesquisadores até seus pesquisadores, para que fosse revisado e visto que conseguiram novas informações sobre ele, aquilo poderia ser útil, já que não tinham ainda nenhuma outra informação coletada a anos.

O caminhão havia carregado mais corpos para serem queimados, sendo esses os últimos que haviam de serem levados, logo atrás do caminhão também havia um dos carros que levava os pesquisadores até o local onde estavam pessoas presas para servirem de cobaias, muitas pessoas haviam sido trazidas da cidade onde saíram para essa nova localidade. Pessoas essas que já estavam no corredor da morte, não existia mais escapatórias para elas a não ser perderem a vida. Contratos foram feitos para que estivessem cientes que aquilo ali seria com total concordância da parte de cada um. No meio deles estava Henrique, o cadete que o comandante escolheu para que fosse transformado. Querendo que um de seus soldados virasse uma daquelas criaturas.

Abriram a cela e foram levados um por um para fora e enfileirados à frente da própria cela. Quatro soldados do esquadrão estavam ali com seus fuzis de prontidão para serem utilizados em caso de algo sair do controle, em suas cinturas pendurado, existia um facão também para decapitar as criaturas que fossem criadas com sucesso e viesse a se rebelar. Todo cuidado era bem vindo naquele momento.

Cada indivíduo que estava ali para servir de cobaia recebeu uma injeção e mandado de volta para dentro da cela, ao todo restavam apenas quatro condenados e Henrique. Trancados novamente ali dentro, eram vigiados por dois soldados do esquadrão que não podiam sair de perto da cela, enquanto todos os outros já haviam retornado para a base, deixando para o dia seguinte o retorno até a cela para ver o resultado, se caso escapassem os soldados estavam prontos para utilizar suas armas e dar fim aquelas criaturas, independente se seria bom ou ruim para as pesquisas.

A noite já se prolongava e a segurança parecia ter se intensificado no lugar, por toda parte se via soldados caminhando por dentro da enorme cerca levantada, os olhos dos vigias percorriam tudo que estava em volta, não deixavam nada passar despercebido, um deslize que dessem alguém poderia entrar e descobrir o que estava sendo feito ali, prejudicando toda a operação.

Pela mira telescópica, a mais de um quilômetro de distância, podia se enxergar a tenda do exército como se estivesse a poucos metros, a mira se mexia buscando a próxima tenda que podia se ver pessoas saindo e entrando dela, com seus jalecos brancos e pranchetas nas mãos. Todas essas eram muito grandes, menos duas delas que eram menores que as outras, o que podia se observar pela mira era que nas outras tendas não saiam cabos de dentro delas, diferente dessas outras menores onde podia se enxergar claramente que muitos cabos saiam indo direto para dentro da gruta.

Soldados circulavam bem próximos dessas tendas, como se fossem as mais importantes dali. A mira se fixou nas tendas menores e estava bem centralizada, um som característico de arma sendo engatilhada surgiu naquele lugar, da base não podia se escutar esse som sendo emitido, o som da respiração foi cessado por alguns segundos e o disparo foi feito, sem emitir som algum por conta do silenciador que existia na ponta do rifle.

O projétil seguiu seu rumo até perfurar o tecido da tenda com muita facilidade e colidir com o metal que revestia o maquinário por completo, a bala atravessou o metal atingindo a máquina que estava ali dentro, com isso o gerador fez alguns barulhos estranhos e desligou, de dentro da gruta disseram que a energia havia ficado fraca e alguns computadores e maquinas se desligaram. Quando dois dos soldados que estavam ali por perto chegaram para olhar o que havia acontecido, a luz dentro da gruta se apagou por completo, um outro gerador havia se desligado também, o que viram ali dentro alarmou a todos.

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