Em terra de chifrudo, quem tem o maior cutuca o C* do outro.

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Atenção: capítulo extremamente confuso — Até mesmo p mim. — leia com atençãozinha e qualquer coisa lavanta a mão que o tio explica. Ainda hoje sai um capítulo extra, porém pequeno, mas com toda aquela palhaçada que a gente já está acostumado.

Beijão, Mozão e boa leitura.

Ass: seu xerosinho que aparece do nada pôs crise.

[...]

— Isso realmente aconteceu? — Shouto perguntou entre gargalhadas.

— Receio que sim.

— Por favor, peça mil desculpas a Purina — respondi, enxugando lágrimas dos olhos.

— Pode deixar. Mas vou dar um tempo antes de tentar fazer isso... Espera, do que você a chamou?

— Hum, Purina? — falei, ainda lacrimejando.

— Por que Purina? — ele perguntou, já não mais rindo.

— Sério? Você não desconfia de nada?

— Não, me conta. — Shouto passou a mão pelo cabelo.

— Jura que você vai me fazer falar? Purina... porque ela, meu Deus, porque ela mia! — desembuchei, rindo de novo.

Ele enrubesceu e fez que sim com a cabeça.

— Certo, certo, é claro que você ouviu aquilo. Purina... — Shouto sorriu.

Escutei Mina discutindo com o motoboy em meu apartamento, algo sobre rolinhos primavera que estavam faltando.

— Ela é meio assustadora, sabia? — Shouto comentou enquanto apontava para minha porta.

— Você não faz ideia — respondi.

Ainda ouvia Bidu roncando.

Aproximei meu rosto do batente e abri a porta só um pouquinho.

— Quieto, Bidu! — ordenei. Uma pata surgiu na fresta e, juro, me deu um peteleco.

— Eu não sei muito sobre cachorros, mas acho que esse não é um comportamento normal — disse Shouto.

— Ele tem uma estranha atração pela sua amiga... Desde a minha segunda noite nesta casa. Acho que está apaixonado.

— Entendi. Bem, vou transmitir os sentimentos dele a Momo. Quando for seguro, claro. — Ele riu e se preparou para entrar em seu apartamento.

— É melhor vocês se controlarem esta noite, ou eu mando Bidu de volta — ameacei.

— Por favor, não!

Bem, então coloca uma música. Você tem que me ajudar aqui — pedi. — Ou ele vai subir pelas paredes de novo.

— Certo, música. Alguma em especial? — respondeu Ele, já dentro de seu apartamento, antes de se virar para me fitar.

Dei um passo para dentro do meu e pousei a mão na porta.

— Tudo menos Beyoncé, tá? — falei, desanimado. Senti meu coração em meu estômago. Uma expressão de decepção se estampou no rosto de Shouto.

— Você não gosta dela ? — ele indagou em voz baixa.

Apertei meu ombro com os dedos, e minha pele se sentiu quente sob seu olhar, que então acompanhou minhas mãos e me aqueceu ainda mais.

— Eu amo — sussurrei, e seus olhos se arregalaram de surpresa.

Sorri um sorriso tímido e desapareci em meu apartamento, deixando-o também com um sorriso nos lábios.

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