DANGER POC

Espero que o cupido seja miope e a flecha acerte o seu rabo

Notas do autor sumido:

Oi, Mozão, tudo bom? Espero MUITO que vocês estejam bem e de mãos lavadas. Olha, quero agradecer MUITO a vocês que continuam comigo; me apoiando, me ajudando, me comentando e também dando um puxão de orelha — Eu aceito, tá?. Um like, um comentário, uma leitura, faz o meu dia melhorar todinho, eu juro! E por isso sou grato. Eu tenho transtorno de ansiedade, sofri uns ataques no Twitter por causa de "obsessed" e parei de publicar as obras por medo, sabe? Quem tem essa condição sabe do que estou falando. Mas estou melhor, bem mais forte e com uma super vontade de escrever. Então, obrigado por tudo, nenê! Sei que é chato essa "nota do autor", mas achei que vocês precisavam saber que estou de volta, e também queria saber de vocês os dias que vocês querem postagem, estou com alguns capítulos e vai sair um por semana, fechado? Beijo! E uma boa leitura ❤️

[...]

Ficamos nos encarando, ondas de raiva e de irritação pangueavam entre nós. Continuamos assim — ele com insolência, eu com raiva — até que me dei conta de que nossas testemunhas haviam caído no silêncio de novo, junto com todos os convidados que se encontravam na cozinha. Olhei por cima do ombro de Shouto e vi Toga ao lado de Toshinori, uma expressão interrogativa no rosto dela — Sem dúvida, queria saber por que seu protegido estava prestes a rodar a baiana no meio da festa de inauguração da sua casa.

Espera aí: como diabos ela conhecia Shouto? O que ele estava fazendo ali? Senti uma mão minúscula no meu ombro e me virei rapidamente para Mina.

— Calma, amigo. Não vai começar uma guerra nuclear na casa da Toga, hein? — ela sussurrou, sorrindo timidamente para Shouto.

Lancei um olhar a Mina e me voltei para ele, agora acompanhado de nossos anfitriões.

— Izuku, não sabia que você conhecia o Shoutinho. Que mundo pequeno! — exclamou Kirishima, batendo palmas.

— Não diria que o conheço, mas estou familiarizado com a obra dele — repliquei por entre os dentes cerrados.

Mina saltitava à nossa volta, como uma criancinha com um segredo.

— Kirishima, você não vai acreditar, mas... — ela começou, sua voz com prazer incontido.

— Mina... — adverti.

— Shouto... é o Shoutinho... do apartamento ao lado! Shouto Trepador de Paredes! — gritou ela, só se dando conta do que disse segundos depois, deu para perceber, porque levou as mãos a boca numa expressão de "ops".

— Droga — Esbravejei enquanto Toga processava a informação, que veio chegando por de trás.

— Puta que pariu! — Ela tapou a boca com a mão assim que falou isso

Shouto teve a decência de corar um pouco.

— Idiota —sussurrei.

— Empata-foda — ele sussurrou de volta, a insolência regressando com toda a força.

Eu engasguei. Cerrei o punho e me preparei para dizer exatamente como ia foder com a vida dele, quando Kirishima subiu ao ringue:

— Kaminari, saca só: este gatinho aqui é o Garoto do Pijaminha jungkook! Acredita? — Ele riu, e Kaminari lutou para manter uma cara séria.

Toshinori arregalou os olhos e ergueu uma sobrancelha em minha direção. Shouto sufocou uma risada.

— Garoto do JUNGKOOK? — perguntou Toga, e Toshinori se inclinou para ela e murmurou que explicaria tudo mais tarde. Porque provavelmente já tinham contado para ele também.