0.9 - Chuva

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Capítulo 0.9

Nos jantamos e ele lavou a louça enquanto eu fiquei só olhando. A rua estava em patrulha de novo então falei que ele podia dormir aqui porque não iria ter como ele ir embora e além disso é perigoso pra ele ir embora porque que denunciaram a briga.

Ficamos vendo uns filmes abraçadinhos no sofá, até que ele cochilou e eu levantei e fiquei o olhando pro rostinho de mal que ele tem até dormindo e todo machucado e pensando a loucura que minha vida virou, até uns dias atrás eu nem pensava em ficar com ninguém, meu único pensamento era arrumar um emprego e só. Agora meus pensamentos são nele, nas sensações maravilhosas que ele me causa, nos arrepios que sinto apenas com seus toques. No quão gostoso e lindo esse homem é. Não Aléxia, desencana. Você não pode apaixonar por uma cara assim não, lindo e maravilhoso mas com má fama com as mulheres, nunca um cara desse ia se prender somente a uma mulher só. Fui interrompida de meus pensamentos com ele acordando.

_Foi mal aí, eu dormi o filme todo. - ele acordou e eu o olhei-.

_Nem tava prestando atenção não. - falei e ele se levantou.

_Tava pensando em que? - ele perguntou-.

_No meu pai. -menti-.

_Ele não vai com minha cara não, né? -ele perguntou rindo-.

_Não muito viu. - falei-.

_Ele pode nem sonhar que tô usando a roupa dele. -ele disse e eu ri-.

_Não é assim também não, tá. - falei e ele riu revirando os olhos-.

_Você é bem legalzinha de conversar, né? Achei que era patricinha. -ele disse e eu revirei os olhos-.

_Nossa, todo mundo fala isso antes de me conhecer. -falei-, sou mó legalzona, tá. Legalzinha é pouco. - ele riu-.

Conversamos um pouco e subimos para o quarto, ele foi até a janela a fechando estava chovendo forte.

_Essa chuva não vai parar tão cedo. -ele disse terminando de fechar a janela-.

_Tomara, adoro dormi com chuva. - eu disse pegando cobertores e jogando na cama-.

_Nem fala viu, dormi com aqueles barulinhos da chuva caindo no telhado. Melhor coisa. - ele disse e se deitou na cama-.

_Ei, quem disse que você vai dormi aí, em? Ainda mais do lado da parede.

_Bebecita, num frio desse você dormi sozinha é uma lástima. - ele disse e eu revirei os olhos rindo-.

_Tá, então arreda pro lado que o lado da parede é só meu. - eu disse e ele arredou para o lado-.

Me deitei de costas para ele e logo senti seus braços e volta da minha cintura, ele estava quentinho e me abraçou, não protestei pois estava uma delicia ficar assim com ele. Ficamos de conchinha e em silêncio por alguns minutos.

_Ce nem me deu um beijinho descente hoje, né? -ele perguntou e eu não aguentei e ri-.

_Garoto, vai dormi. -eu disse ele riu também-.

_É sério, Aléxia. Queria um beijinho de boa noite. -ele disse e eu me virei para ele-.

O olhei por alguns segundos, primeiro beijei seu pescoço o fazendo arrepiar e arfar e depois e selei nossos lábios num beijo bem calminho e quente. Quando sua língua entrou em contato com a minha eu me arrepiei por completo, puta que pariu, o beijo desse desgraçado é muito bom. Ele me puxou com delicadeza colando nossos corpos e puxando meus cabelos na nuca e eu já podia sentir sua ereção por cima da calça. Era uma sensação gostosa de mais, beijar ele, com aquele barulinho de chuva e em baixo do cobertor quentinho. Definitivamente eu estou doidinha com este homem. Paramos o beijo para respirar um pouco e ele foi de encontro a meu pescoço, quando senti seu hálito quente me arrepiei toda e ele começou a dar vários beijos e mordidas fraquinhas.

_Você é muito cheirosa. -ele disse parando os beijos e me olhando-.

_Você também. -falei e nós rimos-.

_Perdi o sono. -ele disse revirando os olhos-.

_Eu também. - falei olhando-.

_Você é muito linda. - ele disse e eu fiquei um pouco envergonhada mas ri gentil para ele-.

Ele voltou a dar beijos no meu pescoço e eu voltei a me arrepiar, tava muito indignada com a facilidade que ele tem de me fazer arrepiar. Fechei os olhos ao sentir seus beijos e ele deu uma risadinha. Porra, preciso sentir esse homem.

Eu o olhei e o beijei de novo, dessa vez subindo em cima dele, pude ver ele sorrir entre o beijo e segurar minha cintura com uma mão e segurando minha nuca com a outra. Ele tirou minha blusa lentamente e levantou o corpo um pouquinho dando beijos em meu pescoço, colo e seios me fazendo gemer baixo. Eu passava minhas unhas em suas costas o fazendo arrepiar e gemer. Passei a beijar seu pescoço e em seguida dei uma leve mordidinha que o fez apertar forte minha cintura, eu já sentia sua ereção encostando em minha intimidade e aquilo estava me deixando louca. Eu precisava sentir esse homem agora.

_Spooky, eu quero você. -eu sussurrei em seu ouvido e ele apertou ainda mais minha cintura e se arrepiou-.

_Tava esperando por isso desde quando cheguei. -ele disse e eu ri. Eu também garoto, eu também-.

Notas Finais:
Espero que vocês estejam gostando do livro ❤️

Impossíble | Oscar Diaz (revisando) Onde histórias criam vida. Descubra agora