18 - Clareira

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Capítulo 18

Saímos de minha casa e ele colocou o cobertor no porta malas e entramos em seu carro. Fomos em silêncio, o lugar era bem afastado de Freeridge. Algumas vezes ele me olhava e sorria ladinho e eu me derretia todinha com aquilo.

_Pra onde estamos indo? - perguntei-.

_Mas você é bem curiosa, em. - ele disse rindo-, Já estamos chegando.

Chegamos no lugar e era uma Clareira, mas não tinha ninguém no local, logo a frente tinha uma árvore enorme e uma vista maravilhosa, dava pra ver praticamente Los Angeles toda e um rio logo abaixo.

Saímos do carro e ele foi até o porta malas, tirou vários cobertores e almofadas, forrou ao chão e se jogou deitando, me chamando pra deitar. Ficamos encarando o céu estrelado por alguns segundos, que lugar maravilhoso. O clima tava gostoso de mais, não estava frio, estava meio termo.

_Adoro esse lugar. - ele se pronunciou e eu estava encantada com aquele lugar-.

_Aqui é lindo, nunca tinha vindo aqui. - falei ainda encarando todo o lugar-.

_Aqui e bastante escondido. - ele disse-, vim parar aqui bêbado. - ele riu-.

_Como assim? - perguntei-.

_Eu estava em uma festa por esses lados aqui a alguns meses atrás e quando estava passando por aqui, parei pra mijar e vi que aqui era tipo um mirante. No outro dia quase não conseguir lembrar daqui. - ele riu e eu ri também-.

_Maluco. Mas aqui deve ser seu cantinho especial, né? - eu disse-.

_É sim, ainda mais de uns tempos pra cá, gosto de ficar aqui pensando em tudo.

_Tudo oque?

_Na vida, no futuro. Em tudo. - ele sorriu-.

Ficamos em silêncio por alguns segundos e ele me olhou nos olhos e eu também.

_Eu gosto da sua companhia. - ele disse e sorriu ladino-.

_Eu também gosto da sua, você é bem legal, não é esse casca dura como todos dizem. - ele riu-.

_Sou sim. Só que com você é diferente, tudo fica mais leve. - ele disse e eu sorri-.

_Eu também acho isso quando estou com você, consigo esquecer um pouco dos meus problemas. - eu disse-.

_Que problemas, mulher. - ele disse rindo-.

_São poucos mas são, tá. - eu ri-, Você pensa em abrir um restaurante?

_Penso, claro. Mas não posso, tenho que cuidar do César, sou líder de uma gangue, essa vida é dura, nem seu o que vai ser de mim daqui um mês, Imagina no futuro. - ele disse olhando pro céu-.

_Claro que não é, é só você sair disso. - eu disse-.

_Não é tão fácil assim quanto pensa. - ele disse me encarando-, César quase morreu quando decidiu que não queria entrar na gangue.

_Monse me contou essa história, é complicado, mas não impossível. - falei e ele riu-.

_Vem cá. - ele mudou de assunto me puxando para deitar em seu peito-.

Eu o encarei e selei nossos lábios num beijo calmo. Que em questão de minutos se tornou bastante quente. Ele subiu em cima de mim e se posicionou no meio de minhas pernas, intensificando ainda mais o beijo.

Pov Oscar

Aléxia me deixava doido, anestesiado, feliz e não lembrando a bagunça que minha vida é.

A beijei intensamente e no momento que nossas línguas se encostaram eu senti uma onda eletrizante muito boa pelo corpo.

_Eu quero você. - sussurrei em seu ouvido e ela se arrepiou-.

Ela se aproximou e me deu um longo selinho, em seguida passei as mãos em suas coxas levantando o vestido mas ela fez que não com os dedos e eu a olhei. Ela se levantou e abriu minha bermuda a abaixando junto da cueca, vi ela segurar meu membro o que já me fez estremecer por completo, ela abaixou o rosto e passou a ponta da língua na glande, me arrepiei. Ela sorriu e colocou meu membro todo dentro da boca, fazendo movimentos de vai e vem, o que me fez soltar um gemido baixo e fechar os olhos de tanto prazer. Aléxia não tirava os olhos de mim momento algum. Ela começou a aumentar os movimentos e eu não conseguia controlar gemido nenhum, quando dei por mim já estava gozando em sua boca, o que me deixou maluco quando ela fez uma cara de safada e sorriu se levantando e tirando o tênis e o vestido em seguida.

Tirei minha regata que era a única peça em meu corpo e a puxei pra cima de mim. Tirei sua calcinha e ela segurou meu membro e passou em sua intimidade, oque nos fez soltar um gemido juntos, ela sentou em meu membro lentamente me fazendo arrepiar e gemer, intensifiquei os movimentos e ela gemia baixo em meu ouvido, segurei seu cabelo fazendo-a me encarar e dei um beijo. Me levantei um pouco agora ficar sentado e ela fez movimentos fortes e cravou suas unhas em minhas costas me deixando louco a cada movimento.

_Fica de quatro pra mim. - eu sussurrei em seu ouvido e ela sorriu sapeca-.

Ela levantou e ficou na posição que falei, a penetrei lentamente sentindo meu membro todo dentro dela. Ela gemeu alto e me olhou. Comecei a fazer movimentos fortes e ela gemia descontrolada, chegamos ao nosso ápice juntos. E gozamos juntos.

Deitamos um do lado do outro, ambos ofegantes com oque acabará de acontecer. Nossos corpos descansaram ali por vários minutos, me levantei e vesti a cueca e a bermuda, ela vestiu a calcinha e o vestido.

_Nosso melhor sexo. - ela disse me olhando e eu ri malicioso-.

Eu fui até o carro e peguei uma bolsa que eu tinha preparado mais cedo, tinha sucos e uns sanduíches que eu fiz.

_Tá com fome? - perguntei e ela me olhou-.

_Garoto, você leu meu pensamento. - ela disse-.

Nos servimos e comemos como se estivéssemos passando fome. Ela comeu dois sanduíches e eu três.

_Gostou? - perguntei me referindo ao sanduíche-.

_Amei, você que fez? - ela perguntou-.

_Foi sim.

_Está de parabéns. Em tudo que faz. - ela sorriu sapeca pra mim e eu retribui dando um selinho longo nela-.

Comemos e ficamos mais um tempinho ali, olhando o céu e conversando. Essa noite foi gostosa de mais.

Recolhemos as coisas, entramos no carro e fomos rumo a Freeridge novamente.

Impossíble | Oscar Diaz (revisando) Onde histórias criam vida. Descubra agora