27 - Menina Ou Menino?

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Capítulo 27

Pov Aléxia

Bom, já se passaram dois meses desde que fui sequestrada, eu e Oscar estamos muito felizes juntos, nosso relacionamento está maravilhoso, estou conhecendo um lado de Oscar que nunca sonhei que existia. Ele estava super carinhoso, dormia aqui todo dia, acordava com ele fazendo carinho na minha barriga e conversando com o bebê. E eu? Eu estava anestesiada com isso tudo, estava em uma mistura de ansiedade com felicidade, cada mexidinha que o bebê dava me deixava cada vez mais curiosa, ele estava bem saudável e eu estava completamente apaixonada qq ansiosa para conhecê-lo.

Levantei cedo porque hoje iríamos saber o sexo do bebê, tomei um banho e deixei Oscar dormindo, vesti um vestido rosa claro e coloquei chinelos. O acordei para irmos e logo saímos de casa.

Chegamos na clínica e eu não demorei muito para ser atendida. Oscar estava mais ansioso que eu, queria obrigar o médico a me atender primeiro.

_Senhorita, Aléxia. -o médico disse-, É um menino.

Ele disse e eu não consegui dizer nada, apenas chorei de alegria e quando ele foi ver se o bebê estava bem eu pude ouvir o coraçãozinho bater, eu não conseguia distinguir minha felicidade, a feição de Oscar era indecifrável ele ficou tão feliz por saber que era menino, pois ele queria um menino desde o início.

Saímos do consultório muito felizes, Oscar sorria de orelha a orelha. Entramos no carro e fomos em uma sorveteira porque eu estava com desejo de um sorvete de amora.

_Eu disse que era menino. -Oscar disse se vangloriando enquanto acabará de tomar um gole de seu milk-shake-.

_Virou vidente agora, garoto? - eu ri ele riu-

_Eu tenho uma coisa pra te contar. -ele disse sério-.

_Pode falar. -eu disse preocupada-.

_Eu.. Eu saí da gangue. Passei a liderança para Juan. Quero ter um futuro com você, e com meu filho. -ele disse e fez carinho em minha barriga, na mesma hora sentimos o bebê mexer, certeza que ele sente a presença de Oscar-.

_É sério? -perguntei surpresa-.

_Sim, foi por você. - ele sorriu-.

_E como todos reagiram? -eu perguntei-.

_Bom, César ficou feliz por isso, pois ele estava me atormentando pra fazer isso. Mas eu já tinha decidido bem antes. Los Santos já imaginavam que eu iria fazer isso e reagiram super de boa, mas meu avô, o fundador, não ficou muito feliz, mas ele vai ter que se conformar com isso.

(...)

Já em casa, assim que entramos ele me abraçou e me deu um beijo tão gostoso que eu não queria parar nunca mais, enquanto alisava minha barriga que já estava um pouco grande.

_Aléxia? -meu pai me chamou e paramos o beijo morrendo de vergonha-.

_Oi pai. É um menino. -eu disse indo o abraçar e ele não retribuiu-.

_Temos visita. -ele disse sem reação alguma-.

_Aléxia? Você está grávida! -uma voz conhecia se ecoou da cozinha e vindo para a sala-.

_Mãe? Oque faz aqui? -perguntei assustada-.

_Você não me respondia, não me atendia e eu fiquei preocupada com você. E pelo visto estava certa em me preocupar. -ela disse olhando para Oscar com desdém e em seguida olhando para a minha barriga-.

_Preocupada? Você? Desde quando você está preocupada comigo? Nunca se preocupou. -eu disse pegando a mão de Oscar e indo rumo a escada pronta para subir-.

_Aqui não é seguro pra você, Aléxia. -minha mãe disse me fazendo me virar pra ela completamente irritada-.

_E oque você sugere? Ir para o Texas pra ficar sozinha? Para ficar longe da pessoa que sempre preocupou comigo? Pra ficar longe do homem que eu amo? -eu disse gritando-, Você nunca se preocupou, do nada aparece aqui querendo me levar embora? Por Favor vai embora. -eu disse e puxei Oscar para subirmos as escadas-.

Chegando no quarto eu bati a porta irritada, Oscar me olhava enquanto eu respirava fundo várias vezes.

_O que foi isso? Ela é sua mãe. -Oscar disse me repreendendo-.

_Não, você não a conhece Oscar. Ela nunca se preocupou comigo, nunca ligou pra saber de nada. Quando eu morava com ela, quem se preocupava comigo era meu avô, e só. Agora ela aparece aqui do nada querendo me levar embora? Eu não a considero como mãe e alguma coisa tem nisso aí. - eu disse completamente nervosa-.

_Calma, amor. Se coloca no lugar dela, você não respondia as mensagens dela, ela ficou preocupada, e com razão. Você está grávida de gangster. Está em perigo. -ele disse se sentando na cama e colocando as mãos sobre o rosto-.

_E-Gangster, Oscar. - eu me sentei ao seu lado segurei suas mãos as tirando de seu rosto-, Você não a conhece. Eu não confio nela, e eu não estou em perigo, olha pra mim. - eu disse e assim ele fez-, Eu te amo de mais, ninguém vai tirar você de mim, ninguém vai separar a gente. -eu disse e ele me deu um longo selinho-.

_Eu te amo, mi amor. -ele disse e eu o abracei-.

Alguns minutos depois meu pai veio ao meu quarto dizendo que ela foi embora, mas permaneceria na cidade por alguns dias. Oscar foi para casa e eu e meu pai conversamos.

_Sobre o que vocês conversaram? -perguntei a meu pai-.

_Ela quer de qualquer jeito que você vá morar com ela, disse que eu não soube cuidar de você, que ficou sabendo por terceiros tudo que aconteceu no mês passado. -ele disse e deu um longo suspiro-.

_Como ela soube disso, pai? Quase ninguém sabe. -eu disse-.

_Eu não sei, querida. Mas fique calma, daqui ela não te tira, a não ser que você queira. - ele disse me dando um abraço-.

_E eu não quero. Meu lugar sente foi aqui. -eu disse e meu pai respirou aliviado-.

_Mas não vamos falar disso. Então quer dizer que daqui alguns meses vai ter um homenzinho correndo pela casa? -ele disse feliz e eu sorri-.

_Sim! É um menino. -eu disse ele sorriu com os olhos lacrimejados-.

Impossíble | Oscar Diaz (revisando) Onde histórias criam vida. Descubra agora