Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]

A história se repete novamente

Em dedicatória a RayhLemes17, com muito carinho, espero que goste!❤
E vocês, meus(inhas) anjinhos(as), chegam mais também!!!😇🤩

Observação: És um anjo sexy na multimídia logo acima do senhor...🤣 p-a-r-e-i😏

Tenham uma boa leitura,
façam as suas preces, pois a história irá se repetir novamente!💣💥

                  CAPÍTULO XXVII

""Quanto mais você corre, mais se vê próximo(a) da morte. Suas pernas começam a latejarem, seu coração se esgota o oxigênio, você não consegue respirar fazendo seu corpo entrar em estado de declínio. Tudo pesa, o corpo, a alma, a mente. O medo te domina e não adianta tentar se esconder. Não importa pra onde vá, seu fim está próximo e a morte não será rápida, não será indolor. A única coisa que te resta é refletir sobre seus últimos minutos de vida e toda a outra parte que você não verá.""
Pernas cansadas, rosto machucado por algo sólido que lembre um martelo, o sangue escorrendo no rosto se misturando as lágrimas de medo e aflição. A rua está deserta, seu coração saltando do peito, você acaba o ouvindo em meio aos seus passos rápidos tentando se salvar. Olha-se para um lado, para o outro e a angústia só aumenta. As coisas pioram cada vez mais ao ver que não está sozinha, não está tentando salvar apenas você mesma, mas também o filho que carrega em seu ventre. Cabelos suados, corpo já cansado, a mulher corre sem rumo sabendo que aquela noite será a última da sua vida. Parou finalmente vendo uma casa abandonada. A porta estava aberta, na primeira das hipóteses teria que ser sua última opção entrar, mas estava desesperada demais pra pensar nisso. Simplesmente subiu as escadas, passou pela varanda, entrou para a casa e trancou a maçaneta. Apoiu-se na porta por alguns segundos, suas mãos trêmulas sobre seu ventre a acalmava por um certo período. Passos então começaram a serem ouvidos do lado de fora vindo da varanda, sua respiração falhou ao ouvir "Não adianta correr, Anabeteh... o diabo sempre te encontra!"
"Não..." Ana sussurrou abafando seu choro com as mãos. Tudo se silenciou novamente, exceto que em questão de segundos um barulho veio de trás da mesma fazendo o jarro de flores que estava sobre a mesa cair no chão. Nesse momento, não conseguiu conter um grito se virando rapidamente. Não havia ninguém ali, somente o jarro quebrado. Saiu andando cautelosamente em direção ao outro cômodo que deu acesso a cozinha. Chegando no móvel parou em frente a pia, pegou uma faca que estava no lava pratos e foi em direção a bancada do fogão. Se assustou novamente ao ver um corvo negro bater na janela trincando o vidro, suas mãos estavam tão trêmulas que deixou a faca cair. Ao olhar para o chão franziu o cenho, enquanto mais lágrimas escorreram pelo seu rosto ao não vê-la no lugar. Então se virou para a pia novamente, na tentativa de pegar outra, mas teve em questão de segundos algo pontudo sendo enviado no seu abdômen. A criatura segurando a faca a subiu cortando fora a fora, retirou-a e enfiou várias e várias vezes, enquanto a pobre moça tentava proteger seu ventre com as mãos enxarcadas de sangue. Não aguentando mais, caiu no chão tentando respirar com tudo aquele sangue na sua boca e em poucos segundos parou de respirar, suas pupilas se dilataram e as mãos se abriram no chão. No meio da escuridão a coisa foi andando tranquilamente por cada cômodo da casa até sair para fora. Desceu as escadas devagar indo em direção a um poste de luz. A luz estava fraca mais deu para ver perfeitamente quem era a criatura. Com um largo sorriso no rosto, limpou as mãos brelhadas de sangue na calça revelando-se nada mais e nada menos do que Sam.