O amor é lindo...

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CAPÍTULO XXXIII

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CAPÍTULO XXXIII

(Shopping 08:30 AM)

"Near, far, wherever you are... I believe that the heart does go on..." S/n começou a cantar, enquanto terminava de pegar mais algumas peças de roupas e jogar em cima do Dean que já estava andando torto de tanta peça. "Canta também, Dean!" Deu um tapa nas costas dele fazendo-o se desequilibrar e quase por toda aquela montanha de roupas ao chão. "Não, é melhor não..." Respondeu com a voz abafada com tudo aquilo no seu rosto. "Ahh qual é, ouvi você cantando no carro hoje, detonou geral!" Uma por uma foi pegando cada peça e pondo no balcão. "Não, não... Taylor é uma coisa, Celine Díon é outra!" Finalmente se consertou dando até uma repunada, pois nunca tinha visto tanta roupa na vida. "Liberdade das roupas sufocantes!" Fez uma voz engraçada, finjindo uma ressurreição. "Engraçadinho." S/n pegou uma pantufla que ela tinha visto na vitrine e se virou para ele franzindo a sobrancelha. Se aproximando mais do balcão, uma das moças que trabalhava no shopping a acompanhou até um dos provadores. "Fique a vontade, querida, qualquer coisa é só me chamar!" A moça deu um largo sorriso, e se esbarrou em Dean de propósito. "Oi..." Retirou um cartão rapidamente do bolso da blusa colocando abusadamente no bolso da calça do mesmo lhe dando uma leve apalpada em sua bunda. Como ficou a nossa querida S/n após essa cena? Super normal, só quase arrancou a maçaneta do provador só de escorar. Seu semblante franzido, um pé na frente e o outro atrás, puxadas de nariz e as famosas coçadas de garganta, fora as jogadinhas de cabelo e o bico de tucunaré se formando nos lábios também. Ao perceber o olhar safado e convencido dele a olhando a fez rapidamente se desescorar dando uma raspada de garganta. "Fica com ciúmes não, baby." Dean lhe jogou uma piscadinha sacana. "Mais não estou com ciúmes de você, Dean." Respondeu rapidamente antes que gaguejasse. "Não é o que a sua testa está dizendo." Insistiu sem vergonha, enquanto a mesma sentiu suas bochechas corarem. Respirou fundo pegando o bolo de roupas de uma vez e as jogaram dentro so provador. "Vai sonhando." Sorriu ironicamente, entrando e fechando a porta na cara do mesmo. "Maçanetas são caras, sabia?!" Dean deu o grito lá de fora prendendo a risada. "Vai te lascar, exibido!" A mesma retrucou de volta sentindo suas bochechas queimarem mais ainda, porém não resistiu a um sorriso bobo do que tinha acabado de acontecer.

(Em alguma das casas das vítimas... 08:50 AM)

Leves batidas na porta fizeram com que uma mulher aparentando ter uns 45 anos a abrisse e olhasse para Sam e Mary que estavam parados com uma caderneta em mãos. "Já disse tudo o que tinha a dizer aos policiais." Deu um longo suspiro começando a fechar novamente, porém Mary a barrou segurando a porta. "Não sei como é perder um filho... mas sei que estou correndo o risco de perder o meu, senão ajudar a gente. Na verdade... muitas mães dessa cidade estão, já que esse vírus que todos estão falando só estão atacando jovens." Mary encarou os olhos inchados e pálpebras grossas de choro da mulher que limpou rapidamente uma lágrima que escorrerá pelo seu rosto. "Vírus? É o que todo mundo está dizendo?" Franziu o cenho ficando irritada, parecia ter ficado bastante chateada como se estivessem tratando-a como uma criança, escondendo algo dela. "Não acha que é um vírus, Sra.Clark?" Sam deu uma raspada de garganta começado a fazer algumas anotações aleatórias. "Não... aquela coisa não era meu filho, aquilo era um demônio." Clark escorou com um dos braços na porta por alguns segundos, até sorriu ao olhar de novo para eles, pois achava que não acreditaria nela, ninguém acreditou certo? Então foda-se _pensou_ consigo mesma. "Sinto muito, mas não posso ajudar. Se a mesma coisa que possuiu o meu filho, possuir o seu... saiba que já vai ter perdido ele, agente." Clark apontou para Mary dessa vez um pouco mais irritada. "Agora me deixe em paz, já não basta meu marido que está em um trauma profundo, sentado naquele sofá!" Apontou para o sofá, onde eles o avistou paralisado, enquanto a mesma fechou a porta com força. "Deveríamos contar a verdade." Mary falou baixinho se virando para descer as escadas. "E piorar mais ainda a situação? Porque com certeza, irão querer vingar o filho. Vão todos morrer por falta de experiência." Sam colocou a caderneta do bolso do seu paletó. Descendo as escadas parou por alguns segundos ao sentir uma pontada no peito. Fez uma careta de dor e arrepiou-se ao sentir um frio fora do normal adentrando para seu corpo. Nesse momento, seu coração acelerou, fazendo-o se afastar para trás tapando os olhos. "Sam..." Mary percebeu que algo estava estranho com ele começando a se afastar. "Filho, está tudo bem?" Porém se arrependeu ao perguntar vendo-o retirar as mãos do rosto revelando os olhos negros. "Acho melhor você correr, mamãe." Saiu em disparada atrás dela que já estava chegando do outro lado da rua. "Esse não é você!" Mary virou em uma esquina entrando para dentro de um beco sem saída. "Samuel, pare!" Foi se afastando até se encostar na parede. Retirou sua arma do cinto da calça começando a mirar, vendo-o pegar um caco de vidro quebrado no chão. "Lutar contra algo que sou? Pra que? Não vejo motivos." Sam estava a se aproximar passando o vidro na parede fazendo um barulho estridente. "Não..." Começou a chorar, pois não tinha coragem de atirar, era seu filho que estava na sua fentre. Isso deu tempo para que ele tomasse a arma das suas mãos e a jogar longe. Com a outra segurou-a pelo pescoço a prensando na parede. "Sam... você tem motivos sim..." Fechou os olhos por alguns segundos sentindo o vidro começar a cortar seu pescoço. "S/n..." Disse tentando se soltar, fazendo com que os olhos do mesmo voltassem ao normal. "Mãe... mãe!" Ele a soltou jogando o vidro longe, enquanto a mesma recuperava o fôlego com as mãos apoiadas no joelho. "Não... não..." Ela se afastou quando o mesmo foi para tocá-la. "Me desculpe, e-eu não... não queria fazer isso!" Estava assustado, mais pra ser mais exato em pânico. "Está tudo bem." Mary passou uma das mãos pelo pescoço saindo com sua mão suja de sangue. "Mãe, o seu pescoço!" Sam começou a se aproximar novamente, fazendo-a dar alguns passos para trás. "Já disse que está tudo bem, Samuel!" Colocou as mãos novamente contra os joelhos respirando fundo. "Vamos, temos algumas casas ainda para checar." Se reergueu saindo do beco devagar. Sam apenas passou as mãos com força pelo rosto dando um soco forte na parede ao lado. Se escorou nela por alguns segundos e saiu a passos lentos inconformado com o que tinha acabado de fazer.

Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora