Corra!

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                  CAPÍTULO XLIII

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                  CAPÍTULO XLIII

(Lugar nenhum...)

Frio na barriga, medo, angústia e o desespero, são os quatro sintomas quando nos encontramos perdidos e sem saber o que de fato estava acontecendo naquele momento. Aquele lugar sombrio e quieto, como a replica perfeita da morte lhe espreitando de soslaio. Ao abrir seus olhos e se levantar, foi o que sentiu ao olhar para os lados e observar aquela vasta escuridão sem fim. Sua respiração acelerou se sentindo sufocada. O suor logo escorreu pela testa, igual a tremedeira que invadiu suas mãos. Arrepiou-se dando um grito se virando desesperadamente quando uma mão gélida tocou seu ombro. "Calma, querida... apenas quero conversar." Aquela voz era praticamente inconfundível. A ouvia todos os dias juntos aos gritos dos seus irmãos sendo devorados e mortos pela garota que estava a sua frente. Meu pai... como pode? Moon era apenas uma adolescente de 16 anos, mas que apresentava uma crueldade infinita no coração e na alma. S/n se afastou para trás tropeçando caindo no chão. Com a adrenalina circulando se levantou rapidamente ainda a encarando. "O que está acontecendo?! Onde estou?!" Se estremeceu por completo seguindo as lágrimas dos olhos que começaram. "Estou na sua mente, maneiro né? Papai fala que quanto mais os dias se passam, mais aperfeiçoo meus poderes!" Moon deu uma risadinha levantando uma das mãos emitindo uma fonte de energia cinética negra incrível. "Isso é um pesadelo, tenho que acordar!" A garota passou com uma das mãos pelo rosto. Puxou os cabelos e estapeou-se si mesma algumas vezes. Vendo que era real, começou a correr de repente praticamente sem rumo. "Não adianta correr de mim, passarinha, sempre irei te encontrar!" Moon a gritou olhando para a mesma correndo entre a escuridão. "Socorro!" S/n estava a gritar a todo momento, enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Percebendo que era inútil tão atitude, parou por um instante colocando as mãos atadas nos joelhos. Fechou os olhos por alguns segundos e os abriu ao ouvir um sussurro que reconhecerá de cara. "S/n..." Era Sam que estava caído na sua frente com vestes encharcadas de sangue. "Não!!!" Gritou caindo de joelhos no chão, indo rapidamente para tocá-lo. Acariciou o rosto do mesmo, enquanto sangue esvaia de sua boca. "Ela vai matar todos... e vai ser culpa sua..." Sam sussurrou essas últimas palavras apontando para a frente deles, antes de suas pupilas dilatarem e seus lábios ressecarem pelo frio. Você entrou em pânico, o amor da sua vida se transformou em cinzas nos seus braços e foi levado ao vento. Estava se recusando a refletir o que ele havia acabado de dizer e realmente não queria olhar para frente. O desespero tomou conta de cada músculo do seu corpo, uma dor insuportável como se fossem facas enfiando no seu peito. Não adiantava gritar, nem estribunchar, simplesmente aumentava o sentimento ruim. Suas pernas tremiam o que fez você demorar um tempo para firmá-las se levantando. Suspirou fundo começando a levantar os olhos a sua frente. O pânico novamente se apresentou. Havia uma enorme árvore negra de formato retorcido. Sobre os galhos estavam toda a sua família, Dean, Mary, Jack, enfim todos que amava enforcados com cordas de espinhos.

Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora