Inferno na terra

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                     CAPÍTULO XLVI

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                     CAPÍTULO XLVI

(Purgatório)

"Chegamos!" Castiel apontou para a enorme árvore com folhas de lâminas e espinhos. Daya não conseguiu conter a ansiedade para tocar aquele imerso a sua frente, porém sua tentativa foi impedida. "Não faça isso, vai matar, você. Apenas uma âncora, ou..." Castiel desviou o olhar para Luck que fez um olhar inocente. "Chuck... pode abri-lá." Continuou o encarando, enquanto o mesmo deu uma raspada de garganta meio sem jeito. "Ok, vamos abrir essa porta então!" Luck esfregou as mãos uma nas outras as estendendo tocando a mesma que fez com que os espinhos começassem a se desenrolarem aos poucos. Palavras em enoquiano antigo foram indagadas e um arrepio na espinha e nos braços de todos começaram ao escutar a árvore responder sussurrando aos comandos de Luck. Sinceramente prefeririam estarem em Harry Potter do que naquele lugar. Era um sentimento de sufocamento, dor, angústia, agonia. Devagar os espinhos começaram a deslizarem para dentro da terra e as lâminas de vidro caíram uma por uma no chão quebrando-se todas. Os restulhos se transformaram em uma pequena chave cintilante que se encaixou perfeitamente na abertura na porta. "Querem fazer contagem regressiva?" Luck deu uma risadinha cessando logo em seguida ao ver os olhares de ambos fechados para ele. Ao acionar a catraca a porta se abriu mostrando uma vasta escuridão. "Bom... quem vai se oferecer pra entrar e tirar as ossarias do Rafael lá de dentro? Porque eu não vou!" Luck levantou as mãos para o alto se afastando para trás. "Covarde..." Daya balançou a cabeça em negação, passando por ele dando uma revirada de olhos. "Eu vou." Deu um sorrisinho debochado, entrando logo em seguida. Após alguns minutos, saiu jogando uma pilha de ossos pro lado de fora da árvore. Olhar de paisagem era o que Castiel fez naquele momento. "O que? São apenas ossos." Ela deu de ombros tirando a poeira das mãos. "Pois bem, vamos lá!" Luck deu uma risadinha se aproximando mais do que um dia foi um corpo. "Acordinus dels infernus... revitunus purgueration..." O garoto ativou seus olhos alaranjados, fazendo a pilha de ossos a sua frente se transformar em pedra, e logo, um estouro veio a tona, fazendo com que mãos surgissem perante aos pedregulhos. "Seja bem vindo novamente, filho!" Luck se levantou suspirando fundo de satisfação. "Rafael..." Castiel deu um longo suspiro, ao ver o mesmo se levantar devagar com um olhar frio no rosto. "Estou vivo." Rafael se tocou algumas vezes e parou o olhar em Castiel que estava com uma adaga mata arcanjo em posição de luta. "Olá, irmãozinho de 2 grau." Sorriu debochadamente. "Acho que não me trouxeram a vida novamente pra me matar logo em seguida, não é mesmo?" Franziu a sobrancelha. "Não, infelizmente." Castiel franziu o cenho. "Então será que dá pra abaixar essa porcaria?" Apontou para a adaga na mão do mesmo que continuou com ela erguida, até Daya com muita cautela conseguir tomar das mãos dele e a guardar no sobretudo do mesmo. "Minha nossa, vejo que Lúcifer conseguiu finalmente, criar algo com as próprias mãos. Um nephelim!" Arregalou os olhos batendo algumas palmas e até mesmo se assustou ao vê-lo desaparecer e retornar segundos depois a sua frente prendendo suas mãos com algemas contra arcanjos. "São bem confortáveis." Estendeu as mãos sarcasticamente. "Pelos céus... a coisa deve estar bem feia mesmo, pra vocês se juntarem aos demônios também!" Deu uma olhada de cima em baixo para Daya que rosnou pra ele. "E... não estou acreditando...pa..." Rafael estava prestes a terminar sua frase, encarando Luck, quando o mesmo o cortou. "Padrinho! Sim, filho, sou padrinho, e é um prazer conhecer, você!" O garoto deu uma risada encostando no ombro do mesmo fazendo-o desaparecer. "Pra onde o mandou?" Castiel estava a olhar para os lados. "Pro bunker, anjinho!" O respondeu lhe jogando uma piscadinha, enquanto encostou nele o tele-transportando, e logo em seguida estalou os dedos mandando os outros também.

Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora