Frio na barriga

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               CAPÍTULO XXXVIII

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               CAPÍTULO XXXVIII

(Bunker 07:30 AM)

P.O.V - S/n

Abro os olhos lentamente e me lembro na noite passada. Meus irmãos estão todos mortos, e Castiel está com raiva, algo que não gosto de ver. (suspira) Sam também está com problemas. Tirando é claro, que a 1º dose tinha sido aplicada no meu pescoço e ainda doía. Tudo parecia estar tão calmo, mas na verdade estava um cãos. Me levantei da cama para tomar um banho, espairecer a mente. Enquanto a água escorria pelo meu corpo, senti uma formigação nos meus pés e quando olhei a água estava da cor de sangue. Me assustei, quase dando um grito, mas ao olhar novamente a mesma havia voltado ao normal. Me escorei na parede até me sentar no chão. Coloquei as mãos sobre meu rosto, enquanto minhas lágrimas se misturava á água. Me levantei após um momento, me direcionando para frente do espelho. Fechei os olhos por alguns segundos, e ao abri-lós dei um soco na vidraçaria, ao vê-los negros. Estava claro que os efeitos da 1º dose estavam começando a dominar minha mente. Saí do banheiro ás pressas, indo em direção ao espelho do guarda-roupa, onde pude ver que eles tinham voltado ao normal. Vesti a primeira roupa que vi, saindo apressadamente do quarto, parando na cozinha. Preparei meu café saindo pelo corredor afora até chegar na sala, onde pude ver Sam conversando com Jack. Mesmo no meu estado, sorri feito uma boba. Sam era lindo de todas as maneiras possíveis, e com certeza daria um excelente pai. Antes que eu enchesse o chão de baba por aquela cena (rio), achei melhor não atrapalhar a conversa dos dois. Então dei um gole no café, seguindo para outro corredor que levava para a garagem do bunker. Por incrível que pareça, depois da revelação de um plano para acabar com Moon, Dean foi para o quarto, e eu não o vi mais. Creio que hoje seja dia de lavar a baby(impala), então foi pra lá que eu fui, pois precisava ver se ele estava bem. Cheguei na garagem a passos lentos, onde de primeira, escutei barulho de uma mangueira aberta. Logo me senti vitoriosa por ter acertado em cheio na minha teoria. Me aproximando mais, pude ver Dean de costas fechando-a. Não sei o que deu em mim, ou o que senti, só sei que a vontade que estava era de senti-ló de formas que não consigo descrever (levo a xícara de café rapidamente a boca). Ele estava sem camisa, e sua calça toda molhada pregada em seu corpo. A manhã estava quente e havia ficado suado até então. Vê-lo passar as mãos pelos cabelos molhados e desce-las por todo o abdômen, fez meus olhos percorrerem juntos por cada centímetro. Arrependi de não estar usando o par de óculos que Jack havia me emprestado no dia anterior. Acho que daria para observar melhor aquele campo de visão excitante... quer dizer, feio. (Raspada de garganta). Segurei a xícara o mais forte que pude, ao perceber que já tinha se virado e estava a olhar para mim com aquele sorriso perfeito. Comecei a ficar toda sem jeito quando se aproximou de mim, e tenho ódio dos meus olhos que nesses momentos de aflição não cooperaram comigo. Já que travaram naquele abdômen suado e bem definido que estava na minha frente. Me causou arrepios até na onde eu nunca imaginaria. Senti até um leve tremor nas pernas e aquele calor da manhã só piorou. Por resto, minha imaginação terminou de acabar comigo. Não sabia o que fazer, somente estava distante. Até que estava escutando alguém me chamar, mas estava ocupada demais descendo os olhos para aquela calça apertada colada naquele corpo. Mas com muito esforço desviei o olhar disfarçadamente para o carro, o que não ajudou muito também, pois como já disse minha imaginação é ilustre! Aquele carro, banco de trás... eu e ele pelad...(cessa pensamento antes de terminar) O resto vocês concluem.

Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora