Os meios justificam os fins

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                  CAPÍTULO XXXV

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                  CAPÍTULO XXXV

(Hospital de St. Mary 03:30 AM)

P.O.V - Dean

Abri os olhos de repente, logo sentindo uma forte dor atrás da minha cabeça. Olhei ainda meio zonzo por todo o perímetro do quarto, até desviar-me para o meu braço que se encontrava enfaixado. Suspirei fundo percebendo uma agulha enfiada em minha veia, presumindo uma transfusão. Aos poucos minha memória começou a voltar e o desespero tomou conta de mim ao lembrar de tudo que tinha ocorrido na noite passada. Quando estava a ir retirar a agulha, enfermeiros logo entraram pela porta, me seguraram e aplicaram um sedativo fazendo com que eu adormecesse novamente.

(Atualmente 07:15 AM)

"Dean... hora de acordar." Uma das enfermeiras estava a balançá-lo devagar, até o mesmo abrir os olhos lentamente. "Você, está bem? Quantos dedos tem aqui?" Levantou uma das mãos a ele lhe mostrando 2 dedos. "Huummm... 6..." Dean respondeu forçando as vistas fechando os olhos rapidamente quando a mesma abriu o cortinado. "Não, Dean Winchester, são 2." O respondeu sorrindo levantando o braço dele um pouquinho colocando um termômetro. Se virou rumo a uma mesa e pegou uma bolsa de soro trocando as agulhas. "Preciso vê-la..." Dean tentou se levantar, mas a moça rapidamente o segurou. "Não, não, por favor, não me faça aplicar outro sedativo em você." Empurrou-o devagar em direção a maca novamente, fechou a maleta de medicamentos, pegando-a junto a bandeja. E é claro, retirou o termômetro ao ouvir o apito. "38° graus de febre." Balançou a cabeça suspirando fundo, enquanto ele se ajeitou mais na maca fechando os olhos devagar. "Irei buscar mais medicamentos." Saiu pela porta a fechando devagar. "Descansar o iscambau... isso sim." Dean se esticou e com uma das mãos arrancou a agulha do braço dando um gemido de dor, se levantando logo em seguida se apoiando na mesa ao lado. "Ela deu sorte que não respondi que tinha um pau tamanho GG nos dedos dela." Deu um leve sorriso rindo abafadamente. "Mas, acho que ela iria gostar." Continuou rindo. Ainda meio zonzo foi em direção a porta a abrindo ficando na espreita de ver se a barra estava limpa para que ele saísse. Não vendo ninguém, saiu pelo corredor olhando os números e nomes de pacientes em cada porta, até parar os olhos no quarto 29 com a paciente S/n. Disfarçadamente abriu a porta, entrou e fechou a mesma. Caminhou até a cama avistando-a rodeada de aparelhos respiratórios e de batimentos. "Droga... é tudo minha culpa." Parou ao lado dela se sentando na beirada da cama. "S/n... me perdoa. Não podia ter deixado você ir sozinha." Lágrimas escorreram pelo seu rosto, enquanto ergueu uma das mãos acariciando delicadamente o rosto dela que estava pálido e gélido.

(Recepção do Hospital 07:30 AM)

"Filho, precisa descansar um pouco." Mary colocou uma das mãos sobre o ombro dele que estava sentado em uma das cadeiras com as mãos cobrindo o rosto apoiado na sua coxa. "Não vou descansar enquanto não me deixarem vê-la." Sam retirou as mãos do rosto, mostrando-se abatido e cansado. "Samuel Winchester!" A recepcionista leu uma lista procurando pelo mesmo que se levantou rapidamente. "Sou eu!" Foi em direção ao balcão. "Se quiser, pode ir visitar a paciente S/n. Ela se encontra no quarto 29 da ala 6." A recepcionista entregou um crachâ a ele. "A Sra. também se quiser... pode entrar." Ergueu um crachâ a Mary também que pegou colocando no pescoço. "Ok... mais e o Dean? A gente pode vê-lo?" Mary encarou a moça que voltou o olhar para um dos relatórios. "Infelizmente não. O paciente se encontra bastante agitado e está dando trabalho pra ficar quieto." Respondeu ainda fixada nos papéis. "12:45 AM ele já poderá receber visitas." Voltou o olhar para ela dando um breve sorriso apontando para o corredor. "Tudo bem... obrigada." Mary acenou para ela, desviando o olhar pra Sam, enquanto seguiam para o corredor.

Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora