Cary on wayward son

2K 30 124
                                    

Capítulo dedicado a todos os(as) hunters que acompanharam "Nada é Capaz de Mudar o Destino" até hoje, e também aos(as) futuros(as) caçadores que também chegarão aqui com a gente!❤

Capítulo dedicado a todos os(as) hunters que acompanharam "Nada é Capaz de Mudar o Destino" até hoje, e também aos(as) futuros(as) caçadores que também chegarão aqui com a gente!❤

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                      CAPÍTULO L

(Reserva Florestal / Lebanon Kansas 08:00 AM)

A leve brisa da manhã, junto ao canto dos pássaros e folhear das árvores, escutava-se o queimar de lenha. O pano branco forrado por cima, estava a virar cinzas aos poucos. O cheiro de queimado nem estava tão forte, se fosse parar para sentir o aroma das flores de primavera da época. Ao redor da enorme fogueira, estavam todos reunidos, abraçados coletivamente diante da despedida de mais uma winchester que havia honrado com o legado da família: Você. Naquele momento, não se julgava quem estava certo ou errado, e sim, lembranças, as melhores lembranças sua. Dean estava a relembrar aquelas bochechas rosadas que sempre aparecia em seu rosto quando ficava envergonhada. Jack estava a dar um leve sorriso ao lembrar de suas maratonas de American Horror Story, acompanhado de sucrilhos e pipoca. Mary estava a lembrar do sorriso doce e acolhedor que você sempre transmitia nos piores momentos. Rowena se lembrou da sua coragem e determinação de nunca desistir até quando não se havia mais saída. Castiel, limpou uma lágrima do rosto ao relembrar de todos os momentos incríveis ao seu lado. E Sam... ao se lembrar de todos os momentos maravilhosos vivenciados com você, e pensar que teriam um bebê juntos, não aguentou ficar de pé caindo de joelhos no chão. Dean tratou logo de se abaixar e abraçá-lo rapidamente. Aquela dor de nunca mais poder te ver se misturava á fumaça que subia devagar rumo aos ares desaparecendo adentro da clareira.

(1 ano depois... Bunker 06:35 AM)

Um ano se passou e parecia que fora ontem que tudo tinha começado. Mary assustada revelando uma nova criação que traria o fim do mundo, todas aquelas aventuras em mundos alternativos, novas alianças, corações laçados... porém não era ontem, e sim, o passado a martelar a mente de Sam que estava sentado girando devagar uma tampinha de cerveja sobre a mesa. Seus olhos se lacrimejavam rapidamente, ao se relembrar que foi cúmplice de matar seu grande amor. Passando as mãos com força pelo rosto, lembrou-se da sua morte nos seus braços gerando um bebê em seu ventre. Um soco foi dado na mesa com força que ecoou por todo o bunker que estava em silêncio, até que Dean apareceu se escorando na porta. "Sammy?" Lhe chamou dando um longo suspiro. "Está tudo bem, só preciso de mais tempo." Sam respondeu colocando as duas mãos sobre a cabeça. "Ok..." Dean balançou a cabeça em negação entrando para o corredor novamente. Sam passou as mãos pelos cabelos abrindo os olhos rapidamente ao ouvir batidas na porta. Ele se levantou retirando a arma do cinto da calça, indo em direção a escadaria. Batidas naquela porta nunca eram bons sinais. Subiu as escadas devagar e respirou fundo destrancando. Se afastou para trás e deu um chute na mesma que se abriu rumando na parede ao lado. Apontando a arma para fora, segurando-a mais firme ainda ao ver Chuck parado com uma enorme cesta em mãos. "Olá, Samuel." Chuck colocou a cesta no chão acenando para ele. "O que você quer, Chuck?" Sam engoliu seco mirando a arma contra a cabeça do mesmo. "Estou entediado de tanto dizer que essa coisinha não funciona contra mim... mas tudo bem, você está chateado e precisa descontar em alguma coisa. Entendo, perdi minha filha do mesmo jeitinho que perdeu S/n." Chuck estendeu os braços em direção a Sam lhe chamando para um abraço. "Olha aqui, matei a mulher que amo, graças as suas escrituras idiotas e está querendo que eu abrace, você?!" Sam o repudiou se afastando para frente e empurrou ele contra a parede a frente. "Ahh que isso, Samuel! Tudo bem, sei que me odeia e fiz coisas horríveis pra agir dessa forma comigo, mas quero me redimir!" Voltou o ombro pro lugar que havia se deslocado. "Você, poderia ter acabado com tudo aquilo!" Sam cerrou os punhos com força. "Admito que escrevi a maioria das coisas, ou tudo na verdade, mas nunca escrevi o que S/n foi capaz de fazer! Não estava no meu roteiro!" Chuck apontou para ele que engoliu seco. "Sei o que está sentindo e é exatamente por isso que estou aqui." Chuck estendeu os braços para ele novamente. "Mais antes... venha, deixe-me tirar um pouco da sua dor, filho." Assentiu com a cabeça para que se aproximasse. Sam respirou fundo percebendo que não teria alternativa. Cautelosamente guardou a arma no cinto novamente e foi a passos lentos em direção a Chuck. Parou por alguns segundos vendo o mesmo continuar com os braços estendidos. Se aproximou dele, mas seus músculos travaram, não conseguiu estedê-los para abracá-lo. Foi nesse momento que caiu de joelhos no chão começando a chorar desesperadamente. Chuck por incrível que pareça se sentiu péssimo ao ver aquela cena, pois não havia escrito aquilo também. "Sinto tanta falta dela... só queria ter a oportunidade de pedir perdão novamente..." Sam ergueu o rosto encarando Chuck que estendeu a mão para ajudá-lo a levantar. "Deixe-me tirar um pouco da sua dor." Chuck insistiu novamente vendo-o aos poucos estender a mão para ele que a pegou e o puxou para abraçá-lo. Sam que estava em desespero, começou a se acalmar aos poucos. Foi extraordinário, era como se Deus sugasse todo o seu sofrimento o deixando limpo, sereno. Suspirou de alívio fechando os olhos devagar sentindo aquela calma invadir seu coração. Chuck devagar o soltou observando o mesmo que já não estava tão desesperado quanto antes. "Não sei o que fez... mas, obrigado." Sam o viu limpar uma lágrima do rosto sorrindo logo em seguida. "Quero te dar um presente, Samuel." Chuck se encurvou pegando a cesta do chão e a estendeu em direção ao winchester que olhou para a mesma desconfiado. "Pegue-a." Chuck deu um largo sorriso, no que o mesmo a pegou devagar. "Não sou o monstro aqui, já fui uma pessoa boa um dia e ainda sou." Dessa vez riu com o seu argumento não tão convincente. Sam deu um longo suspiro colocando a cesta no chão devagar. Abaixou uma das mãos e retirou o pano xadrez que estava cobrindo a mesma. Seus olhos se arregalaram e suas mãos ficaram trêmulas ao ver o que tinha dentro da mesma. "S/n disse que o nome dele é John." Chuck disfarçou o máximo a emoção em seus olhos ao ver Sam retirar um bebê de dentro da cesta. "Ele é seu filho." Chuck encarou o mesmo que segurou o bebê nos braços começando a chorar de emoção. "Mais como?" Sam estava a soluçar de choro, enquanto deu um beijinho na testa dele. "Duas doses da graça de Moon, já haviam sido aplicadas. Quando a garota virou cinzas junto a Lúcifer, sua essência passou toda para S/n como se fosse a última. Isso explica seu corpo ser transformado em vidro. S/n não havia morrido, era apenas uma transição para anti-cristo. Pra impedir que isso acontecesse, consegui segurá-la antes que ela atravesasse o véu, transformando-a em anjo novamente no campo celestial. O que Castiel cobriu aquela hora, era apenas uma casca. Porém, nem tudo é perfeito, ela não pode voltar pra terra, senão o anti-cristo a dominará. No início foi bastante difícil, mas estava feliz por estar grávida de você." Chuck apontou para o bebê nos braços de Sam. "O bebê não é humano totalmente, ele é metade humano e..." Chuck parou por um momento, como se estivesse escolhendo as palavras certas para terminar a frase quando algo veio a sua mente.

Nada é Capaz de Mudar o Destino - SUPERNATURAL [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora