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Gaara on:

   Ainda estava nervoso que não conseguia pronunciar uma única palavra, o trajeto até a nossa casa fui num silêncio total. Ela também parecia muito aérea com tudo o que tinha acontecido. Assim que passamos pela área restrita ela ainda quieta se sentou na poltrona da ante-sala e tirou o salto dos pés, enquanto ela os massageava eu me sentei ao lado dela e resolvi falar.

- Se eu soubesse que iria acontecer tudo isso na festa eu com certeza tinha dispensado a festa da lista.

Mí: Essas coisas acontecem em todos os casamentos, não se preocupe, eu deveria ter recusado dançar com ele.

- Vamos esquecer isso, Ok ? Eu não quero lembrar disso agora, senão eu vou voltar lá e matar aquele verme.

Mí: Tá, vamos esquecer o final da festa ... tudo o que eu mais quero agora é tirar este vestido apertado e tomar um banho. Meus pés estão inchados e eu tô muito cansada.

- Deixa que eu ajudo 

  Me aproximei dela que se colocava de pé e abri o vestido. Depois peguei ela no colo e levei ela até a banheira de espumas que estava já estava cheia. Nós dois nos sentamos na banheira e desfrutamos de um banho juntos.

- Nossa, você esta muito cansada né ? - ela estava encostada em mim com os olhos pesados, quieta

Mí: E você não senhor meu esposo ? - ela riu - Nós dois mal dormimos hoje, e o dia foi bem agitado ... Pensei que você também estaria cansado.

- Estou mas vejo que você esta bem mais.

Mí: Acho que o peso do vestido, horas de salto alto, gente mexendo em mim, arrumando cabelo e maquiagem contribuíram pra eu estar mais exausta ...

-Imagino e entendo. A gente vai ter muito tempo pra aproveitar nossa vida de casado. Agora vamos, vamos sair do banho que a água ta começando a ficar gelada.

   Saímos do banho, seguimos para o closet, ela pegou uma lingerie de renda, vestiu e correu pra cama. Minutos depois eu me juntei a ela, e como de costume ela se aconchegou em mim e assim nós dois adormecemos. Acordei na manhã seguinte com a dona Yoko, minha empregada entrando no quarto e colocando a mesa, ela educada como sempre pôs a mesa e se retirou do quarto sem nos olhar. Voltei a sorrir quando ví que estava ao lado da minha esposa, admirei a beleza dela, o corpo e o jeito dela de trazer paz e tranquilidade pra mim, aproveitei o momento para cheirar seus cabelos e desfrutar desse momento.

Mí: Bom dia - ela sussurrou - já acordou a muito tempo ?

- Acabei de acordar, trouxeram o café da manhã e eu estava esperando você acordar - beijei seu ombro - dormiu bem ?

Mí: Ao seu lado não existe noites ruins - ela acariciou meu abdômen e mordeu o lábio de um jeitinho travesso - Mas confesso que poderia ficar bem melhor.

  Entendendo o recado eu a beijei. As pernas dela rodearam a minha cintura enquanto eu retirava as únicas peças que ela usava. Naquela manhã nós dois namoramos um pouco, pois ainda estava bem cedo. Depois de namorar tomamos um banho e tomamos uma café da manhã. Quando terminamos o relógio marcava 7:45 da manhã. Fizemos nossa higiene e depois nos vestimos adequadamente, pois ainda aconteceria a reunião kage. Minha esposa me acompanhou até a minha sala e lá eu comecei a me preparar mentalmente para a reunião. 

  Tsunade e A foram os primeiros kages a chegarem. Enquanto eu fazia sala pro Raikage minha esposa e Tsunade conversavam com a esposa de A.

Raikage: Tsunade, como a alteração que o conselho de Suna é pra todos os Kages, me pergunto se você vai se casar também .

Tsunade: Nao, em  breve estou me aposentando.

Raikage: Mas o documento exige que o kage no poder seja casado, independente se ira se aposentar ou nao eles tem que ser casados. 

Tsunade: Quanto tempo temos ainda até o final do prazo ?

- Um mês e duas semanas - olhei pra Hokage - Você também vai aderir a lei ?

Tsunade: Se é obrigatório assim, irei me aposentar antes do prazo e irei sugerir o casamento á Kakashi - ela pensou - espero que ele aceite, senão eu não terei idéia de quem assumirá o governo de Konoha. 

    A porta da sala se abriu e Mei e seu desprezível esposo entraram. Raikage como líder da aliança pediu o inicio da reunião. Minha esposa se aproximou e me beijou antes de sair da sala e depois fomos até a sala de reuniões. Mal chegamos até a sala e eu já estava bravo porque o Tsuchikage não parava de olhar pro corpo da minha esposa. Chegamos na sala e eu me sentei na minha habitual cadeira, assim que os kages se sentaram demos inicio a reunião.

Mei: Antes das pautas eu gostaria de saber como ficará a situação da ladra.

- Pense bem nos adjetivos que dará pra minha esposa, tem coisas que eu não admito.

Tsunade: Ela é uma mulher casada, pensei que esse assunto estava resolvido,

Mei: Já que ela é casada, quero que ela me devolva em dinheiro o valor que tentou me roubar, aquele colar que ela tentou roubar era de diamantes. Aliás, chame ela aqui, eu mesma quero dar essa noticia pra ela.

 O Raikage pediu pro Anbu ir chamá-la, e em alguns minutos ela chegou.

Mí: Senhores - ela fez reverencias - Me chamaram ? - Ela se aproximou de mim e parou do meu lado.

Mei: Já que agora você é uma mulher casada e se livrou da prisão eu quero que você me pague em dinheiro o valor do meu colar que tentou roubar, ou me dá aquele colar de diamantes que você usou ontem.

Mí: Você gostou ? Ele era da minha mãe, um presente de meu pai. Mesmo sendo muito valioso pra mim sentimentalmente eu te dou ele se isso for pelo bem da aliança.

- Não quero que você se desfaça do colar de seus pais, eu pago a Mizukage em dinheiro mas não quero que abra mão de uma peça que pertenceu a sua mãe e seu pai.

Mí: Amor eu jamais pediria isso pra você. Meus pais são importantes e ter algo deles é muito significativo pra mim, mas o amor que eu tenho por eles é maior do que qualquer jóia que eu tenho. Eu faço questão de abrir mão do colar que foi da minha mãe se isso provar minha índole e provar que eu jamais roubaria um alfinete. - Ela usou o jutsu de teletransporte e depois de tres minutos ela voltou com a jóia - Tome. Isso é valioso, mas não é tão valioso quanto os poderes das bijuus que eu possuo.

   Ela entregou o colar para os dois e de cabeça erguida ela se retirou da sala diante do olhar de ódio dos kages, pois o que eles queriam na verdade era não era dinheiro, era um pouco do poder que ela possui, e não pude deixar de sorrir de orgulho da minha esposa. A reunião seguiu sem mais intercorrências e no fim da tarde nós terminamos. Encontrei meus convidados na sala de jantar provando um deliciosa almoço, sentei ao lado da minha esposa e comi. Depois acompanhamos nossos amigos até os portões de Suna já que eles voltariam pra casa.

   A despedida foi carregada de choro, Mí se emocionou quando viu seus amigos partirem, mas rapidamente colocou um sorriso no rosto e me disse.

Mí: Sem lágrimas, essa é minha casa agora. E eu tenho certeza que serei feliz aqui ao seu lado, ao lado do nosso povo.

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Esposa de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora