Esposa de Mentirinha

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    Confesso que nunca havia dormido tão bem quanto dormi nessas poucas horas. Me senti amada e protegida nos braços do ruivo que me segurava contra ele, que mesmo estando de lado colou seu corpo ao meu, nos deixando de conchinha . A respiração calma e serena dele sob minha pele me acalmava e me relaxava ao mesmo tempo que me deixava eufórica e fazia meu coração disparar.

Gaara: Amor, tenta descansar, quero você com energia pra desfrutar do nosso dia - ele sussurrou notando que eu estava acordada.

- Eu quero mas esta difícil dormir sabendo que estamos tão próximos assim, sendo que horas atrás a gente tava ... - corei quando notei que ele  começou a acariciar minha pele enquanto sua boca começou a beijar minha nuca. - Amor.

Gaara: Eu juro que estou tentado me controlar - ele deslizou uma de suas mãos pelas minhas coxas, parando exatamente na minha calcinha - Mas está impossível. Seu cheiro, seu corpo, a lembrança das ruínas estão me deixando excitado.

   Me virei pra ele e cara a cara eu o beijei. Minha mão afundava nos cabelos do ruivo para aprofundar o nosso beijo. Ele tomando a iniciativa me deixou por baixo do seu corpo quente e começou a beijar meu corpo nu. Cada beijo dele me fazia delirar de prazer, estava adorando seus beijos e carícias até que paramos num susto quando Kankurō entrou no quarto sem bater na porta e sem avisar. Por sorte estávamos cobertos, Kankurō percebendo o que fazíamos começou a se desculpar quando recebeu um olhar mortal do ruivo.

Kankurō: Perdão eu só estava preocupado com o sumiço da noiva, mas pelo visto você já encontrou ela, ou melhor, está cuidando dela pessoalmente.

Gaara: Kankurō se quiser continuar vivo saia daqui ou eu juro que farei você pagar.

Kankurō: Perdão eu já tô saindo, ah, já ia me esquecendo, os kages estão te esperando pro café da manhã, mas eu aviso que você já esta comendo.

Gaara: Kankurō !

Kankurō: FUI.

  Assim que ele saiu o ruivo me olhou envergonhado pelo irmão e eu ri. 

Gaara: Você tem certeza de que quer entrar nessa família ? - ele esperava minha resposta.

- Contanto que seu irmão seja proibido de entrar no quarto por mim tudo bem - dei um selinho nele - Acho melhor irmos tomar café.

Gaara: Sério ? Vai me deixar na mão mesmo ? - ele parecia chateado - Poxa, é a segunda vez hoje.

- Não é só você que esta sofrendo com isso amor, mas infelizmente parece que destino está contra nós - acariciei seus cabelos - Vamos, precisamos de um banho.

Gaara: Precisamos ? - ele nem esperou minha resposta e me colocando nos ombros correu comigo para o chuveiro - Pronto, agora sim.

   Ele ligou o chuveiro e nós dois tomamos um banho quente, não só pela temperatura da água. Nós dois trocamos beijos e carinhos e depois de uns quinze minutos nós dois saímos do banheiro. Corremos pro closet, enquanto ele se vestia eu coloquei um vestido de alcinha soltinho e ajeitei meu cabelo e fomos para o salão de jantar ao encontro dos kages.

   Chegando lá os kages nos receberam com um olhar sugestivo mas nós dois demos de ombro  como se nada tivesse acontecido. Estava morta de fome e ele também por isso caprichamos no prato e comemos um pouco de tudo. Kankurō idiota e imaturo como sempre começou a rir e começou a fazer provocações sugestivas pelo excesso de fome, Temari tentava calar o irmão, Tsunade e Shikamaru pareciam envergonhados com as insinuações, o Raikage já sendo um homem maduro e vivido se simpatizou com a gente, já Mei não escondia sua raiva e o Tsuchikage me olhava com desejo com certeza pela cena que presenciou nas ruínas do deserto.