Ao escutar aquelas palavras vindas de uma luz desconhecida, Metis se assustou e tentou continuar a conversa, precisa obter as respostas necessárias, mas o que mais lhe chocou foi o fato de que a luz desapareceu, cessando a voz e finalizando o diálogo contra sua própria vontade.
Imediatamente em um salto ela se pôs a nadar e em poucos segundos já estava na superfície novamente.
— Está tudo bem? Você conseguiu? — Netuno estendeu as mãos dando apoio para que a menina saísse da água.
— Estou bem, ou pelo menos achava que estava...
— Como assim, que papo é esse?! — Indra interrompeu a conversa entre os gêmeos.
— A voz me revelou algo um tanto quanto intimidador e estranho... — Explicou ainda assustada e ofegante.
— E do que se trata? — Nixie também entrou na conversa.
— Eu estou amaldiçoada, galera. — Caminhou desviando do grupo e indo em direção ao oceano, da mesma direção que vieram.
— Espere aí!? O que? — Lagoona perguntou também sem entender franzindo o cenho.
— Foi o que vocês escutaram! — Bufou.
— Escuta aqui, ficar nervosa não vai resolver nada! — Netuno acelerou os passos e alcançou sua irmã.
Os pingos de chuva gelada escorriam por seus corpos ante ade chegar nas roupas, causando arrepios.
— Eu não tenho mais salvação, Netuno. Já sabia que estaria condenada.
— Por que não cala a boca?! — O garoto segurou seu braço.
— Me solta! — Segurou o bravo do mesmo fazendo começar a congelar.
— Agora você vai usar isso como uma muleta para se tornar birrenta e fugir dos problemas!? — Netuno rebatia enquanto as três garotas observavam a discussão.
— Tire a merda de suas mãos de mim! — Metis apertou seu braço com força.
— Eu também sei usar força! — Netuno gritou fazendo Metis ser arremessada contra uma árvore, ele a pressionou com seu poder.
— Amor, pare! — Nixie interviu, segurando em seu braço.
— Pessoal, não esqueçam que não podemos chamar atenção. — Lagoona exclamou se aproximando.
— Eu não estou brigando, ok. Só estou preocupado com ela... — Respondeu com sua voz rouca e grave.
— Pessoal, acho que é tarde demais! — Indra avisou sobre a chegada de alguns homens de preto.
— Droga...
— Eu espero que vocês tenham uma boa justificativa para estar em terra firme. Afinal vocês não estão em missão! — Respondeu Russell, um dos guardas do castelo, servente de Adam.
Foram guiados por mais três guardas de volta ao castelo e os cinco precisaram ficar sentados em fileira esperando que o patriarca do castelo chegasse para entender o motivo de sua saída.
Cerca de dez minutos esperando sentados e sem trocar sequer uma palavra, e então, ele chegou caminhando.
Adam sempre usava roupas escuras e uma capa longa que cobria de seus ombros até a altura de seus pés. Caminhava depressa com um olhar furioso.
— Quem vai começar explicando?! — Gritou furioso, seus olhos escureceram.
Adam e o pai de Metis e Netuno eram um caso raro, eles eram irmãos gêmeos fisicamente diferentes mas tinham os mesmo dons, conseguiam deter o controle das trevas. Quando estavam nervosos coisas como os olhos escuros e o escurecimento do sangue eram comuns.
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Submersas - [Concluído]
Fantasy"Sereia", um termo muito antigo criado para enganar e alimentar uma lenda antiga folclórica de mulheres que pregavam peças com a sedução em rapazes e depois os matavam, nada mais que uma lenda onde as pessoas brincam, criam produtos, bonecas e até m...