6 - Me perdoe.

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Ao escutar aquelas palavras vindas de uma luz desconhecida, Metis se assustou e tentou continuar a conversa, precisa obter as respostas necessárias, mas o que mais lhe chocou foi o fato de que a luz desapareceu, cessando a voz e finalizando o diálogo contra sua própria vontade.

Imediatamente em um salto ela se pôs a nadar e em poucos segundos já estava na superfície novamente.

— Está tudo bem? Você conseguiu? — Netuno estendeu as mãos dando apoio para que a menina saísse da água.

— Estou bem, ou pelo menos achava que estava...

— Como assim, que papo é esse?! — Indra interrompeu a conversa entre os gêmeos.

— A voz me revelou algo um tanto quanto intimidador e estranho... — Explicou ainda assustada e ofegante.

— E do que se trata? — Nixie também entrou na conversa.

— Eu estou amaldiçoada, galera. — Caminhou desviando do grupo e indo em direção ao oceano, da mesma direção que vieram.

— Espere aí!? O que? — Lagoona perguntou também sem entender franzindo o cenho.

— Foi o que vocês escutaram! — Bufou.

— Escuta aqui, ficar nervosa não vai resolver nada! — Netuno acelerou os passos e alcançou sua irmã.

Os pingos de chuva gelada escorriam por seus corpos ante ade chegar nas roupas, causando arrepios.

— Eu não tenho mais salvação, Netuno. Já sabia que estaria condenada.

— Por que não cala a boca?! — O garoto segurou seu braço.

— Me solta! — Segurou o bravo do mesmo fazendo começar a congelar.

— Agora você vai usar isso como uma muleta para se tornar birrenta e fugir dos problemas!? — Netuno rebatia enquanto as três garotas observavam a discussão.

— Tire a merda de suas mãos de mim! — Metis apertou seu braço com força.

— Eu também sei usar força! — Netuno gritou fazendo Metis ser arremessada contra uma árvore, ele a pressionou com seu poder.

— Amor, pare! — Nixie interviu, segurando em seu braço.

— Pessoal, não esqueçam que não podemos chamar atenção. — Lagoona exclamou se aproximando.

— Eu não estou brigando, ok. Só estou preocupado com ela... — Respondeu com sua voz rouca e grave.

— Pessoal, acho que é tarde demais! — Indra avisou sobre a chegada de alguns homens de preto.

— Droga...

— Eu espero que vocês tenham uma boa justificativa para estar em terra firme. Afinal vocês não estão em missão! — Respondeu Russell, um dos guardas do castelo, servente de Adam.

Foram guiados por mais três guardas de volta ao castelo e os cinco precisaram ficar sentados em fileira esperando que o patriarca do castelo chegasse para entender o motivo de sua saída.

Cerca de dez minutos esperando sentados e sem trocar sequer uma palavra, e então, ele chegou caminhando.

Adam sempre usava roupas escuras e uma capa longa que cobria de seus ombros até a altura de seus pés. Caminhava depressa com um olhar furioso.

— Quem vai começar explicando?! — Gritou furioso, seus olhos escureceram.

Adam e o pai de Metis e Netuno eram um caso raro, eles eram irmãos gêmeos fisicamente diferentes mas tinham os mesmo dons, conseguiam deter o controle das trevas. Quando estavam nervosos coisas como os olhos escuros e o escurecimento do sangue eram comuns.

Submersas - [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora