— Quanto tempo, filho… — Diyoza abriu os braços com os olhos totalmente marejados e imediatamente Netuno correu em sua direção.
— Por onde esteve? — Enquanto abraçava sua mãe, ele depositava beijos por todo o rosto da mulher.
— Por enquanto não posso dizer, mas foi para um bem maior. — Sorriu envergonhada.
— Espero. Você ter aparecido não anula o fato de que você sumiu e fingiu estar morta durante todo esse tempo, mamãe.
E então novamente o clima ruim e frio tomou conta do castelo. Tinha sido muito difícil não poder dividir todos os momentos como o do primeiro beijo, as apresentações na escola, a primeira namorada. Metis havia se acostumado, mas Netuno possuía um excesso de mágoa guardada em seu coração, principalmente depois da morte de Nixie.
— Netuno, como sempre questionador e de personalidade forte… — Alisou seus cabelos castanho claro com as mãos.
— Quanto tempo, Diyoza. — Adam cumprimentou a ex cunhada com um aperto de mão.
— Flora, tudo bem? — Após andar mais um pouco se encontrou com Flora.
As duas eram muito amigas no passado e compartilharam muitas vivências e informações juntas já que estiveram grávidas no mesmo período de tempo. A amizade era tão grande em certos pontos que em alguns momentos em que os maridos não estavam presentes, elas se acompanhavam em consultas médicas.
— Senti saudades! — Sorriu e em seguida abraçou a mulher.
Flora moveu as duas mãos e com isso criou uma rosa vermelha com alguns espinhos, entregou nas mãos de Diyoza.
— Considere isso como um presente de boas vindas.
— Não me diga que é ela? — Apontou para Lagoona.
— Sim, é ela! Vem cá filha. — Lagoona veio ainda um pouco tímida e parou em frente a mulher.
— Como você está linda… — Passou as mãos pela pele de pêssego da garota. — Já até me passou em altura.
Lagoona deu um abraço apertado em sua tia.
— Tia. Sabe que esses não são nossos corpos! — Gargalhou.
Todos se apresentaram para a mãe dos irmãos Mers e ele continuaram uma conversa bem produtiva e saudável, mas a mulher estava estranha. Parecia esconder algum segredo, e pior, não demonstrava nenhuma vontade em contar o que tanto escondia. Em certo momento, Anders, o pai dos Mers acabou virando pauta para o assunto.
— Então, é verdade… Ele está morto. — Abaixou a cabeça e um silêncio assustador tomou conta da sala de estar.
— Sim… — Metis assentiu começando a chorar.
Já havia algum tempo em eles não falavam sobre seu pai, na verdade nunca mais depois do dia da coração. E ter que lembrar da cena de seu pai morrendo em sua frente e simplesmente não poder fazer nada, doía em Metis.
Tudo se misturava e era associado com a morte de Nixie e então as cicatrizes já fechadas começavam a se abrir. A morte de seu pai serviu como um gatilho para que a maldição fosse ativada, e ela não fazia ideia de como tiraria aquilo de seu corpo.
— Vamos subir um pouco!? — Netuno cochichou em seu ouvido. — Deve estar cansada…
— Okay.
Metis acenou para todos e não demorou muito mais para que todos os outros jovens subissem para seus aposentos. O dia anterior havia sido um tanto quanto cansativo e eles precisavam recarregar suas energias.
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Submersas - [Concluído]
Fantasy"Sereia", um termo muito antigo criado para enganar e alimentar uma lenda antiga folclórica de mulheres que pregavam peças com a sedução em rapazes e depois os matavam, nada mais que uma lenda onde as pessoas brincam, criam produtos, bonecas e até m...