Ei amores, tudo certinho por aí?
Bom como demorei um pouco mais pra voltar, hoje vou postar dois capítulos.
Boa leitura ❤️Um mês depois...
Emma
Mais uma semana se inicia, e o barulho estridente do telefone anuncia que a rotina estava de volta, depois de desligar o alarme, estico meu corpo tentando me livrar da preguiça, por um minuto esqueci que Regina estava ali, senti seu braço passar pela minha cintura e seu rosto se esconder na curva do meu pescoço. Disse um bom dia abafado, pois a boca estava colada em minha pele, e céus, como aquela sensação era maravilhosa, afastei um pouco para olhar seu rosto, e mesmo depois de todo esse tempo, custava a acreditar em como ela era linda ao acordar, os olhos um pouco inchados por conta do sono, ficaram ainda mais pequeninos quando ela abriu aquele sorriso maravilhoso, que foi retribuído imediatamente.
– Bom dia linda.– Antes que ela pudesse responder o cumprimento Henry, bate na porta e em seguida põe o rosto timidamente para dentro.
– Vem cá meu amor.— Bati a mão no meu lado da cama. Henry encostou na cama, e deitou-se ao meu lado e quando dei um beijo em sua testa, percebi que estava muito quente. – Filho tá tudo bem? O que você tá sentindo? – Disse já levantando para pegar o termômetro, e assim que voltei, mesmo preocupada não pude deixar de me encantar com a cena, Regina sentada com as costas apoiadas na cabeceira da cama com Henry aninhado em seu colo. Coloquei o termômetro debaixo de seu braço e aguardei. E como eu esperava, uma febre de quase 40°, me desesperei por um momento, e se não fosse a Regina ali pra clarear minha mente, não sei o que eu faria. Ela deitou Henry na cama, e começou a perguntar o que ele sentia, depois veio até mim.
– Emma fica calma, vai ficar tudo bem, agora nós vamos nos vestir e depois vamos no médico, vai dar tudo certo.– Ela me passava tanta confiança, e é claro que eu comecei a enxergar com mais clareza, o fato é que Henry quase nunca ficava doente, então eu ainda ficava desesperada quando uma simples gripe aparecia.
Depois de trocar de roupa e fazer nossa higiene, fomos para a sala.
– Gina eu sei que você precisa trabalhar, então se você quiser ir eu peço um carro no ...
–Nem mais uma palavra Emma, vamos logo.– Ela disse pegando Henry no colo, ele podia andar perfeitamente, só estava um pouco manhoso por conta da febre. Mais Regina as vezes era mais cuidadosa que eu.
Paramos em frente ao carro e ela colocou meu garoto no banco de trás e seguimos para os da frente, durante o caminho para o hospital, sempre que podia, ela segurava minha mão, como se tentasse dizer, vai ficar tudo bem. Em pouco mais de meia hora chegamos no hospital, enquanto fui fazer a ficha dele, os dois ficaram nas cadeiras de espera. Quem olhasse a cena, podia dizer perfeitamente que eram mãe e filho, Regina abraçava meu garoto de forma tão protetora, e cochichava algo em seu ouvido que fazia ele sorrir.
Depois da consulta com o médico, descobrimos que não era nada além de uma infecção na garganta, simples de resolver, passamos na farmácia e depois voltamos pra casa.
Mandei uma mensagem pro Killian e pedi pra ele avisar o nosso chefe. Henry acabou dormindo, e eu e Regina fomos pra cozinha tomar café.
– Muito obrigada Regina. Disse depois de alguns minutos em silêncio.
– Pelo quê?
– Poxa se não fosse você hoje, eu não sei o que ia acontecer.
– Você não tem que me agradecer por isso, você sabe que eu faria qualquer coisa por aquele garoto.
– E seu trabalho? não quero te prejudicar.
– Emma por Deus, chega! – ficou seria demais pro meu gosto. – Primeiro que eu sou a chefe, segundo o escritório fica muito tranquilo essa época do ano e terceiro eu estou exatamente onde eu quero estar, e não se fala mais nisso.— Brinquei batendo continência.
Consegui dois dias atestados pelo médico pra cuidar do meu filho, e foi aí que me dei conta de como eu era realmente sozinha, tinha muitos colegas e conhecidos, porém podia contar com poucos, esses dois dias foram de cuidados para Henry, e a minha preocupação aumentou quando percebi que não estaria em casa pra dar os remédios pra ele no horário certo, por mais maduro que meu filho fosse ele só tinha 11 anos, era uma criança, aquilo começou a me corroer por dentro, eu passei a me sentir culpada, porque o meu filho passava a maior parte do dia sozinho, se virando, e era obrigado a ser mais maduro do que deveria, eu já tinha colocado ele na cama, e estava no meu quarto onde me permitir derramar algumas lágrimas, não estava me sentindo o suficiente para ele e me sentia a pior mãe do mundo. Meu celular vibrou em baixo do travesseiro, era uma mensagem de Regina.
: Emma está tudo bem por aí? E o Henry tá melhor?
: Oi Gina, está sim e ele está melhor. como foi o seu dia?
: Foi bem, passou de forma lenta, porque como te falei, não tenho muito trabalho por esses dias.
: Que bom minha linda, e eu amanhã tenho que voltar já, tô preocupada com os remédios do Henry.
: Eu imagino, mais tudo vai dar certo.
: Assim eu espero, tô com saudade de você.
Regina não me respondeu mais, imaginei que ela tivesse dormindo. Só que depois de 20 minutos, meu celular vibrou de novo, e logo a mensagem dela de voz, fez meu corpo se arrepiar por inteiro.
“Emma, onde está sua educação? estou aqui na porta esperando, venha logo.”
Era impressionante que mesmo depois desses meses juntas Regina ainda, sempre consegui me surpreender.
Sorri e corri para a porta olhando pelo olho mágico e ela realmente estava lá, linda como sempre. Abri a porta e me joguei nos braços dela, e eu não sabia que precisava tanto daquele abraço, até ela retribuir, afastei nossos corpos e a puxei pra dentro, depois de fechar a porta, a abracei de novo, só que dessa vez não consegui segurar e acabei derrubando algumas lágrimas, que logo foram notadas por ela.
— Ei o que houve?— Seu olhar se tornou preocupado e logo seus polegares estavam secando minhas lágrimas e fazendo um carinho delicado no meu rosto. Acabei desabafando e contando, que não estava me sentindo suficiente como mãe. — Para de falar uma besteira dessas Emma, o seu filho é uma criança perfeita, e você faz o que pode para cria-lo bem.— ficamos por mais um tempo na sala, sem muitas palavras ela me consolava como podia.— Vem cá, eu trouxe uma coisa pra você, ela colocou a mochila em cima do sofá e tirou uma barra do meu chocolate favorito.
— Obrigada Gina, mais como você sabe?
— Digamos que eu tenho um informante muito bom.— Sorrimos.
Acabou que fomos pro quarto, e depois de dividir o chocolate comigo, além de muita conversa e carinhos, acabamos pegando no sono.
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FRIENDS' LOVE - SWANQUEEN- FINALIZADA
FanfictionBonita, advogada de grande sucesso e rica porém infeliz, a única coisa na vida que Regina Mills nunca se deu bem foi no amor, passou a maior parte da vida focada em sua carreira e agora aos 33 anos sente um vazio imenso em sua vida. Em compensação...