Capítulo 13

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Como prometido, estou de volta.
Boa leitura bebês.

Emma
Naquela manhã, eu voltei para casa assim que deixei Henry no colégio, Regina também já tinha saído para o trabalho, e fazia tanto tempo que eu não ficava em casa, que queria a qualquer custo fazer alguma coisa, fui até a parte da dispensa e procurei alguns produtos de limpeza, comecei pelo meu quarto e da Regina, o cômodo não estava sujo pelo que entendi uma pessoa limpava a casa duas vezes por semana, mais mesmo assim eu precisava me livrar daquela ociosidade.
Passei o restante da manhã envolvida na minha tarefa, organizei o closet da Regina, separei as roupas, por cor e modelos, depois organizei os sapatos, até às lingeries, não que estivesse bagunçado, mas eu gosto de perfeição.
Ouvi o som de notificação do meu telefone, peguei o aparelho e sorri ao ver uma mensagem de Regina, somente para perguntar se eu estava bem, mesmo morando com ela o hábito de falar comigo durante todo o dia não tinha mudado, escrevi um pequeno texto e enviei, a resposta veio segundos depois em forma de áudio, o que foi o bastante para perceber que alguma coisa não estava bem, o timbre estava mais baixo e rouco podia sentir seu cansaço a km de distância, e o conteúdo da mensagem deu a entender que no mínimo ela ainda não tinha almoçado.
Olhei as horas e me assustei um pouco, eu tinha perdido a noção do tempo, passava das duas da tarde, uma ideia pairou sobre a minha cabeça e logo resolvi por em prática, tomei um banho rápido, e depois de arrumada fui até a cozinha, preparar um lanche para levar, assim que terminei, chamei um carro pelo app, faria uma surpresa para Regina.
A viagem demorou cerca de 25 minutos, assim que o carro parou em frente ao destino, eu fiquei maravilhada com a fachada do local, era a primeira vez que eu ia ao trabalho dela, então para mim estava sendo uma grande novidade.
Caminhei até a recepcionista para me informar.
— Bom dia,  Ariel.— li sei nome no crachá.—como eu faço para ir na sala da Regina?— A garota não tirou os olhos da tela do computador.
— Você quer dizer a senhorita Mills?— me perguntou com tom arrogante.
— Isso
— E o que te faz pensar que ela irá te atender?— Ela me olhou de cima a baixo, como se eu não fosse digna de falar com Regina e eu sustentei o olhar para ela indignada, como ela trata as pessoas dessa forma. Antes que eu pudesse dar alguma resposta, as portas do elevador se abriram atrás da garota e eu pude vislumbra minha morena saindo da caixa metálica, nossos olhos se encontraram e eu até me esqueci da mal educação da garota a minha frente.
— Emma, oi amor— Regina falou diretamente comigo, me envolveu num abraço rápido, e selou nossos lábios num selinho mais demorado.— Que surpresa, o que te trás aqui? — Passou o braço sobre meus ombros me induzindo a caminhar para a lateral.
— Bom eu quis fazer uma surpresa, e pelo que você disse no áudio tenho certeza que ainda não comeu nada.— levantei um pouco a sacola que estava com a comida.
— Sério que você me trouxa comida? Eu estava indo agora pegar alguma coisa, ainda bem que tenho uma salvadora.— selou mais uma vez nossos lábios.— vem vamos para minha sala.
Caminhamos até a porta do elevador e eu percebi quando a recepcionista nos olhou de soslaio.
Assim que saímos do elevador, caminhamos até uma pequena recepção, também tinha uma moça, mas diferente da outra, ela me pareceu mais simpática.
— Aurora essa é a Emma, minha namorada.— me cumprimentou e sorriu.— depois eu quero que você faça o cadastro dela e encaminhe para a portaria, ela é a única que está autorizada a entrar sem ser anunciada antes.— ela assentiu e voltamos a caminhar até sua sala. A porta de madeira perfeitamente envernizada, a placa com seu nome escrito com letra de forma, também de madeira, ela abriu a porta me dando passagem, dentro da sala tudo se parecia com ela, do chão ao teto, o contraste do preto com o branco até os detalhes em vermelho.
— O que tem de gostoso aí em?— Regina perguntou e eu prontamente entreguei a sacola para ela.
— Um sanduíche natural, suco de maçã e salada de frutas.
— Como é bom ser mimada pela minha namoradinha, obrigada.— sorri como resposta. Ela sentou- se em sua cadeira de couro preto, e eu sentei a sua frente. Conversamos assuntos aleatórios e ela me falou um pouco sobre o caso que está tirando sua paz.
Reparei na pilha de documentos que estava na lateral da sua mesa, e a questionei.
— Aí nem me lembra, eu preciso organizar esses documentos, são casos já arquivados, mais eu ainda não tive tempo, uma hora eu faço.
— Acho que eu posso te ajudar com isso Gina, ainda tenho tempo até o Henry sair de escola.— Regina tentou relutar, mais depois de muito insistir ela acabou aceitando minha ajuda, e explicou como devia fazer.
O silêncio na sala era muito confortável, desfrutávamos da presença uma da outra, e palavras não eram necessárias.
— Acho que acabei. Disse fechando a última pasta.
— Como assim acabou?— ela pegou as pastas da minha mão e começou a analisar.— Eu estou a quase duas semanas enrolando pra fazer isso, e você termina tudo em menos de uma hora. Que magia você usou aqui?— Sorrimos.
— Você não sabia dos meus super poderes?— ela negou com a cabeça.— Não foi nada demais Gina, na faculdade tínhamos que organizar relatórios 3 vezes maiores que esses, eu acabei pegando prática.
— Bom eu não quero abusar da sua boa vontade, mais você pode organizar esses aqui também?— disse tirando algumas pastas da gaveta de sua mesa.
— Claro que posso, mais isso vai custar mais caro.— me olhou curiosa.— Até agora eu não ganhei um beijo descente e, depois de todo esse trabalho eu acho que mereço.— ela levantou e veio até mim, sentou-se no meu colo de lado, disse com os lábios já encostados nos meus “eu acho que posso fazer isso”, o beijo não demorou muito para ficar mais intenso, uma das minhas mãos segurava sua nuca e a outra fazia um leve carinho na sua coxa descoberta pela saia, Regina se movimentava no meu colo, como se quisesse unir ainda mais nossos corpos, suas mãos se tornaram mais invasivas, tocando de leve minha barriga por sob a blusa, até alcançar meus seios, arfei com seu toque, meus pelos já estavam todos eriçados, paramos o beijo quando o ar se fez necessário.
— Gina acho melhor a gente parar, eu não sei se consigo me controlar e você está no trabalho...—mordeu o lóbulo da minha orelha como resposta e logo voltamos ao beijo, fiz uma trilha de beijos do pescoço até seu colo, enquanto minha mão invadia completamente o espaço da saia, toquei seu centro ainda coberto pelo fino pano da calcinha, um gemido contido saiu de sua boca, quando ia aprofundar o passeio por seu sexo, o toque do telefone nos atrapalhou, Regina gemeu dessa vez só que de frustração por terem atrapalhado nosso momento. E depois de levantar a contra gosto, atendeu o telefone.
— Oi Aurora ... Tabom...manda ela entrar em cinco minutos.
Abriu uma gaveta lateral e tirou uma caixa de lenços umedecidos, passou no rosto e depois no seu para eliminar o batom espalhado ali.
— Gina eu preciso de um banheiro.— Ela me indicou a porta lateral e eu fui até lá. Estava lavando as mãos quando ouvi um voz feminina cumprimentar Regina, assim que sai do banheiro voltei para a poltrona que estava sentada antes.
— Senhorita Lucas essa é a Emma minha...— ela nem deixou a Regina terminar, me olhou com um certo desdém.
— Oi— foi só o que ela disse, não que eu esperasse uma festa, mas ela poderia ter sido mais cordial, em compensação ela falava com Regina com tanta empolgação, perdi a conta de quantos senhorita Mills eu ouvi em cinco minutos, e eu fiquei mais puta da vida quando ela se colocou ao lado da Regina para mostrar algo no papel que segurava e ficou perto demais pro meu gosto. Ela estava claramente tentando flertar com a Regina, na minha cara, nem disfarçou. Que absurdo. Minha vontade era arrasta-la pra fora. Uma das minhas mãos segurou forte no braço da poltrona, enquanto eu fingia que estava organizando os relatórios. Não demorou muito para que ela saísse da sala.
O silêncio se tornou incômodo, eu estava tomada pelo ciúme, e não consegui esconder isso muito bem, porém eu não diria nada.
— Amor o que você acha de comermos fora hoje? — Regina perguntou me olhando e eu apenas fiz um som positivo com a boca.
Depois disso eu passei a responder suas perguntas de forma seca, sei que ela não teve culpa, acho até que ela nem percebeu, mas na hora meu ciúme estava me deixando meio cega.
— Emma, o que aconteceu?— ela me perguntou séria.
— Nada , senhorita Mills.— Disse tentando imitar a voz da mulher que tinha saído a pouco da sala.
— Você parece que ficou brava do nada, e porque tá me chamando assim? — sua expressão tornou-se confusa. Ficamos em silêncio por mais um tempo, Regina apoiou o queixo sobre as mãos e seu olhar ficou perdido como se ela estivesse analisando  a situação.— Espera, você ficou com ciúme da Ruby? — Sorriu pouco mais alto, eu sorri de sua risada, mas logo minha expressão seria voltou.
— Não gostei dela, a mulher estava quase sentado no seu colo e muito cheia de sorrisos.—cruzei os braços sob meus seios.
— Amor esse é só o jeito dela, e mesmo se não for eu só tenho olhos pra você, não quero mais ninguém.— Sorri enquanto balançava a cabeça positivamente, mas no fundo eu ainda estava P da vida.
Continuei arrumando a papelada em total silêncio até ser surpreendida por Regina, que jogou sua calcinha em meu rosto, ainda sem olhar pra ela peguei a mesma e levei até o nariz inalando seu cheiro, depois encarei seu rosto e tenho certeza que suas pupilas dilataram, ela passou a me encarar de forma lasciva e antes que eu pudesse tomar alguma atitude, ela pegou o telefone e discou.
— Aurora, qualquer pessoa que vier falar comigo, você pede pra voltar amanhã, eu não quero mais ser interrompida hoje, se for necessário diz que eu já fui embora.
Assim que ela colocou o telefone no lugar eu me pus de pé ao seu lado, ela repetiu meu gesto e logo acabou com a distância entre nós. A partir daquele momento não teve mais volta, uma ideia passou pela minha mente e eu coloquei em pratica, fui empurrando nossos corpos até o banheiro, coloquei Regina de frente para o espelho enquanto eu fiquei em suas costas, levantei sua saia e afundei meus dedos em seu sexo desnudo e encharcado, ver suas expressões de prazer enquanto eu acariciava seu clitóris era perfeito. Depois de sentir seu corpo começar a ficar rígido, dando indícios de que ela chegaria ao ápice, virei seu corpo para mim e abocanhei seu sexo como o fruto mais suculento que um dia eu provei, Regina se desmanchou em minha boca, e eu suguei cada gota até não existir mais resquício de seu líquido.
Nos beijamos mais um pouco e antes de aprofundar o contato como eu queria, o meu telefone despertou, indicando que era hora de ir.
Depois de nos recompor, Regina acabou indo embora junto comigo. Passamos no colégio do Henry e fomos para casa.
Como combinado jantamos fora aquela noite.
O restante da semana passou de forma tranquila e logo a segunda-feira trazia sua rotina, Henry no colégio e Regina no trabalho, estava na sala quando a campainha tocou.
Gritei para Chica, “ deixa que eu atendo” e logo segui para a porta. Estranhei quando o homem na porta perguntou exatamente por mim.
— Senhorita Emma Swan?
— Sou eu.
— Pode assinar aqui,  por favor?— disse me estende o documento. Peguei o papel e comecei a ler, eu entendi logo de cara, mais não estava acreditando.
— Do que se trata?— perguntei para ter a plena certeza de que era aquilo mesmo o que eu tinha lido.
—Bom como a senhorita pode ver, é uma intimação  referente ao pedido de guarda do menor Henry Swan...

E aí, gostaram??

Até o próximo capítulo

FRIENDS' LOVE - SWANQUEEN- FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora