Me perdoem pelos erros ortográficos, escrevo pelo celular então as vezes acaba passando batido, qualquer coisa me avisem.
Boa leitura ❤️
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Emma e Regina estavam realmente felizes, a única coisa que faltava para concretizar a vida de casal era um pedido de namoro, e se dependesse de Regina ele não demoraria muito mais pra acontecer.
Emma e Henry resolveram dar uma segunda chance ao pai de Belle, e até que não foi uma má ideia, já que o garoto voltava sempre feliz e cheio de novidades da casa do homem. Depois de um bom tempo, finalmente a vida das delas tinha tomado um rumo bom.
Não havia motivos para tristeza, pelo menos não até aquele momento.Regina
— Finalmente! Nem acredito que chegou.
Comemorei assim que recebi a encomenda em meu escritório e percebi que tinha ficado igual ao desenho que eu enviei, o anel que fiz para Emma estava pronto e, depois de quase 1 mês de espera eu poderia pedir a mão da minha loira em namoro, não tinha mais motivos para esperar, já que estávamos vivendo uma relação tão intensa. E depois de muito pensar, eu decidi como e quando faria o pedido.
Seria dali dois dias, sexta feira, eu a convidaria para um jantar e depois da sobremesa faria o pedido de forma simples assim como imagino que Emma vá ggosta, Tudo estava perfeito na teoria.
~~
Felizmente o dia do pedido havia chego, e confesso que nunca me senti tão ansiosa como hoje, passei o dia inteiro imaginando as possíveis reações da loira, e torcendo para que ela dissesse sim, porque nunca se sabe né?
As horas pareciam se arrastar e, depois de um dia maçante, respirei aliviada assim que, cruzei a porta saindo do meu escritório. Fui em casa, tomei um banho e me arrumei, nada muito sofisticado, coloquei alguns pertences na mochila que tinha se tornado minha companheira e por volta das 19:30 sai de casa, com destino ao shopping, tinha combinado de buscar Emma no trabalho e de lá seguiríamos para casa dela.
Por estar próximo do final de ano ela sempre saia um pouco mais tarde do trabalho, então para nada dar errado, naquela noite eu resolvi compra nossa comida num restaurante, não ia conseguir cozinhar com toda a ansiedade que estava me consumindo.
Assim que me encontrei com Emma, fomos até a praça de alimentação buscar nosso jantar e pouco mais de meia hora estávamos no carro indo para casa.
Entramos no carro e eu dei a partida, conversávamos sobre algo aleatório, quando o telefone dela começou a tocar. Ela tirou da bolsa e ficou encarando por alguns segundos.
— Número desconhecido, não vou atender não. —Disse ignorando a chamada.
Voltamos a conversar e logo o celular estava tocando de novo.
— Acho melhor você atender amor, pode ser algo importante.
— Alô... Sim sou eu. Sim é meu filho, o que aconteceu com meu filho?
Vi ela engolir seco e a partir desse momento ela não teve mais reação, a loira ficou estática enquanto algumas lágrimas caiam do seu rosto.
— Emma? O que aconteceu? O Henry está bem?— meu tom já soava preocupado e só ficava pior porque a resposta não vinha. — Emma? Tentei mais uma vez.
— O Henry... —Ela não conseguia dizer, parei no farol e a minha primeira reação foi tomar o telefone da sua mão.
— Alô? Oi... O que aconteceu com o Henry? Incêndio? Mais como?... Pra onde estão levando ele? Sim eu sei, mais como ele está?
Depois de pegar todas as informações necessárias, desliguei o telefone e voltei minha atenção para a Emma ao meu lado.
— Emma, nos vamos pro hospital central, estão levando ele pra lá.— ela continuava estática. Logo os carros atrás de mim começaram a buzinar e eu segui viagem.
Acho que nunca corri tanto na vida como naquele dia, eu estava muito preocupada, porque por mais que eu não tivesse entendido muito bem o que aconteceu, Henry ser levado para o hospital e o incêndio já era algo para ficar apavorada, como Emma estava.
Assim que chegamos ao hospital, Emma saiu do carro correndo e eu a acompanhei, chegamos até a recepção e logo fomos informadas onde o pequeno estava, a passos largos seguimos até o quarto, e foi um baque quando passamos pela porta e vimos nosso garoto com o corpo cheio de fios, ligados a aparelhos, eu entrei em desespero, queria a todo custo saber do médico o que tinha acontecido, já que fisicamente ele parecia bem, busquei Emma com os olhos e ela parecia em estado catatônico, estava parada na porta do quarto e não esboçava nenhuma reação.
— Emma?— a chamei me aproximando. Mais não obtive nenhuma resposta.— Emma, fala comigo.— insisti, mais mesmo assim ela não dizia nada, assim que uma das enfermeiras passou pela porta, eu comecei a enche-la de perguntas, porém ela só me disse que o médico passaria no quarto e eu poderia tirar todas as minhas dúvidas.
Empurrei o corpo da Emma delicadamente até a beirada da cama, e ela encarou o Henry, levou a mão até sua testa fazendo um leve carinho, eu podia ver em seus olhos o tamanho do medo que ela estava sentindo, e só podia imaginar, pois compartilhava da mesma sensação, e duro você ficar na incerteza, sem saber se a pessoa que você tanto ama, ficará bem ou não.
Depois de quase meia hora de espera, o médico finalmente apareceu.
— Então doutor, o que aconteceu com ele? Ele vai ficar bem? — perguntei assim que vi o homem cruzar a porta.
— Bom o estado do garoto não é tão grave, ele chegou aqui no hospital acordado, porém estava confuso e com certa dificuldade de respirar, então achei melhor seda-lo até o corpo dele se recuperar. Eu não tenho certeza do que aconteceu, ele chegou aqui na ambulância, mais pelo que o médico do regate disse, ele inalou fumaça e acabou se intoxicando, vamos ver como ele vai responder ao tratamento com corticoides, e provavelmente amanhã já teremos a evolução do quadro clínico.
— Mais ele está correndo risco de vida?
— Não, o resgate foi feito de forma rápida, ele vai ficar bem, só não posso garantir que ele não vai ficar com nenhuma sequela...
— Sequela? — o interrompi.
— Sim, cerca de 80% das pessoas que sofrem esse tipo de intoxicação, desenvolvem alguma doença respiratória, mais ainda é cedo para sabermos se ele terá.
Depois de ouvir atentamente a tudo que o médico disse, ele finalmente saiu do quarto nós deixando assós, Emma ainda continuava em silêncio e aquilo estava me deixando apavorada.
— Emma? —Tentei mais uma vez, na esperança de que ela dissesse alguma palavra, mas continuei sem resposta, me aproximei e a puxei para um abraço que foi retribuído de imediato, ela se agarrou ao meu corpo, e depois de alguns segundos ela explodiu num choro compulsivo, lagrimas grossas molharam a minha blusa enquanto seus soluços ecoavam pelo quarto, eu também me permiti chorar naquela momento, eu sei que tinha que ser forte e ser o apoio dela, mas eu não consegui segurar. Ela acalmou-se um pouco, porém ainda estava abraçada a mim, ouvi ela murmurar algumas coisas, que a princípio não consegui entender, mais logo ela estava repetindo “a culpa e minha” e voltando a chorar.
— A culpa não foi sua Emma.— disse afastando meu corpo, para olhar seu rosto. — a culpa não foi sua.— beijei sua testa.
— Foi sim, claro que foi Regina, se ele não tivesse sozinho isso jamais teria acontecido.
— Não diga isso, nós nem sabemos ao certo o que aconteceu, como o incêndio começou, nós não sabemos de nada. Olha pra mim.— disse e toquei seu rosto com minhas duas mãos, fazendo com que ela me encarasse.— Você ouviu o médico dizer que vai ficar tudo bem, nosso garoto tá dormindo pois o corpo dele precisa se recuperar, mais logo logo ele estará de volta conosco, sendo o garoto mais espontânea e feliz que eu conheço.— mais uma vez ela agarrou-se a mim.
Depois de muita conversa, Emma ficou mais calma, porém em nenhum momento sequer ela quis sai do lado do filho. Passamos a noite velando o sono do garoto, e mesmo que o médico tenha dito que ele demoraria um pouco pra acordar, nós não queríamos deixá-lo sozinho. Emma e eu revezamos o descanso em uma única poltrona que havia naquele quarto. O dia custou a amanhecer e logo de manhã os indícios da noite mal dormida estavam estampados em nossos rostos.
No relógio marcava pouco mais das 6 da manhã, e depois de muito tempo em silêncio, a voz de Emma voltou a ecoar pelo quarto.
— O que vai ser da minha vida agora Gina?. Onde nós vamos morar? Eu não tenho a menor ideia do que fazer.— Disse com a voz embargada.
— Ei, eu sei que tudo parece muito confuso agora, mas as coisas vão se resolver, você sabe que pode contar comigo Emma, eu jamais vou abandonar vocês. Mais por agora você vai focar somente na saúde do nosso garoto, certo?— ela assentiu com um maneio de cabeça e o silêncio tomou conta do quarto novamente.
Por pior que a situação pudesse parecer, no fundo eu estava aliviada de saber que Henry não corria risco de vida, mas mesmo assim eu precisava saber o que tinha acontecido, como tinha sido o incêndio, se eles realmente estavam sem ter onde morar, porque até então estávamos no escuro.
Tentei fazer com que Emma fosse para minha casa, tomar um banho e descansar, mais como esperado ela se recusou a sair do hospital, então depois de ir até a lanchonete pegar um café para nós, a deixei com Henry no quarto e segui em buscas de informação.
Quando parei em frente ao prédio onde eles moravam, me assustei com a situação em que o mesmo estava, parece que pelo menos a metade do prédio havia se acabado em fogo, um pouco mais a frente reconheci o homem que era o síndico e me aproximei.
— Olá senhor, o que aconteceu aqui?
— Oi, olha foi uma tragédia, um vazamento de gás no terceiro andar, provocou o incêndio. Porém devido ao grande número de objetos o fogo se alastrou rapidamente, e pra ajudar o sistema de combate a incêndio não funcionou.
— Alguém morreu?
— Felizmente não, só tiveram dois feridos, a dona do apartamento que é uma senhora de 70 anos, e um garoto. Eu acho que ele não ouviu o alarme tocar, porque quando saiu estava com uns fones enormes na orelha. Nessa hora eu me chutei mentalmente e me senti até um pouco culpada, pois eu quem tinha dado aqueles malditos fones. — Inclusive você falou com a senhorita Swan, tem alguma ideia de como está o garoto?
— Ah sim, eu estava no hospital até agora pouco, ele está bem, porém está sedado pois pelo jeito inalou uma boa quantidade de fumaça.
— Sim a fumaça foi a pior parte, eu acredito que teria sido muito pior se fosse num domingo por exemplo, onde quase todos os moradores estão em casa.
— E como vai ficar a situação dos moradores, digo pra onde eles estão indo.
— Bom o seguro já foi acionado, mais a senhorita sabe que essas coisa demoram um pouco, a grande maioria das pessoas está indo para a casa de familiares.— assenti e me despedi do homem formalmente.
Dirigi para casa, e logo que passei pela porta dei de cara com Chica, logo eu estava abraçada a minha velha amiga, contando o que tinha acontecido a Henry e como eu não tinha a menor ideia do que fazer para ajudá-los.
— Menina, a situação é complicada, mas mais o importante é a saúde do garoto, os bens materiais depois eles conseguem de volta.
— Eu sei, mais eu fiquei tão chateada de ver aquele lugar completamente destruído, eu estava passando tanto tempo lá com eles, já considerava minha segunda casa.
— Te entendo menina, mas a nossa casa é onde estão as pessoas que nós amamos, você já contou isso para Emma? Pra onde eles irão?
—Sem dúvida eles ficaram aqui, o único problema vai ser convencer aquela cabeça dura da Emma.
Nós duas conversamos por mais algum tempo, e logo depois eu estava desfrutando de um banho morno,e eu não sabia que precisava tanto até a água morna bater em minhas costas.
Me sentia cansada, mais não com sono, acho que a adrenalina ainda estava presente em meu sangue, fora que eu também não queria ficar mais tempo longe dos meus amores.
Assim que sai do banho, vesti uma roupa um pouco mais confortável, prendi meu cabelo e já na porta para sair, abri minha bolsa tentando encontrar eu celular, acabei encontrando a caixinha com o anel, a encarei por uns segundos, e logo em seguida coloquei dentro da minha bolsa novamente.
— Essa pedido terá que esperar mais um pouco...Me contem se gostaram nos comentários.
Até o próximo 😘
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FRIENDS' LOVE - SWANQUEEN- FINALIZADA
FanfictionBonita, advogada de grande sucesso e rica porém infeliz, a única coisa na vida que Regina Mills nunca se deu bem foi no amor, passou a maior parte da vida focada em sua carreira e agora aos 33 anos sente um vazio imenso em sua vida. Em compensação...