FRIENDS' LOVE - SWANQUEEN- FINALIZADA

Capítulo 17

Voltei gente.

** Lembrando que tudo o que está nesse capítulo foi criado por minha mente, não entendo absolutamente nada sobre leis, então se alguem de vocês entender, desde já pessoa desculpa pelos erros.

Boa leitura ♥️

Regina

Como imaginei aquela noite perdi completamente o sono, girava na cama tentando entender o que tinha acontecido com o meu garoto. Percebi que o dia tinha amanhecido por conta da luz fraca que entrava pela janela, ainda faltava mais de meia hora para o despertador tocar porém não me contive acabei acordando Henry.

- Só mais 5 minutos Gina.- o garoto pediu com a voz manhosa, sorri a perceber que era idêntico a mãe nessa parte, mas logo o incomodo voltou.

Depois de muita insistência consegui acorda-lo, ele sentou-se na cama esfregando os olhos.

- Henry eu preciso conversar muito sério com você, e eu preciso que você me diga a verdade.- ele engoliu seco como se já soubesse o assunto.-Você não caiu no Jardim Não foi?- ele não me olhou nos olhos então tive a certeza.

- Eu cai no jardim Gina, já disse.

-Henry Você não confia em mim? Eu sei que tem alguma coisa de errado acontecendo e a gente só vai sair daqui depois que você me contar tudo.- o encarei com uma expressão séria.- O que aconteceu lá esse final de semana?, você não pode me dizer que não foi nada porque eu vi as suas costas.

- Eu cai na escada.

- Henry olha para mim. - quando ele levantou o rosto seu olhos estavam marejados.- Porque você está mentindo para mim meu amor? Como eu posso te ajudar se você não me fala a verdade.

- É isso que eu tenho que falar Gina, eu já disse.

- Não você tem que falar a verdade, o que sua mãe sempre diz sobre mentiras.

- Ele disse que se eu contasse o que aconteceu ele ia fazer o mesmo com você e com a mamãe, e eu não quero que ele machuque vocês.

- Foi o seu avô que disse isso?

- Sim, porque eu tinha que dizer pra mamãe que queria morar com ele, e quando eu disse que não ia falar ele bateu com a bengala no meu braço, e doeu muito e eu não consegui dormir a noite porque tava doendo muito, aí ele me levou no médico e mandou eu dizer que tinha caído no jardim.

- E essas marcas nas suas costas? - nessa hora ele já não conseguia mais conter as lágrimas e eu não estava diferente.

- Ele me empurrou e eu bati nos degraus da escada.- Se antes eu já não tinha ido com a cara daquele velho, agora eu só consegui sentir raiva dele.

- Vem cá.- eu o puxei para um abraço.- Nunca mais você vai na casa dele e nunca mais ele vai bater em você, eu prometo.- Ficamos cerca de uns dez minutos nessa mesma posição, Henry parecia não querer sair mais do meu abraço e eu não queria solta-lo, só de imaginar todo o abuso físico e psicológico que ele sofreu.

Durante esse tempo eu também pensei o que faria, pois aquele homem não ficaria impune de jeito nenhum.

- Henry, você sabe que nós somos amigos, eu amo muito você e não vou permitir que nada mais aconteça, nem com você e nem com a sua mãe, só que agora você tem que ser corajoso, nós vamos denunciar o seu avô para a polícia, você pode repetir tudo o que me contou?- Ele maneou a cabeça, e mesmo eu tentando passar toda a confiança do mundo, via o medo em seu olhos.

Minha primeira atitude foi ligar para a assistente social que estava acompanhando o Henry, não demorou muito para que ela aparecesse em casa, contei toda a história e depois do Henry confirmar tudo, ela me instruiu para o próxima passo, eu sabia exatamente como funcionava, mas queria fazer tudo dentro dos conformes pra não deixar nenhuma brecha para aquela crápula.