Oi amores, como vocês estão?
Hoje o capítulo está um pouco maior por ser o último.
Antes de qualquer coisa quero agradecer por todos os comentários, favoritos e visualizações.
Saibam que vocês fazem a diferença.
Muito muito obrigada mesmo.Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura ❤️
Regina
Bastou apenas duas horas de conversa para Emma e eu escolhermos Clara, ou foi ela quem nos escolheu, não sei ao certo.
Assim que saímos do pátio com as crianças, fomos conversar com a diretora do orfanato, ela foi bem sincera conosco, deixou claro tudo o que teríamos que fazer se quiséssemos mesmo adotar Clara.
— Vocês entendem que ela é uma criança com necessidades especiais, que o tempo dela é diferente das outras crianças, que ela tomara bastante do tempo de vocês.— Emma e eu assentimos.— Eu não posso simplesmente dar início ao processo de adoção, se no futuro vocês voltarem aqui pra me dizer que ela não atendeu as suas expectativas, ela já sofreu demais.
— Eu quero ser mãe de uma criança e não um robô.—também foi sincera.
— Bom eu vi que vocês tem um filho, como ele vai reagir a presença da Clara na vida de vocês?
—O Henry é uma criança muito carinhosa, e ficou muito feliz com a notícia que queríamos mais um filho, ele não será um problema. — dessa vez foi Emma que respondeu.
— Bom essa foi a primeira visita de vocês aqui, vocês me parecem decididas e eu fico feliz que a Clara vá ganhar uma nova família, mas para evitar qualquer tipo de surpresa eu vou dar o prazo de duas semanas e, nesse período eu vou pedir para que vocês acompanhem o dia a dia dela, no colégio, a interação com as outras crianças, as consultas com o psicólogo, eu quero que vocês participem da vida dela, e só depois disso é que vocês vão me dar uma resposta concreta e aí sim nós vamos iniciar o processo.— Emma e eu nos comprometemos ao pedido da diretora do orfanato, ela nos fez entender como esse primeiro contato faria bem para uma futura relação.
Assim que saímos da sala da diretora, fomos atrás de Henry que ainda brincava com algumas crianças no pátio, essas eram um pouco menores e ele contava histórias usando alguns fantoches, percebi que Clara não se juntou a eles, mais sorria de longe vendo os contos de Henry.
Emma e eu fomos até ela para nós despedir.
— Tchau princesa, nós vamos nos ver logo logo tabom? — Emma foi a primeira a falar e ganhou um abraço em seguida.
— Tchau Clarinha, fica bem tabom.— dei um beijo em Sua testa e também ganhei um abraço.
Henry se aproximou de nós, Clara, o olhou curiosa mas logo segurou sua mão em forma de cumprimento, uma criança extremamente carinhosa e já tinha passado por tanto.
(...)
— Será que nós vamos conseguir?— perguntei para Emma assim que nos deitamos na cama aquela noite.
— É claro que sim Gina, ela é uma criança como qualquer outra, só precisa de amor e cuidado, e isso nós temos pra dar.
— Eu tenho medo de não ser o suficiente Emma, e se acontecer como a diretora disse?
— Normalmente o que se espera de uma relação entre mãe e filho é o amor Gina, você é capaz de amar aquela menina, nós somos, e eu tenho certeza que esse amor será recíproco.— abracei seu corpo.— Não vamos sofrer por antecipação, a gente acompanha ela durante essas duas semana e só depois voltamos a falar sobre isso, tudo bem?— concordei sem dizer mais nada, Emma tinha razão, não podia tirar conclusões de algo que eu ainda não tinha vivido.
Zelena veio almoçar conosco no domingo e ficou feliz com nossa decisão, e também nos segredou que ela e Ruby estavam se conhecendo melhor. Emma botou uma carranca no rosto por conta do ciúme que sentia da minha colega de trabalho , mas não conseguiu manter por muito tempo, principalmente depois que Zel contou alguns detalhes do “pré-relacionamento” das duas.
As coisas em nossas vidas estavam fluindo bem, depois dos contra tempos que tivemos, eu podia finalmente respirar aliviada e, aquele ditado popular que diz “ depois da tempestade vem a calmaria” nunca teve tanto sentido para mim como naquele momento da minha vida.
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FRIENDS' LOVE - SWANQUEEN- FINALIZADA
FanfictionBonita, advogada de grande sucesso e rica porém infeliz, a única coisa na vida que Regina Mills nunca se deu bem foi no amor, passou a maior parte da vida focada em sua carreira e agora aos 33 anos sente um vazio imenso em sua vida. Em compensação...