🍪 4.5

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4 dias depois...

🍪Gabriel.

Anne estava melhor e teria alta amanhã, a policial e a detetive vieram interrogar Anne hoje.

Eu estava sentado na sala de espera, até que ouço alguém me chamar.

- Gabriel? - Era Yasmim. - Anne pediu pra você entrar.

Assenti e fui até o quarto dela.

- Oi, tô aqui. - Falei chegando perto dela.

- Eu preciso te contar... - Ela olhava pras mãos dela. - Quando eu fui sequestrada... a Júlia estava lá.

A Júlia não faria isso, ela é maluca, mas chegar a esse ponto...

- O que? Como assim? - Perguntei ainda confuso.

Ela me contou da visita da Júlia e de tudo o que Gustavo tinha feito. Minha raiva crescia mais e mais.

Abracei ela e ficamos um tempo assim.

- Desculpa... ter que te contar isso tudo, sei que é muito pra processar. - Ela disse baixo.

- Você não tem culpa. - Falei depois de nos separarmos do abraço.

6 dias depois...

Ficamos sabendo que a migração peruana, deportou Júlia e Gustavo e a polícia prendeu os dois. Gustavo por sequestro e lesão corporal, Júlia foi presa por ser cúmplice.

Eu e Anne estamos vendo até onde vamos indo. Nesse momento estamos na casa dela e resolvemos assistir um filme.

Ela estava fazendo a pipoca e eu fiquei no sofá, mexendo no celular.

- Aqui. - Ela me deu um balde de pipoca.

- Valeu. - Agradeci e comecei a comer.

Ela queria ver o filme do One Direction, This is us. Disse que queria relembrar os bons tempos. Sorri e apenas concordei.

Ela sentou do meu lado e deu play no filme.

Eu não estava prestando atenção no filme, ela decidiu deitar a cabeça no meu colo e eu fiz cafuné nela.

Depois de um tempo, eu ouvi o que pareceu um soluço e eu olhei pra baixo e ela estava chorando.

- Por que está chorando? - Perguntei e ela desviou o olhar pra mim.

- Eu nunca vou conseguir casar com o Harry. - Ela brincou e eu revirei os olhos. - Mas falando sério, eu adorava eles, fiquei tão triste quando deram disband.

- Entendi... - Falei mesmo sem entender essa admiração toda que ela sentia.

Ficamos mais um tempo assistindo e um celular começa a vibrar, e notificações não param de chegar.

Eu não prestei atenção com quem ela falava, mas vi um sorriso se formando em seu rosto.

- Ai, eu nem acredito. - Ela falou e se levantou rapidamente.

- Em que? - Perguntei tentando ler a animação estampada em seu rosto.

- A Mari vem pro Brasil daqui a um mês! - Ela comemorou.

- Quem é "Mari"?

- Marinette, ela é uma amiga francesa que eu fiz. Ela é patinadora profissional, e uma das etapas da competição dela é aqui! No Brasil!

- Nossa, que legal.

- Sim, pois é. Ela é a coisa mais fofa desse mundo, vou apresentar ela pra vocês.

- Tudo bem, quero conhecer ela logo. - Dei um sorriso.

- Ela também, eu falei dos meus amigos pra ela.

- Entendi...

- Vou comprar os ingressos, ela disse que já estão abertos pra compra. - Ela falou e foi pro computador.

Ela ficou um tempo lá e depois voltou. Sentou do meu lado e encostou a cabeça no meu ombro. Coloquei meu braço em seu ombro.

Ficamos em silêncio, mas não era desconfortável.

- Posso te pedir uma coisa? - Pergunto e ela olha pro meu rosto atenta.

- Se eu puder fazer, peça.

- Promete não me... deixar... de novo?

Percebi que a pergunta, de certa forma, impactou ela. Ela se aproximou do meu rosto e colou nossas testas.

- Me desculpa. Eu prometo. - Ela me deu um beijo na bochecha.

Quando ela ia se afastar, eu a impedi de levantar e beijei ela. Ela retribuiu calmamente. Coloquei uma mão em sua nuca e procurei puxar ela pra perto de mim, a distância entre nós sempre parecia existir, e eu queria terminar com isso.

Nos separamos por falta de ar.

- Acho que... nunca nos separamos, né? - Ela me perguntou e roçou seu nariz no meu.

- Nunca consegui esquecer de você... - Falei sinceramente.

- Você acha que... é tarde demais? - Ela me questionou e eu sabia exatamente o que ela perguntava.

- Nunca é tarde demais, Anne. - Minha voz saiu quase como um sussurro.

Ela me beijou novamente e senti sua mão em seu rosto, fazendo carinho de leve.

Ela sentou em meu colo e depois colocou a cabeça no meu ombro. Eu abracei ela e ficamos assim o resto da tarde.

Eu tinha certeza que nada podia nos atrapalhar agora, tudo que fariamos seria aproveitar a companhia um do outro. Sem Júlia, Gustavo e sem a distância. Eu amava aquela garota, e eu finalmente tinha ela devolta.

🍪🍪🍪

O livro está perto do fim, mas tem algumas coisinhas pra acontecer, então aguardem.

E só pra descontrair, já assistiram Outer Banks? Kakaka nem um pouco aleatória.
Bjs mores ❤❤💙

o retorno - 𝒈𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍 𝒈𝒐𝒖𝒍𝒂𝒓𝒕𝒆 [ 1° Parte COMPLETA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora