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Logo chegamos ao Monte Aslam que pelo que minha linda cabecinha inventou e criou a paranóia era uma grande caverna construída em volta da mesa de pedra partida.

Anya se sentia feliz ao ver que haviam sim resquícios de sua Narnia

Andamos até a entrada da gruta e os vário centauros que nos aguardavam se posicionaram lado a lado e levantaram suas espadas

- Senti falta disso- Edmundo disse ao meu lado

- É eu também.. - respondo os observando tentando encontrar alguns rosto familiar, mesmo que fosse em vão

Quando finalmente entramos na caverna que por sinal era muito mal iluminada, as poucas luzes que tinham eram de tochas nas paredes, pudemos ver vários outros seres trabalhando duro ali, andando de um lado para o outro fazendo armas, armaduras flechas....

Me aproximo de uma parede e sou seguida por Susana, haviam vários desenhos gravados ali e eramos nós! Somos nós nos desenhos, nossa história

- Pedro.. vem ca- o chamo sem tirar os olhos das gravuras e sinto ele se aproximar ao nosso lado com uma tocha na mão

- Any...esse é Arthur? - Edmundo estava um pouco distante de nós, provavelmente mais para o começo da história, vou até ele e o vejo pequenininho, com a idade que eu tinha quando vim pra cá ano passado.

Era a história de Arthur e eu finalmente saberia como foi desde o dia em que ele chegou até o dia de sua coroação e o dia que partiu.

Sinto a grande mão de Pedro em meu ombro e a aperto.

- Ele escolheu bem a herdeira.- disse ele

não sei se Pedro estava tentando se compensar pelo ciumes de mais cedo ou sei-la, mas ta dando certo.

-É a História de Nárnia- Caspian diz

- Onde estamos? - Lúcia pegunta

- vocês não sabem?-O principe pergunta confuso pegando uma tocha e acendendo e andando até outro canto da caverna

- Bom eu tenho uma teoria- digo andando atrás dele

Até que ele para e colocar fogo em um lugar cheio de lenha e tudo se clareou e a mesa de pedra partida estava ali

- É eu estava certa- digo baixo observando o lugar onde Aslam havia se sacrificado por nós.

Os outros pareciam muito surpresos e não os julgo, eu também ficaria se não tivesse criado a paranóia

Lúcia estava apoiada na mesa, observando os detalhes

- Acho que depende de nós agora- Pedro diz encarando a estátua de Aslam, como se conversase com ela mentalmente

Todos estavamos desconfortáveis com a chuva de lembranças sem saber muito bem o que dizer, Principalmente Caspian que não tirava os olhos de Susana

- Eu to com fome- digo andando de volta para a entrada- Vou comer algo

Saio e os deixo para trás, ando calmamente até encontrar Trumpkin

- Trumpkin! Estou com fome.. onde posso comer algo?

- Oh capitã, logo ali ha umas centauras com as comidas, Caça Trufas pode leva-la- Ele diz dando um cutucão no Texungo

-Oh grande guerreira! - o animal se apresenta- Muito Prazer

- O prazer é meu- respondo andando ao lado dele - já ouvi muito falar do senhor

- De mim? - Ele disse assustado

The Lost Crown- Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora