The Lost Crown- Pedro Pevensie

Nova Era

- Encolhe a barriga! - Lúcia gritava tentando fechar o ziper do vestido

- Lúcia ela tá grávida, não tem como encolher a barriga!- Susana gritava de volta terminando de passar meu batom

Com pouco de esforções conseguimos fecha-lo

-uau - Edmundo diz ao entrar no quarto. - Voce esta linda

Sorrio docemente e me viro para olhar sua roupa
-Voce também! Um Rei !

Lúcia e Ed riem com o comentário, já Susana acha que era tudo contos de fadas que deveríamos ter deixado para trás. Ela havia se esquecido. 

Me olho uma última vez no espelho, o vestido branco marcava minha barriga que crescia cada dia mais, o véu dourado caía ate o chão e se estendia. Susana e Lúcia usam vestidos dourados e vermelhos , exigência minha claro. 

Edmundo parecia emocionado 

- Ande logo senão eu vou chorar ! - ele diz rindo - puxa vida, minha pequena vai casar! 

- você é insuportável sabia? - Digo o olhando enquantro passava meu braço ao redor do dele

- É por isso que somos amigos - ed responde com um sorriso e uma lágrima nos olhos. 

Susana me entrega meu buquê de flores amarelas. 

As minhas flores amarelas.

E Lúcia segurava a cauda do vestido. Saímos do quarto e andamos até o carro de Edmundo. Pedro já estava na igreja junto com todos os outros convidados. Ele havia saído a um tempo com o marido de Susana e a namorada de Edmundo. 

Entramos no carro e fomos até a igreja em silêncio. Passei o caminho olhando pela janela e me lembrando de tod minha vida, desde o momento em que chegamos em nárnia pelo guarda-roupa, até nossa coroação e depois a coroação de Caspian. 

Ah Caspian.

A música soou e eu soube que era a hora de entrar, Edmundo me deu o braço e Susana segurou o vestido. Lú entrou na frente jogando pétalas de rosas no chão. 

Pedro estava estonteante de terno, o cabelo com a franja penteada para o lado e enquanto caminhava lentamente, vi ali o Pedro Pevensie, da cabine do trem. O Pedro Pevensie dos casacos peludos do armário. O Pedro Pevensie da espada e armadura cintilante. O Rei Pedro, o magnífico. 

Ele chorava e nem tentava disfarçar, seu sonho era uma família e aqui estavamos nós, a um passo de se casar e a seis meses se sermos pais pela primeira vez. 

Edmundo se despediu com um beijo na testa e foi se sentar ao lado das irmãs.

- Estamos aqui hoje, para celebrar a união dos dois humanos diante mim - O padre falava, a firmeza de sua voz me lembrava Aslam. - Pedro Pevensie e Anya Stuart, que agora serão Senhor e Senhora Pevensie....

Enquanto a cerimônia corria, Pedro e eu não parávamos de nos olhar, um encantado com a fisionomia do outro.

- Seus votos, Pedro - o Padre pede

-Bom, digamos que isso começou em uma situação chata de guerra... Em um trem para ser mais específico. Anya entrou sozinha e precisava de um lugar, por sorte minha cabine cabia mais uma. Pude jurar que assim que ela entrou eu me apaixonei. Era só uma criança de quinze anos  e ela de quatorze, mas foi ali que eu soube que casaria com ela - Pedro diz com uma lágrima escorrendo - Passamos muita coisa um do lado do outro, se eu fosse contar tudo demoraria muito e ainda sairia como mentiroso... Anya Stuart, o que posso dizer dela...Ela é o amor da minha vida, ela é a razão da minha felicidade e não sei quem seria Pedro Pevensie sem ela. Eu te amo