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Saímos para treinar um pouco, um centauro disse que seria bom treinar com outras pessoas, eu não podia me garantir só com troncos.

Susana e Lúcia estavam nos alvos de novo, e eu estava ao lado delas apenas observando. A pontaria de Su estava cada vez melhor, já a de Lúcia, bom, não erra nunca.

- Você devia tentar- diz Susana me entregando o Arco e a aljava de flechas

- É, pode ser legal- Digo me levantando e segurando o arco.

Miro no alvo, seguro a respiração e solto a flecha. Um barulho oco faz com que eu soltasse a respiração, havia acertado em cheio, a milímetros de distância da adaga de Lúcia, sorrio vitoriosa e entrego a arma de volta para a dona

- Você é melhor com o arco do que eu... acho que vou arrumar uma espada- brinca a mais velha nos fazendo rir

- Any, você devia mostrar oque faz com a espada, olha lá- Lúcia diz apontando para uma parte mais afastada onde alguns centauros duelavam entre si, concordo com a cabeça e saio andando até lá.

Puxa eles são muito bons, cogito a possibilidade de desistir e voltar para os alvos. Não Anya, você não pode amarelar. Vejo Edmundo perder a batalha então me meto no meio da roda

- Aí, será que eu posso tentar ?- Pergunto para Chiron o Centauro com duas espadas, ele ri debochado da minha cara

- Não quero machucar a nossa soldadinha

Oi? Soldadinha? Sinto o sangue subir a cabeça e em um golpe rápido o desarmo e coloco minha espada em seu pescoço

- eu não me importo em me arranhar- Respondo rindo séria

- Ta bem então- Cripstan concorda e parte pra cima de mim

Só podia se ouvir o barulho de metal entrando em contato com metal, ele era mais forte do que eu então tentei focar em me defender ao invés de atacar. A espada parecia muda, estava começando a entender oque ela queria sem ter que me falar.

Depois de tanto me defender, tomei iniciativa e parti pro ataque. Cripstan parecia surpreso, mas logo revidou, a luta acaba quando minha espada estava direcionada ao pescoço do centauro.

Eu não iria machuca-lo, mas ele entendeu que havia perdido.

- É.. a soldadinha é boa- Ele diz rindo e se curvando em reverência.- Foi uma honra, Guerreira.

- Obrigado Cripstan - Respondo rindo e o abraço de leve.

- Nem pense em fugir... Sua batalha não acabou- Diz uma voz vindo de trás de mim, era óbvio que eu reconheci imediatamente, então encravo minha espada no chão de grama, levanto a mão para pedir um minuto, jogo a cabeça para frente e amarro meu cabelo em um coque desajeitado. Depois, sem o menor aviso, puxo a espada e ataco meu rival que se defende rapidamente.

Pedro era bom nisso, a espada em sua mão se movia com tanta velocidade que era quase impossível de prever os movimentos dele. Consegui me defender de todos os golpes que me foram lançados.

A batalha duraria muito tempo, pois aparentemente nem eu nem Pedro estavamos dispostos a se render.

o barulho dos metais se encontrando faziam um pequeno zunido no meu ouvido.

Pedro faz mas um ataque, mas consigo desviar me espada e o encurralar.

Sua espada estava no meu pescoço e a minha no dele, haviamos empatado. Apesar da luta ter terminado nenhum dos dois ousou se mexer, ficamos apenas parados ali, se encarando, com o metal gelado no pescoço. Até que Edmundo resolve dar sinal de vida

The Lost Crown- Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora