DEZ

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Bom dia, amores!

Obrigada por todas as mensagens de carinho. 

Hoje tem capítulo novo para vocês. Espero que gostem!


 SNAKE

Alana ofegava, nervosa, mas sabia controlar suas emoções. Entramos em um jogo excitante de insinuações que nos conduzia rapidamente para um lugar inapropriado para amadores. Proibido, secreto, e muito perigoso.

Se ela queria me enlouquecer, fodidamente estava conseguindo.

— Eu sou do tipo que aprende rápido. — Sua voz exalou sexo. Meu pau quase gemeu em antecipação pelo que estava por vir.

— Sem regras? — indaguei sugestivamente.

— E sem palavras de segurança. — Ela lambeu os lábios, sorrindo como uma verdadeira puta de quinta categoria. Maliciosa pra caralho.

— O que o homem que tiver você de quatro e louca para ser fodida, pode esperar, Alana?

Sua mão soltou a minha para correr livre sobre o zíper frontal do macacão preto que eu queria rasgar com os dentes. Seus olhos cravados nos meus enquanto os dedos delicados puxavam o pequeno gancho de metal poucos centímetros para baixo, expondo mais dos seios fartos.

Como um tarado filho da puta, acompanhei o movimento e me deliciei com a visão limitada dos dois montes pálidos. Imaginei como seriam seus mamilos e como ficariam depois que eu os marcasse.

— Depende das lições que ele vai me ensinar. — Sua mão escorregou até o meio das suas coxas. — Eu disse que sou inteligente e gosto de aprender coisas novas.

Minha visão havia sido bloqueada pela mesa, o que fez meu tesão duplicar por conta da situação. Ainda que fosse a área reservada do restaurante e eu tivesse dado a ordem para que o garçom não voltasse, estávamos em um local onde qualquer pessoa poderia nos flagrar.

— Direta, corajosa e uma boa aprendiz. Eu poderia dizer que é perfeita para mim se soubesse quais são seus limites.

Foi como se a minha afirmação tivesse quebrado o encanto. Alana endireitou o corpo, sua mão retornou para cima da mesa e seus olhos se estreitaram.

— Acho que fiz uma avaliação errada sobre você. Por favor, me perdoe.

— Por que está dizendo isso? — Avaliei seu comportamento, excitado e irritado com a sua mudança repentina.

— Não precisa fingir para mim — ela disse, indiferente.

— Quem disse que estou fingindo?

— Não está?

— Um homem como eu precisa de garantias, Alana.

— Bom, uma mulher como eu precisa de muito mais, Snake.

— Do que você precisa?

— De um homem que reconheça minhas necessidades sem que eu tenha que implorar por elas.

— E você pensou que eu poderia ser esse tipo de homem?

Jogar pesado e encurralar Alana era o único jeito de confirmar se ela, de fato, havia descoberto o meu disfarce e, principalmente, tinha certeza que queria continuar jogando.

Aquele era o meu universo paralelo, invisível para todos que não estivessem preparados para entende-lo ou aceita-lo. Muitos temiam, outros fingiam que não existia, e tinham também os curiosos, mas somente os amantes da prática se arriscavam pelo caminho sem volta da dominação e do desejo de ser dominado.

SNAKE - Meu Inferno Dourado (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora