DEZESSETE

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Boa tarde, amores!

Essa semana tem DOUBLE!

SNAKE já está completo na Amazon!!!



ALANA

— O que você está fazendo aqui?

— Se tivesse atendido minhas ligações, saberia que eu viria te buscar para jantar comigo.

Olhei para os lados, agradecendo mentalmente por estarmos sozinhos na porta da escola. A conversa com a fisioterapeuta de Angus acabou se estendendo mais do que eu esperava e quando percebi já passava das seis e meia da tarde.

O funcionário da empresa de segurança nem fez questão de esconder sua felicidade ao me ver saindo com uma hora de atraso, fechou o portão apressadamente assim que passei por ele, e ativou o alarme logo em seguida. O homem parecia ansioso, já que a escola era sua última parada antes de preencher todos os relatórios e encerrar o expediente.

— Não posso. Eu preciso ir para a casa. Meu pai está sozinho e...

— Sua vizinha já está lá. Ela disse que pode cuidar dele até você chegar.

A voz dura e autoritária me obrigou a encarar Snake pela primeira vez, desde que atravessei o portão e dei de cara com ele montado no monstro prateado de duas rodas que, aliás, parecia uma extensão do homem lindo e tatuado com um olhar penetrante e ardente, que me olhava como um predador faminto, como se fizesse parte do seu corpo.

— Eu tenho um compromisso amanhã bem cedo, é melhor...

— Alana, nós vamos esclarecer como vão ficar as coisas entre nós durante o jantar. Depois eu vou te foder, porque meu pau duro há mais de seis horas, mas não precisa se preocupar. Você vai estar na sua cama antes da meia-noite. — Ele estendeu o capacete na minha direção. — Sobe logo, antes que eu perca a paciência.

Um tremor percorreu meu corpo dos pés à cabeça.

O homem vestindo jeans desbotado, camiseta preta, jaqueta de couro com o desenho de uma pantera, calçando botas militares, cabelos presos em um coque, falando comigo como se fosse meu dono e me olhando friamente, nem de longe parecia o mesmo que havia me levado para jantar na noite anterior.

No entanto, bem à minha frente, estava o Dominador que me levou à loucura durante um passeio em sua montanha russa devassa e particular. Snake jogou como um verdadeiro mestre e mostrou o lado da sua personalidade que somente as privilegiadas conheciam.

Felizmente, ele havia me incluído no seleto grupo.

Segurei o capacete, mas antes que conseguisse colocar na cabeça, Snake agarrou meu pulso e me puxou para ele, com força. Um braço forte circulou minha cintura ao mesmo tempo que uma mão envolveu minha nuca, imobilizando meu corpo contra o dele.

— Nunca mais desligue o telefone na minha cara. — Ele mordeu meu lábio inferior até que o gosto metálico de sangue alcançasse sua língua. — Quando eu te ligar, atende a porra do telefone. — Sua boca deslizou até o queixo, onde mordeu com mais vontade. Snake não estava com raiva, ele estava irado. — E o mais importante, nunca mais fique sozinha com Marshall em um mesmo ambiente. — Depois de chupar e beijar os locais marcados por seus dentes, sua língua percorreu a curva do meu pescoço e alcançou o lóbulo direito. — Eu gosto de uma putinha safada e atrevida na minha cama, mas não gosto de uma cadelinha birrenta que me ignora. E você me ignorou quando não atendeu minhas ligações.

SNAKE - Meu Inferno Dourado (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora