Onze

633 136 40
                                    

Boa tarde, amores!

Nem todo dia é dia bom, né? 

Perdoem meu sumiço, mas já vou avisando que para compensar minha ausência, hoje e amanhã teremos DOUBLE, ok? 

Então... vamos ao que interessa, certo? 

Boa leitura!!!


ALANA

Meu corpo estava quente, ou melhor, fervendo.

Ouvir os ruídos que saiam estrangulados da boca de Snake, aumentava o alagamento na minha calcinha. Apreciar aquele homem gostoso se masturbando na minha frente despertava um desejo irresistível a ponto de me causar sufocamento.

— Estou tão duro que poderia gozar só de olhar para você, pequena.

— Seria uma grande honra se o senhor permitisse que eu lhe desse prazer com a minha boca.

— Não tenho dúvida disso. — Ele se ajeitou na cadeira, guardou seu enorme pau e fechou o zíper. — Mas você vai aprender que só terá uma exibição pública quando provar que merece a minha confiança, e eu não pretendo ser gentil ou bondoso com uma cadelinha safada capaz de contar qualquer mentira para ter o meu pau. Está ouvindo?

— Sim, senhor.

— Ótimo. Agora venha aqui — ele ordenou.

Engoli seco diante da sua expressão dura.

O homem que me encarava sem demonstrar qualquer emoção, nem de longe era o que há alguns minutos parecia estar se divertindo e até gostando da minha companhia durante o jantar. Contudo, meu corpo e minha mente agradeciam pelos dois machos distintos que se revezavam em um mesmo corpo.

Eu me levantei e fui até ele, parando à sua frente. Snake segurou por trás dos meus joelhos me posicionando de costas para a porta e me encaixou entre as suas pernas.

— Sua boceta está molhada? — perguntou, severamente. Seus dedos deslizavam em minhas coxas, para cima e para baixo.

— Sim... — sussurrei, apoiando as mãos em seus ombros para manter o equilíbrio.

— Eu mandei você me tocar? — Deu um tapa forte na minha bunda. Dei um pulo e soltei um gritinho, mais pelo susto do que pela dor.

— Me desculpe.

— Vamos sair daqui ou eu vou acabar perdendo a cabeça — rosnou, impaciente.

Snake se levantou, empurrando a cadeira para trás com força e me arrastou para fora. Sua irritação repentina me assustou. Minhas pernas estavam tão molengas, que eu mal conseguia acompanhar seus passos.

O movimento do restaurante havia aumentado e quase todas as mesas estavam ocupadas, mas ele parecia transtornado demais para reparar nos olhares inquisidores lançados em nossa direção.

Candice abaixou a cabeça quando passamos por ela, mas não saberia afirmar se a reação da recepcionista era consequência da situação constrangedora de horas antes, ou puro medo do grande homem que fazia questão de mostrar sua aura de poder e indiferença perante todos os seres insignificantes ao seu redor.

A BMW estava estacionada na única vaga do estacionamento para clientes do restaurante que possuía cobertura. Snake acenou com a cabeça para o seu amigo e pegou no ar, a chave do carro que ele arremessou. Destravou o alarme, abriu a porta do passageiro e esperou que eu entrasse para fechá-la e tomar o seu lugar no assento ao meu lado.

SNAKE - Meu Inferno Dourado (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora